Poemas, frases e mensagens sobre melancolia

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre melancolia

Brandura

 
    Brandura
 
Por onde eu ia
Caminhos que não disfarço
Meus pés descalços
Não vejo a estrela guia.

Meus olhos à procura
Pisando a relva macia
Gota de orvalho me acaricia
Sorriu com brandura.

Por onde eu ia
Para onde eu vou
Quero alçar voo
Quanta melancolia.

Sem meu eu,sem ti
Sem flores do jardim
Longe mesmo de mim
Nas asas da pomba juriti.

Nereida

https://novanereide.blogspot.com
 
    Brandura

Meu disfarce...

 
Meu disfarce...
 
Não sei por quê?...
É difícil de entender!
Pensar que a melancolia
Das noites frias e vazias
Trazem-me tristezas - alegrias.

Minha companhia, amiga.
Experimenta do meu fel
E, se, mantém fiel.
É ali que me revelo...
Deixando minhas quimeras...

Meus sonhos de primavera,
Aonde ouço minhas canções de amor
Desnudando-me sem pudor!
Mostrando meu sorriso multicor...
Até as lágrimas beijarem minha face!
Eis ai, o meu disfarce...
Dormindo antes que a solidão me trace.

Por Mary Jun.
Guarulhos,
26/01/2015
Às 17h30min
 
Meu disfarce...

O Gótico

 
O meu coração está vazio
faz tempo que o meu instinto partiu
solitária escrevo para ti
pode ser que um dia te tenha aqui

Procuro-te nas sombras do luar
És criatura mas sabes amar
Agarro-me ao que me é conhecido
porque tu ainda és desconhecido

As feridas são visiveis por todos
Estou doente porque me viram
Comporto-me na vida sem modos
chorei quando os outros sorriram

Um dia vou estar bem
Quando a vida me abraçar
ainda sou cria sem mãe
contigo é fácil superar

Ainda me dói ter de acordar
a vida é só uma miragem
A ti te devo a minha coragem
para o dia que tenho de te enfrentar
 
O Gótico

Amor Circunspecto

 
Nas paredes onde desnudo mil e um sentires
Aprisiono outros tantos de imensas saudades
São meros caprichos, mentiras ou verdades
Lágrimas que voltam sempre que partires

Candeeiros toscos que não chegam a lustres
Poltronas esquecidas nos cantos da alma
Sobre elas um livro para ler com calma
De autores que sonham vir a ser ilustres

O vazio que impera na tua ausência
Sente-se no limbo da minha memória
Relógio parado sem ritmo ou cadência

Repousam apáticos serenos objectos
Telas desbotadas, sem brilho, sem vida
Álbuns onde jazem amores circunspectos


Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
 
Amor Circunspecto

Lágrimas furtivas

 
Lágrimas furtivas
 
Uma lágrima furtiva, verte em cascata
desaguando na ausência do teu olhar
embacia-se sofregamente a paisagem
nublando a foz do meu (a)mar

Em amargo desassossego, meu corpo
navega em bússolas esquecidas no tempo

A melancolia penetra meu pensamento
na manhã iluminada pela aurora ausente
de ti, vida que se desprende de mim

Outra lágrima cai furtiva, murmurando
doces palavras com perfume de jasmim
o soluço impõe-se sem principio nem fim
e as minhas mãos permanecem
estéreis de ti.

Escrito a 22/06/09
 
Lágrimas furtivas

Não há volta a dar

 
A verdade é esta
a ciência e a tecnologia substituem tudo
com muita velocidade
mas nenhuma ciência restitui a minha vontade
cura a minha melancolia
a minha saudade
nenhuma ciência ou filosofia
me devolve aquele mundo
a minha verdade
de ser feliz
o indescritível prazer
de estar na eternidade
como num quadro emoldurado
de tudo o que é preciso
para que a mudança só acontecesse
a meu gosto
e eu de todos e tudo
dispensasse um juízo
nenhuma ciência filosofia arte
ou religião
nenhum conhecimento ou ação
me devolve a paixão
do que era preciso
para ser feliz
nada agora
olhando com todos os olhos
construídos
de esforços para o merecer
é o que eu queria
tudo me foi sendo negado
em nome de algo
que eu devia
fui sendo educado
e sofria
na promessa de que valia a pena
se valeu para os outros
não valeu para mim.
 
