à janela deste Universo tão paralelo ao meu
anseio pela minha chegada
a azáfama tem mescla em tons de um olhar
não sei se o meu
é difícil ver
pela madrugada difusa
enquanto escorre um tempo em sons " bate.bate
"
desenha contornos de um qualquer poema
que pode ser em tons rosa
carvão em fogueira
ou sobre a formação do gelo
do glaciar dos teus braços num aperto apertado
sentir o desejo imperfeito
desta miserável ampulheta
num súbito a janela fecha
e a porta sempre esteve aberta
(parece.me)
tive medo
pudesses tu entrar
" An ye harm none, do what ye will "