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Procuro a Primavera

 
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A Oeste nada de novo
O que vejo em meu mundo
É a diferença do ser
No momento em que a Lua
Está virada para o coração desarmado.

Soprado para o esquecimento
A perda é de voltagem e meia
No meio do mundo perdido
Da pobreza do ser, do fado rasgado,
Em olhos tristes, de tranquilidade em vão.

Navega e esquece os sons
Do mar, da esfera celeste, dos seres,
O silêncio é narrador do tempo
E o fantasma é monarca do espaço.

Afinal quatro paredes caiadas
Não nascem com vontade
Para erguer por entre os destroços.

Nascem se o ser sentir
Algum chakra presente
De sentimento libertino em prisões
Impostas pelo pensamento de não agir.

Solidão é mão de mãe
Sem chuva ou sem amor,
A terra seca não produz
E a verdade é só em diferente ser.

Procuro um sorriso
Procuro um fio de algo de companhia
Procuro o sabor da alegria
Procuro a vida a dois
Na casa da luz em coração reparado
Sob um sol de primavera...


P de BATISTA

 
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Batista
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Enviado por Tópico
Verdade
Publicado: 31/03/2009 22:12  Atualizado: 31/03/2009 22:12
Participativo
Usuário desde: 16/03/2009
Localidade: Lisboa
Mensagens: 45
 Re: Procuro a Primavera
As respostas...
estão dentro de nós!!!
Bjs.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2009 22:27  Atualizado: 31/03/2009 22:27
 Re: Procuro a Primavera
A procura é incenssante...
mas é agora o momento, sim, de adubar as semenntes que lançadas à terra, darão frutos, quando o sol se espraia pelas encostas...
A dança dos 4 elementos acontece, aos sons de uma sinfonia cósmica

Gostei muito de o ler neste poema

Bjs
Dolores

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 31/03/2009 22:53  Atualizado: 31/03/2009 22:53
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: Procuro a Primavera
Quem procura (com insistência), sempre encontra.

Belíssimo poema.

Abraço