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Divago VI

 
Ao cair da noite,
Vulgar como as demais,
Duas estrelas que se apagam
Qual luzes de pirilampos
Que voam em deleite
Juntos a dois ou mais.
Eles que nunca param,
Que competem com os candeeiros
Desarrumados em desertas ruas,
Como velas negras acesas
Num efémero jantar romântico…
A dois.
Sonhos reais de ninfas nuas,
Resplandecentes belezas
Agora com semblante pacífico,
Com lágrimas soltas… depois!
Depois de tudo… depois de nada,
Neste infinito que não existe
Iluminado pela luz que não se vê
Num longínquo grito de dor.
Mãos de fada
De uma África que não desiste,
Livro da vida que não se lê,
Mas sente… como sente o amor.

A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
gil de olive
Publicado: 18/05/2008 18:43  Atualizado: 18/05/2008 18:43
Colaborador
Usuário desde: 03/11/2007
Localidade: Campos do Jordão SP BR
Mensagens: 4838
 Re: Divago VI
Que bonito ficou esse texto!Deu alegria de ler.


Enviado por Tópico
Carolina
Publicado: 18/05/2008 18:45  Atualizado: 18/05/2008 18:45
Membro de honra
Usuário desde: 04/07/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3422
 Re: Divago VI/Alentagus
Poema com versos bem encadeados, bem
ritmados, impregnados de romantismo,
próprio de seres sensíveis.
Gostei dessa nostalgia, confesso!

Parabéns

beijos


Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 18/05/2008 19:15  Atualizado: 18/05/2008 19:15
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Divago VI p/ Alemtagus
Querido poeta

Estas tuas divagações
são como elixir para
a alma e coração..


Beijinhos no coração


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/05/2008 19:31  Atualizado: 18/05/2008 19:31
 Re: Divago VI
Gostei.Parabéns. Abraço

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