Minha alma é como chama
O som da cachoeira me chama
Essa água-profundeza
Me chama e me apaga
E reacendo denovo
Nessa melodia da vida
Que se refaz fluida
A cada dia, nova brasa
E o fogo de hoje
É o jogo do agora
Com a colheita de outrora
E nesse voo de horas
Não passarei distraído
Melhor a glória
Do servo que sou
Que a do “rei”
Que a preço caro
Me auto-enganei
Por não aceitar
Minha própria história…