Poemas : 

O Culto da Morte

 
De que vale chamar a morte
Aquela que já está marcada
Que serve como suporte,
Que já não vale nada
Apenas um passaporte
Para a vida desejada.

Sem paraíso ou inferno
Um fado que é sempre o mesmo,
Seja Verão ou Inverno,
Fim com que sempre cismo.
E esse Deus que é falso terno
Num baralho de egoísmo.

Outra missa que se reza,
Mão sobre um livro dito sagrado
Qual predador sobre sua presa.
Ouvir a mentira Do tão esperado,
Vela de promessas acesa…
Memória lembrada de mais um finado.

O que escrevo não é heresia
São as palavras em que penso.
Jamais irei a uma eucaristia
Enquanto me durar o bom senso,
Continuarei sim a escrever poesia
Que flui ao queimar incenso.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Marília L. Paixão
Publicado: 25/04/2007 13:51  Atualizado: 25/04/2007 13:51
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 Re: O Culto da Morte
direto e aberto!