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O Poeta Simbolista(Sketch 16)

 
O Poeta Simbolista. Sketch 16

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A cena se passa em São Paulo, no ano de 1890.





Cena Única



Uma confeitaria elegante no centro de São Paulo. Ela está com movimento médio. Nem muitas pessoas, nem poucas. Em primeiro plano está um homem vestido elegantemente chamado Raul e ele está conversando com uma mulher alta, de cabelos escuros chamada Alice.




Alice- Raul, Raul, você tem estado muito insatisfeito...


Raul- Claro, o Simbolismo não tem nenhum apelo popular entre as massas.



Alice- É compreensível... É uma arte mais intimista, mais complexa, as pessoas acabam se desinteressando.




Raul- Os críticos nos chamam de decadentes. DECADENTES.



Alice- Os críticos também não entenderam o Romantismo.



Raul- Os críticos melhores dizem que é uma extensão do Romantismo.



Alice- E realmente é?



Raul- Sim, os românticos e simbolistas se confundem em muitos aspectos.



Alice- O Simbolismo realmente vai entrar para a História, meu amigo.




Raul pega nas mãos de Alice efusivamente.




Raul- Você acha realmente isso?



Alice(sincera)- Oh, eu tenho certeza disso!




Raul(mudando de assunto)- Você vai pedir agora?



Alice- Vou ao banheiro primeiro. Me espera? São apenas cinco minutos.



Raul- Não demore.




Alice levanta da mesa e sai pela esquerda. Se passa cinco minutos e Alice volta.




Alice(senta na cadeira)- Podemos pedir.




Raul faz um gesto para o garçom se aproximar. O garçom se aproxima com um pequeno bloco de notas e com isso o pano desce.

 
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lud
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