Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 25/03/2025 21:57 Atualizado: 25/03/2025 21:58 |
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Mais um poema extraordinário, como já nos habituou. Uma celebração da solidão enquanto espaço de luta corpo a corpo, cujo adversário somos nós próprios, em busca de dignidade, entre momentos de mágoa, desamparo e aviltamento. E assim se vai aprendendo que os pecados são sempre originais, marcas de um destino que não perdoa àqueles que arriscam penetrar dentro de si mesmos, esses "sítios mortais" que tanto nos atraem e amedrontam. |
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Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 29/03/2025 10:59 Atualizado: 29/03/2025 10:59 |
Membro de honra
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![]() Apenas e só.
Esse teu diálogo com as palavras torna-se sublime por criares, para alá do narrador, mais dois personagens que, de certa forma, funcionam como um eco de ideias que se distribui pelo texto com uma fluidez ímpar e junta as três vozes através da forma peculiar como usas a rima, estonteante até! Uma suavidade desconcertante e uma morbidez sedutora. |
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