À medida que o sol pinta o céu com as suas pinceladas douradas, os raios de luz acariciam suavemente o mundo ao despertar.
A mãe natureza, no seu bocejo matinal, cobre as árvores com uma sinfonia de sons e sorrisos.
Os galhos dançam ao ritmo do vento, como se fossem notas musicais escritas pela própria natureza.
Os animais unem-se a essa orquestra, cada um com o seu papel único num terno burburinho.
O canto dos pássaros ecoa nas copas das árvores, enquanto os insetos zumbem em harmonia.
É um cortejo sinfônico melodioso e duradouro, uma sinfonia que desperta os talentos musicais escondidos em cada criatura.
Nessa melodia da natureza, os sentidos são despertados e o véu tímido da sensibilidade destapa-se ali numa promessa avassaladora.
Cada nota tocada por essa orquestra invisível envolve-me em sensações inebriantes.
É como se mergulhasse numa viagem apetecível e demorada, onde cada som me conduzisse a um estado de encantamento e contemplação.
Fecho os olhos e deixo que esses sons me envolvam completamente, permitindo que cada acorde desperte emoções profundas e me transporte para um estado de conexão com o mundo ao meu redor.
É uma experiência única, onde a música da natureza me convida a desacelerar, a apreciar a beleza que me cerca e a reconectar-me com a minha própria essência.
Que esta sinfonia eterna continue a presentear-me com momentos de encantamento e me lembre da infinita beleza e harmonia que a natureza nos oferece diariamente em gratidão.
Alice Vaz de Barros
Alice Vaz De Barros
Re: A mãe natureza, no seu bocejo matinal
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