Prosas Poéticas : 

1ª guerra mundial

 
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Nestas trincheiras marcantes, ouvimos o som da morte, está distante e tão perto, até á distância de um bala que acaba com uma família perfeita.
As balas caem como a chuva em pleno Inverno, incessantes, apenas não ferem mas desgastam a alma.
E os bombardeamentos, ás nossa posições como campas de improviso, caem como demónios na terra ou saem da própria terra, matando grupos de soldados que pensam combater pela sua pátria, a cada passo para conquistar novos territórios.
Os lança chamas queimam as máguas com o calor do interior da terra e as metralhadoras distribuem tragédias.
e no meio desta confusão ainda têm a lata, de mandar-nos cartas de familiares já que é apenas tempo queimado pois qualquer dia morreremos neste horror.

Tornamo-nos escravos da guerra, nem homens livres nem máquinas.Apenas coisas!
A lama do campo de batalha arrasta-nos a vontade e cada nazi abatido fica o desabafo de revolta como selvagens cães á solta.
Mas apesar dos esforços dispendidos e dos milhões de mortos, cada batalha ganha, é uma batalha perdida, inspirada pelo cheiro corrosivo a carne queimada e putrefacta e o arrependimento pelas nossas açcões!
Perdoa-me Deus!

Lutamos por uma pátria capitalista, onde o dinheiro sujo vale o mesmo que 10 000 vidas,
enquanto factura-se milhões á custa de desgraças.
Mas, no fim, somos amarrados pela mesma realidade, todos os dias.

No entanto, o que mais me custa é ser recordado, no meio daquelas enormes homenagens.
O meu nome escrito por entre os milhares de heroís, sem uma única singular homenagem.


 
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deep felling
 
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