Não há volta a dar

som

 
Apaziguo me no silencio toco notas de solidao numa funebre melodia
Traz me a tona para a vida emergindo a saudade da profunda melancolia
Iris mareada inundada transborda emoçao
E so e acalentada ao sentir de perto o som da sua respiraçao
 
som

Um perfeito dueto

 
Um perfeito dueto
 
 
Uma noite chuvosa,
recai sobre mim.
Ensopando-me das suas pesas.
Num deambular cautelosa,
cobre-me assim,
inundando-me das suas emersas.

Uma chuvada
arrastada pelo vento.
Deformada,
por entre as pausas do meu tempo.

Eu apenas envolvida num velho lençol,
vagueio sobre estes aguaceiros.
Sentindo-me uma clave de sol,
sinto os ‘Dós’ dos seus pioneiros.

Uma melodia se dispõe,
destas ruas desabitadas.
Uma esfolia se decompõe
por entre as minhas descobertas insaciadas.

Como te sinto minha mãe natureza.
Só não sei porque tanto choras…
Aguentarei toda esta frieza,
até as mais secas auroras.

O quão é pesada a tua dor,
como te lanças daquele céu pardo,
sem piedade, sem esplendor
e escolhes esta noite para teu resguardo.

Não chores mais…
quero tanto entender-te,
dá-me sinais,
espero não mais rever-te.

Rompendo a madrugada,
lá estava eu,
num banco sentada,
à espera de à chuva ver aparecer Romeu.

No fundo escoavam badaladas
como se algo anunciassem.
Será que se sentem maltratadas?
Como se estas lágrimas já não bastassem…

O sol espreita,
os raios luminosos reflectem naquelas gotículas.
É então que galanteio
o nascer de um lindo arco-íris.

A chuva agora estreita,
cai em suaves partículas.
E sem ser preciso tirar ao sorteio,
dilata a minha íris.

Agora eu percebo,
que aquela melodia
lacrimejante,
era da noite um servo,
aguardando pelo dia,
para se evaporar naquele
recebo flamejante
aquela triste sinfonia.

O amor entre a chuva e o sol,
um perfeito dueto,
acompanhado de um rouxinol,
termina assim este quarteto.



Imagem retirada do Google.
 
Um perfeito dueto

Nos regaços da melancolia

 
Nos regaços da melancolia
 
 
Sentada feita moribunda
à porta da catedral
num vestido branco que me desnuda
choro segurando um castiçal.

Uma pequena luz que abafo
com um suspiro de melancolia
nos meus lábios um agrafo
depois de contigo levares toda a magia.

De vestido rasgado
de maquilhagem escorrida
de rosto apagado
estava na hora, na hora a tua partida…

O vento sopra-me os cabelos
a chuva, chora-se no meu regaço
neste tempo voam os belos
deixando um coração em despedaço.

Não te lembras do nosso primeiro olhar?
Dos nossos quereres e sentires
apaixonados?
Porque não me canso de te procurar
depois de partires
com tons irados?

Rasgo este vestido
desmancho rosas negras
em pedaços de vida…
Musgo outrora atrevido
agora um despacho de prosas, pedras
numa montanha esquecida.

Deambulo, acabada
de rastos ou não!
Levito sonâmbulo
de alma chorada
de coração na mão.

Imagem retirada do Google e editada por mim. Video do Youtube.
 
