Sem grande alarido os olhos ficam sérios, parados na voz da pausa que o pensar obriga a olhar. Os beijos que trazia guardados no bolso do colete, gelaram de estranhos sentimentos. Amaram, odiaram, ansiaram sempre ainda que muito doídos salgassem. O sonho da lapela perdeu a cor dos sorrisos, e os sorrisos anoiteceram glaciados e dor, flamegados. À frente do corpo, a tão amada musa do viver jantava outros amores, novos amantes... Não o havia visto chegar, não o viu partir, jamais lhe tornou não mais o viu voltar!