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José António Antunes
É noite
É noite. O breu esmaga os olhos de chofre pelo chão. Um jardim de violência agoira os lugares vag...
em 01/07/2008 20:58:51
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José António Antunes
Ventos
O vento na rua, a dobra das esquinas nodosas de muitos medos, a noite anda ao largo desacata as h...
em 01/07/2008 20:49:14
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José António Antunes
Alucinação tua
Nos braços a viagem tatuagem de um afago. Abraços no tempo de um cais ancorado à idade, mais vent...
em 01/07/2008 20:44:27
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José António Antunes
Fuga
Em surdina, devagar um homem sem importância foge do resto do mundo que lhe rói o sossego e a lib...
em 29/05/2008 21:21:55
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José António Antunes
Amor e adeus
Hoje amei-a enquanto a noite caía com ganas de pressa irritante por nada poder fazer. Inacessíve...
em 29/05/2008 21:14:21
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José António Antunes
Memórias fixas
As lembranças são a morfina dos olhares engeitados que se deitam no motim da alma, como uma mulhe...
em 03/05/2008 12:07:31
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José António Antunes
Solidões mouras
Na ocidental lua nova ganem saudades e enfins em quotidianos de alma ardida e ventos antagónicos ...
em 03/05/2008 12:02:59
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José António Antunes
Por já não me amares
Por não estar perto de ti ou por sentir-te longe demais suei angústias e medos com os olhos debai...
em 30/04/2008 18:52:11
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José António Antunes
Espero-te
Vem! Eu sou a ramagem e tu és o sol que nele se dorme, a mansidão do tempo, correndo pelos beijos...
em 29/04/2008 22:11:52
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José António Antunes
Meretrizes
Andam pálidas pelas ruas as almas das meretrizes, vão nuas, as vergonhas suas apedrejadas pelas v...
em 29/04/2008 22:06:14
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José António Antunes
Bêbados sentidos
Eu bebi à farta num dia apenas banal que o diabo atiçou à loucura e num pestanejar anoiteceu a fú...
em 29/04/2008 21:59:41
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José António Antunes
Choro
Queria chorar o corpo pulsava, ardia no olhar a dor gemia e eu só queria chorar uma malga de tris...
em 29/04/2008 21:52:07
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José António Antunes
Finalidades
Com uma só mão, o pianista lamentou uns sons a pedido de alguém vulgar também. No final, devera...
em 26/04/2008 17:20:28
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José António Antunes
Poema
Estafado, o poema chegou ao vulgo com rimas feridas de morte e a alma atulhada de dias sem nexo d...
em 26/04/2008 17:15:37
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José António Antunes
O que não tenho
O que a vida não me dá eu não peço a ninguém, vou procurando sozinho talvez o que ninguém tem... ...
em 26/04/2008 17:09:19
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José António Antunes
Grito moribundo
Um grito corre na noite com um sotaque de angústia do tamanho do tempo. Uma boca soltou-o louco p...
em 22/04/2008 12:01:16
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José António Antunes
Emoções
Espessos passam rente ao corpo batimentos de amor. Nada receiam de quem o condena. Passam rés co...
em 22/04/2008 11:56:59
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José António Antunes
A minha aldeia
Na minha aldeia, nostálgia em todas as esquinas um olhar vigia guardam fiéis a velha monotonia te...
em 22/04/2008 11:53:37
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José António Antunes
Guerra
Por breves momentos os rostos calaram-se nas trincheiras onde fértil a guerra dormia fria. Ningué...
em 22/04/2008 11:45:53
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José António Antunes
Culpa
Não culpem a culpa ela tem a desculpa que culpa, mas a culpa não se culpa por ter culpa da descul...
em 12/04/2008 18:44:48
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