Nos regaços da melancolia

Um peito aberto à fome

 
O sol irrompe por entre as nuvens, a chuva cai copiosamente a anunciar a chegada do Inverno, o vento no seu movimento enlouquecido arrasta as folhas inertes deste outono que se despede demoradamente, como se algo o fizesse demorar-se neste rodopiar e escutasse todos os sons da emoção na despedida.

A Melancolia deixa no rosto alguns laivos de tristeza esculpidos na expressão por um breve instante, só uma fração de tempo para que de rompante o pensamento a sacuda e ganhe asas num voo alegre a celebrar uma nova estação.

Há ninhos de andorinhas nos beirais dos telhados, paisagens de Araucárias a crescerem altivas, um campo de margaridas a suster a respiração e na alegria que brota do meu peito, o regozijo das vontades acesas a afastar as nuvens que pairam, há ruídos que se silenciam para resgatar a esperança.

Na ilha encantada dos meus sonhos, ouço o grasnar dos patos do lago, num vaivém constante, levanto os olhos para a direita e vejo uma mãe aproximar-se amamentando seu filho, e aquele momento borda no meu olhar uma emoção à flor da pele, um peito aberto à fome, um bocejo no aconchego dos braços e a saciedade estampada nos olhinhos que a fitam.

Quem me dera ouvir o som dos sentidos misturar-se em abandono nas emoções, ouvir o cio dos dias abrir-se no resgate à paz, dissolvendo a angústia no ventre imaculado das mães e das avós, para que a alegria abra as portas à felicidade e se sinta a lúcida presença dos afetos em verdade e consciência.

Quem me dera.

Alice Vaz de Barros
 
 Um peito aberto à fome

Aqui jaz…

 
 
Às vezes caem-me sorrisos das mãos
quando sei que não vens ver-me

Não sei bem se é o fogo do nascer do sol
a queimar-me as pálpebras
ou se são as lágrimas a teimarem em cair

Sei apenas que amanheço
e ao longo do dia esqueço-me de viver
porque explodem solidões aqui tão perto…

Ouço-lhes os gritos funestos
e nada posso fazer…apenas escuto.

Já perdi o norte da voz amiga
por entre as músicas que tocas sem parar
e que escuto através da janela aberta

Já não sei que perfume têm as tuas mãos
ou se sabem a beijos ou à última bala
cravada no meu coração

Já não procuras a fogueira acesa do meu sorriso
e não atiças aquela gargalhada na minha escuridão
de barro (quebrado)

Desconheço as rimas dos teus passos
na calçada do dia-a-dia
e ignoro os nomes das ruas por onde passas…

Entendo todas as letras que a distância deposita
paulatinamente nos degraus da minha moradia
mas não percebo de que é feito o vaso
perfeito do amor…

Creio mesmo que plantaste uma rosa de plástico
junto ao pontal da tua praia para homenagear
a melancolia

É de pedra escura a epígrafe que escreveste
na sepultura do terror:
Aqui jaz um grande amor.
 
Aqui jaz…

Mais um dia morreu

 
Mais um dia morreu
 
MAIS UM DIA MORREU

Segue minha alma sózinha
Cansada de mais um dia
Estranha esta vida minha
Ora feliz, ou feita de melancolia.
A tarde caíu!
È noite fria, escuridão cerrada.
Chora a saudade,
Que em mim sentiu
Hoje ser lembrança pouco amada.

Escondem-se as estrelas
Também elas sentidas
Choro eu e choram elas
Lágrimas p'las nossas vidas.

Meu coração está em pranto
Saudoso de claridade
Seu desespero é tanto?!
Que já nem cabe nele a saudade.
Triste anda a Natureza
Tão cansada quanto eu!
Andam nuvens desesperadas no céu
Em mim por perto a tristeza.

Porquê? Porquê tanto desespero!?
Nesta noite a horas mortas,
A escuridão me tráz o frio
Já à saudade fechei portas.
Deixei seu lugar vazio.

Já não sei o que quero
Nem tão pouco o que não quero.
Agora já só espero
Vencer da vida as revezes
Sorrir-lhe, ainda que em segredo.
Mas sorrir-lhe muitas vezes.

