Poemas : 

MÁQUINA DE MIAR

 
Tags:  desprezo    miados  
 
Os miados vinham
De um monte de pelos pretos.

Parecia um pedido de clemência,
Por ter invadido um mundo em demência.
Por ter ficado só,
Muito só,
Num lugar sem referência.

Levei comigo
Aquela máquina miadora.

Hoje é meu insano despertador,
Não tem hora para me acordar.
Dispara nas horas mais ingratas...

Não há como controlar o seu falar!
Desde pequena é tagarela
No falar dos gatos,
A minha pequena Chiquinha.



 
Autor
Frederico Rego Jr
 
Texto
Data
Leituras
1059
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Julio Saraiva
Publicado: 01/07/2008 12:34  Atualizado: 01/07/2008 12:34
Colaborador
Usuário desde: 13/10/2007
Localidade: São Paulo- Brasil
Mensagens: 4206
 Re: MÁQUINA DE MIAR p/Frederico
o poema, que parecia ser rude, com uma porrada no final, é de extrema delicadeza. coisa de quem sabe conduzir e manejar o verso.com rara sensibilidade.

abração, companheiro,

júlio

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2008 13:00  Atualizado: 01/07/2008 13:00
 Re: MÁQUINA DE MIAR
PaZ!!!

Lindo poema! Adoro os versos:

"Hoje é meu insano despertador,
Não tem hora para me acordar.
Dispara nas horas mais ingratas..."

A sua Chiquinha parece a minha amiga Boneca! São autênticos alarmes! ^^ Um belo poema...

Bjs e até tempos!!!