Poemas : 

Banzo

 
Ora,
essa melancolia fraudulenta
e esse poeta embuste se esbarram
e esvaem-se na madrugada
tão desconexos quanto esses versos

A chuva molha o teto
e goteja na alma do poeta:
existe uma certa dose de ironia nisso
como se a madrugada precisasse de companhia

O alvorecer se demora pelos relógios
solitariamente angustiado
desejando nunca precisar chegar

O sol também deseja se atrasar
assim como o sono que ainda não chegou

e a rotina? Ah, ela esmaga o que nos resta...




Jeferson

 
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Jdcc1
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