Nas manhãs ensolaradas,
onde sombras dançavam,
o vento sussurra segredos
e o mundo desperta com um sorriso.
A luz, como uma pintora divina,
colora o céu com tons de rosa e ouro,
e a vida, que é uma metonímia,
ecoa melodias de esperança e amor.
Mas, como um rio que flui,
a existência nos leva a lugares desconhecidos,
onde a dor e a alegria se entrelaçam,
e a alma se desnuda, como uma árvore em outono.
E, no entanto, é nessa jornada
que descobrimos o sentido da vida:
não em destinos ou chegadas,
mas em cada passo, cada respiração,
a cada batida do coração.
Pois a vida é um poema
escrito com lágrimas e sorrisos,
e cada um de nós é um verso
que se entrelaça com os outros, em uma sinfonia divina,
díspares, dispersos,
unidos pelo poema da Vida!
Gyl Ferrys