Poemas : 

Cria – dor

 
Entre os cinzentos
das esquizofrenias
dos rituais medonhos
da astúcia sociedade
onde passar,
é um mero acontecimento
lavram rasgados oponentes.
Há uma linha ténue
trajada de azulão.

Escapam risos
memórias sustidas
e um olhar melancólico
meio aspergido
curvado ao tempo
assumindo um corpo
perdido pelo chão
dessa tua passada incolor.
Entre cinzas caminharei.

Nas águas da liberdade
beberei as riquezas
profanadas
e no tédio azulão verdade
me deitarei resignado.



Escrevo…para libertar as personagens que não consigo Ser!
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http://catalogoluademarfim.blogspot.pt/

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Autor
Paulo Afonso Ramos
 
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Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 02/07/2009 21:57  Atualizado: 02/07/2009 21:57
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Usuário desde: 09/05/2008
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Mensagens: 11253
 Re: Cria – dor
Um poema criado na dor e no amor.
Gostei em special do final.

Beijos