O recomeço é a força de viver.
Enfrentarei o amanhã se vier!

Cansei do escurercer.
Encontro o repouso me deito.
Se ao repousar morrer?!
Será um morrer perfeito.

rosafogo
 
Mais um dia morreu

COM DEUS

 
COM DEUS
 
COM DEUS

Erigi no coração um monumento
Onde tudo guardo com tamanha doçura
Onde conduzo com gosto o pensamento
E onde pouso o olhar com ternura.
E como tudo é infinitamente pequeno!?
Perante os sentimentos que nele guardo
Tenho a fé redrobrada e o espírito sereno
Ainda que o Mundo fique cinzento pardo.

Ainda que na vida surja dificuldde
E o caminho me pareça estreito
Sigo levando comigo a saudade
Neste período da vida fecundo, sigo direito.
Sempre com renovada vontade
E é assim que escrevo no presente
Que de bem estar estou fartamente.

A melancolia? Essa faz parte da Vida
Empenhada às vezes, teimosa,na sua tentativa
E nos lábios se encontra ou se perde um sorriso
Que o tempo avaramente devora
Mas só de Paz eu preciso!
E de DEUS comigo a toda a hora.

rosafogo
 
COM DEUS

Vida Assombrada

 
Um dia a mais aqui
o que é para ti?
Estou cansada de viver
já não tenho que crescer

Canto a musica da morte
Sempre me achei com sorte
Um dia não há mais o que fazer
vou ter que desaparecer

Confio que existe o paraíso
porque sem ele o que sou eu?
Faço ainda o que é preciso
O meu corpo já muito sofreu

Inspiro-me na tua doença
Pode ser diferente da minha
A mim me resta a crença
que ainda não estou perdida

Insultaste-me sem saber
e agora aguentas a dor
O sangue tens de beber
Para encontrares de novo o amor
 
Vida Assombrada

Lembrança melancólica

 
Lembrança melancólica

Quando o passado
é nostalgia
e os pensamentos comoventes
Surge em nós um estado de melancolia.

E então és como folha morta!
Já nada te importa!?
é isso o que sentes.

rosafogo
 
Lembrança melancólica

Suco de Jabuticabas

 
Suco de Jabuticabas
by Betha M. Costa

As jabuticabas e lágrimas que brilhavam nos meus olhos caíram de maduras ao chão. Esmagadas pelo desprezo das tuas mãos rudes, são o suco que degustas com prazer até a última gota...

Sinto que tu tens gozo em minha cegueira e desgosto. Mas, eu carrego melancolia (alegria na tristeza) em ser o suco que me cegou os olhos e tirou-me o brilho, por que me bebeste e mantenho-me (ainda que não queiras) dentro de ti.

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**Jabuticaba ou jaboticaba - fruto silvestre arredondado, de cor que varia do roxo ao negro (cor dos meus olhos). :)
 
Suco de Jabuticabas

o sol ao poema

 
meu olhar é verde
como é a esperança e o prado
pela melancolia toldado,
traz com ele a sede de vida
e profunda apatia.
verdes são também
as horas amargas do dia
caminho de dúvidas, porém
há também saudade
no fundo da obscuridade

às vezes vem o sol ao poema
e ouve o sopro ainda incandescente
do nosso amor
e faz dele o tema principal
no qual nasce vida
com tanto ardor.

vai levantado a água
vai esquecendo a agonia
faz mover o mar de ideias risonhas
traz de novo ao olhar a magia
esquece-se o rumor da tempestade
e sonhamos...vive-se de verdade!

e é o instante dum Deus
enquanto a vida vai e lhe dizemos adeus.

natalia nuno
rosafogo
 
o sol ao poema

Desassossego desnorteado

 
Desassossego desnorteado
 
Algo cruel,
invade os meus pensamentos…
Só encontro mesmo este papel
sempre disposto aos meus tormentos…

Num olhar alagado,
me encontro…
Num sorriso agora apagado
me defronto…

Água salgada
me percorre o rosto…
como se atira-se água gelada
sobre fogo posto.

