Poemas : 

nas arestas

 
à janela deste Universo tão paralelo ao meu
anseio pela minha chegada

a azáfama tem mescla em tons de um olhar
não sei se o meu

é difícil ver
pela madrugada difusa
enquanto escorre um tempo em sons " bate.bate
"
desenha contornos de um qualquer poema
que pode ser em tons rosa
carvão em fogueira
ou sobre a formação do gelo
do glaciar dos teus braços num aperto apertado

sentir o desejo imperfeito
desta miserável ampulheta

num súbito a janela fecha
e a porta sempre esteve aberta

(parece.me)

tive medo

pudesses tu entrar


" An ye harm none, do what ye will "

 
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HorrorisCausa
 
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