Poemas, frases e mensagens de JohndeVito

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de JohndeVito

Vem

 
Vem

Vem,
estou te esperando na encruzilhada do pecado.
Á beira do caminho sentado,
eu vislumbro-te dos nadas…
te refaço nas neblinas da doce quimera
para esquecer o desespero da espera.
Vem…
eu estou te esperando;
vou observando os movimentos do vento
matando fracções do tempo,
e nas tuas aladas fragrâncias me embalando
devorando miragens para matar a sede de teus beijos…
a fome de teus lábios vermelhos
o aroma de tuas rosas de fogo
que me ofertam a mágica poção desse meu vicio

anda…vem…
estou te esperando na encruzilhada
onde se cruzam céu e o inferno
tenho rota definida e traçada
o coração em galopes desenfreados
com sela para ti montada
os infernos apagados
e o céu como horizonte.
Vem…
Vamos descruzar os labirintos…
plantar o nosso jardim…
mananciais infindos de rosas e jasmim
dar á brisa cada aroma de ti,
que o vento te devolverá
como afagos de mim.
Vem, amor…
me dá o teu corpo,
tua alma já eu tenho…
contemplo-a no meu templo sagrado
enquanto teus lábios calados
deixa meus desejos no labirinto encruzilhado,
te esperando desesperado.
Vem…estou sempre te esperando.

Victor Rodriguez
 
Vem

RECORDAÇÕES DE TI

 
recordei-te na melancólica e delicada saudade…

revolvi retalhos da minha perene memória…

lembrei-te nos meus êxtases de insanos delírios,

nos momentos lúcidos duma eterna historia.



recordei-te na vastidão do vazio de meu quarto…

nos meus pensamentos loucos que dominavas…

chorei ausências quando o real me furtava o farto…

obstinava nos sonhos e palavras me deixavas.



recordei-te com alguns prantos persistentes …

vislumbrei-te em difusos lampejos cristalinos …

libertei ténues lágrimas de reflexos fulgentes…

enxugaste-mas com ternura e carinhos infindos.



no cair das sombras de cada noite, eu recordei-te…

no despontar de cada despertar , eu vislumbrei-te…

em silhuetas de subtis madrugadas ,eu redesenhei-te…

eternamente e mais uns momentos, amei-te.



agora, recordar-te-ei na persistência de minha mente…

em gélidos amanheceres, tenebrosos de insípido frio,

recordar-te-ei no aconchego da tua imagem presente…

melhor do que nada para meu coração não permanecer vazio.





recordar-me-ei indelevelmente de todo fulgor,

quando nossas palavras decifravam códigos mágicos…

Devaneavam sublimes mensagens de amor

e deambulávamos na sublimação de desejos fantásticos.



Assim ,me recordando das recordações de ti,

afora vou caminhando remoendo minhas saudade…

recordo tudo lindo, tudo que contigo vivi,

recordei-te, recordo-te e recordar-te-ei para a eternidade.

By- Victor Rodriguez
 
RECORDAÇÕES DE TI

Boca pequena

 
Boca pequena

É de encanto tamanho essa boca pequena…
percorre meus sentidos na volúpia de teu beijos…
sublima os meu sonhos em realidade plena,
essa boca pequena que acaricia meu desejos.

Me devolve os ecos duma doçura latente…
a suavidade de teus lábios aveludados,
descreve num fogo que arde persistente,
nesse tesão de desejos incontrolados.

Boca pequena que meus lábios querem beijar,
pequena grande loucura que quero mergulhar,
á vista duns olhos grandes que vislumbram o além,
são da cor do mel ,eles me encantam também.

Quero teus beijos, quero o teu olhar,
quero tua negra cabeleira desordenar
em arrojadas noites de amor transbordante,
de loucas purezas e obsessão constante…
quero-te por inteiro no meu jeito de amar…
sempre ,em cada momento, em cada instante.

Quero em teus silêncios me afundar
ouvir tua boca pequena murmurar…
o teu coração num crescente galopar
de prazeres incontidos nesse corpo de perfeição,
possuído por possantes forças de amar…
de fascinantes desejos em constante ebulição.

