Poemas : 

Banzo

 
Ora,
essa melancolia fraudulenta
e esse poeta embuste se esbarram
e esvaem-se na madrugada
tão desconexos quanto esses versos

A chuva molha o teto
e goteja na alma do poeta:
existe uma certa dose de ironia nisso
como se a madrugada precisasse de companhia

O alvorecer se demora pelos relógios
solitariamente angustiado
desejando nunca precisar chegar

O sol também deseja se atrasar
assim como o sono que ainda não chegou

e a rotina? Ah, ela esmaga o que nos resta...


Jeferson

 
Autor
Jdcc1
Autor
 
Texto
Data
Leituras
237
Favoritos
4
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
44 pontos
0
6
4
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.