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Amor e adeus

 
Hoje amei-a enquanto a noite caía com ganas de pressa irritante por nada poder fazer. Inacessíveis, os aliados do tempo. E tal como em todas as outras noites orientais que passamos budas de amor, nus e quentes, do lado bom do nosso cordão umbilical... Em cada última, ficou a suave ternura triste de que a última vez está a níquel de momentos. É um nó que os olhos encestam, difícil de sanar... asfixia!
Porém, o vulcão enquanto ruge apaixonado é um adorável espaço de magia em que somos o sol de todo o esplendor.
Pelo sim, pelo não, disse-lhe com o olhar enamorado que por ela sempre tive: "Adeus, amiga! Adeus, querida! Adeus pequenina, meu amor, até um dia!".
 
Autor
José António Antunes
 
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