Nadando em lembranças
nas tuas doces palavras
por que anseio,
dispo-me destas lideranças
agora escravas
o trilho já não é meu planeio.

O meu corpo trémulo,
transpira melancolia…
Sinto-me num tumulto
interdita de qualquer alegria.

Recuso-me a sorrir
sem saber se estás bem.
Escuso de ir
ver mais além…

De pele arrepiada
de pestanas permanentemente humedecidas
rogo pela vinda daquela Fada
e das suas destemidas.

Surpreendendo-me a mim mesma
pelo meu estado elevado de preocupação,
pouso aqui sobre esta mesa
todo o pudor do meu coração.

Suspiro orgulho
por me sentir protegida
mas agora apenas mergulho
e procuro desesperadamente a sua vinda.
 
Desassossego desnorteado

Soluços embriagados

 
Soluços embriagados
 
Ela chega embriagada,
feliz, contente
mas, mal encarada
num olhar descontente.

Embriagada ela chega
estafada de álcool se rega…
Pousa a cabeça
sobre a mesa
perdida em pensamentos…
será que mereça
estes jumentos?

De mão trémula
leva a morte à boca.
À boca tumula
e esconde-se nessa dita ‘toca’.

Canta…
com uma voz lenta.
Lentos são agora os seus reflexos…
Espanta
a foz sedenta
com os seus perplexos.

Recusa-se a ouvir
explicações, sermões…
Apenas se quer suprimir.

Lamenta-se
por entre sorrisos
melancólicos…
Afoga-se
pelos seus preciosos
e albergados tons alcoólicos.

A cama?
Nem pensa nela…
Age como se o Mundo acabasse hoje…
Clama,
pel’aquela felicidade que lhe foge.

Fala em morrer…
despedindo-se,
promete enfraquecer
desmetindo-se…

Repete e repete
a música sem fim…
Será que compete? Que lhe compete
este destino assim?

Não aceita mudar
quando uma voz amiga lhe soa…
Conjuga compulsivamente o verbo ‘chorar’
até que a alma lhe doa…

Segreda-se
arrependida…
Desemprega-se
desta vida…

Vêm à tona não revelados…
e choram-se as almas
contam-se os desabafos…
Agrafos,
de vidas aparentemente calmas.

Assistem-se,
confrontadas…
Complicam-se
insensibilizadas.

E eu não aguento mais…
levanto-me e vou deitar-me…
Já amanheceu num ‘jamais’
onde nunca pensei encontrar-me.

Imagem retirada do Google e por mim editada de seguida.

Relembro que quem fala é o Eu lírico.

É de facto muito desgastante ver-se entregar vidas a um número infinito de garrafas corrosivas...
 
Soluços embriagados

necessidade de sonhar...

 
Aqui há cheiro a mar, cabelos ao vento
o aveludado da noite a chegar
e o desejo ardente e duradoiro
de relembrar sentimento
necessidade de sonhar
uma pontinha de melancolia
e o vento salgado a fechar
o dia.

Ao longe uma côr indefinida
ao perto um bando de gaivotas
e a promessa cumprida
de almas devotas
e a vida a impõr-se
sem expectativas
olhos baços
e na areia ainda sinal
de tantos passos.
A vivacidade das ondas
é agora menor
e eu rodeada de mar
sobrevivo e rumo
como navio na direcção certa
tudo ficou para trás
no meu silêncio a paz.

Quebram-se as ondas na praia
Canta a aurora nasce a ternura
espero da minha memória não saia
a poesia... que é minha ventura.

O sol baixou lá adiante côr de carmim
com olhar de despedida cada vez mais
distante, passou o dia
por mim...

natalia nuno
rosafogo
 
necessidade de sonhar...