Tenho vasos à janela
muitas, variadas flores…
Uma ave tagarela,
pintada de mil cores.
Entre folhos, cortinados,
rendas e estampas,
frutos adocicados…
mármores e plantas.
Dentro, uma grafonola
toca sem parar:
vão a caminho da escola
as crianças a cantar.
Com elas, o sol da manhã,
leva-as ao seu destino.
Não há aqui esperança vã,
seus olhos são o caminho.
Nem tréguas nem indulto,
quem do futuro tem medo.
De jovem a adulto,
chega-se sempre cedo.
Jorge Humberto
14/05/2025