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Soneto: Doce Chia do Silêncio.

 
 
Na direção do horizonte do silêncio,
Onde o vento tece histórias não contadas,
A alma se eleva em doce alento,
Entre sombras de luzes, tão delicadas.

Vi a vida pintando seus tons de arco-íris.
Cores que se esvaem, mas nunca morrem.
E os bichos, em segredo, falam ao céu.
Num idioma que só os próprios entendem.

A estrada é longa, mas o cansaço é breve.
Porém, a cada pausa, o peito alivia-se.
Quando o coração é sereno, a Deus se eleva.

Mais leve que a brisa, mais doce que a chia.
E no ar, só está um grito sem voz:
O meu próprio silêncio, a cantar a vós.


 
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lsterreza
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