Victor Rodriguez
 
Boca pequena

Razão de poetar

 
Compor poesia para ti, é ascender com as palavras aos sublimes momentos que ligam meus sonhos á nossa realidade… é fazer uma recriação da persistência de meus pensamentos… dar razões ás alegorias que se me deparam como cintilantes estrelinhas povoando a minha racionalidade… é-me jubilar nas quimeras libidinosas, é possuir-te nas sílabas e nas entrelinhas glamourosas… é dar razão á existência dos sonhos e ultrapassar os limites que distancias e outras adversidades, implacavelmente nos foram impostas.
Fazer-te poesia, é aproximar-te de mim é te mergulhar em estrofes sensuais, é despertar para libido do vernáculo mais do que interditado, esquecer o mundo fora da minha mente, e deleitar-me em nosso infinito de ternura , lindo e explicito, inteligível em nós , erótico e insinuante, portanto; indecorosamente inebriante poderoso e revelador.
Tudo que te redijo, é como nos transmutarmos em pura arte e mergulhar-mos no profano-sagrado de nosso altar, reunindo em nós , Baco, Afrodite, Eros e Apolo sob comando de Ares, e ao cuidado do exímio Hermes, relegando da periferia de nossos infernos pessoais, e nos sentenciando á tremente volúpia, na indecência excelsa da carne e da alma que pulsa e que geme, que clama e que devora, que morde, que agarra e que explode por todos os nossos poros.
Fazer-te poesia é sonhar com as letrinhas de teu nome, dar vida ás palavras que fluem infatigáveis e desmistificadoras …eleger-te deusa de meu universo… é tencionar o Éden para além do paraíso de Afrodite, é demandar o Nirvana no fogo etéreo de Zeus que conjuga Vénus, Apolo entre todos os outros deuses para vir festejar, brindar, dançar entre os nossos ávidos entrelaces
Fazer-te poesia é permitirmo-nos possuir pelo prazer de sermos dois seres amantes na busca da osmose do amor e tão somente seres humanos imperfeitos, com nossos defeitos supremos, tudo assim em formato de beleza e de insanidade poética perfeita.
Fazer-te poesia é conceder nossos desejos mais secretos com absorvência delirante e gratificante, reactivar nossas emoções mais animais, nossas necessidades carnais humanas sem tabus, sem preconceitos, é aceitar o sentido do que seja a existência em si mesma.
Fazer-te poesia é agradecer pelos nossos pecados, pelas nossas luxúrias trespassadas, é concedermo-nos a prontidão para o perigo da paixão , da entrega e também das lágrimas e do sofrimento escrupulosamente administrado
Fazer poesia é entrega absoluta a mais pura alquimia que une os opostos complementares em harmonia contraditória idílica, com todos os sons e melodias, com todas as cores e subtilezas, com todas as loucuras e com todas as delicadezas postadas em acalentos e sobremesas.
Fazer poesia, é procurar-te avidamente e aceitar as sentenças, é ficar perplexo diante da beleza da conjunção estrelar que une poeta , poesia e minha musa inspiradora, minha Deusa Maior.
Para ti, amor…fazer-te poesia, é transpor o raciocínio da razão que ela própria desconhece… silenciosamente te perpetuar no indestrutível clamor dum poema e libertar os nossos gritos enclausurados.
Victor Rodriguez
 
Razão de poetar

Suave Misterio

 
Suavemente, a brisa me ofereceu teu corpo
envolto em volúpia e luxúria aclamada,
ele se ofertou á gula do meu desejo selvagem …
nele me embebi, sorvi o néctar de tua flor fecundada
e me abandonei na carnosa delicia de teu fruto.

Suavemente, teu corpo no meu assim quisera.
flor escarlate, fruto proibido, luz que te precisa…
Serenamente, tal como o vento te trouxera,
teu corpo como brisa no meu ondeia e desliza,
nos viramos aura. tornado, ciclone e furacão…
somos a tempestade que alimenta a paixão.

Suavemente, o teu corpo, a brisa me ofereceu,
loucura minha desabrochada em tua primavera…
suave rima que o vento jamais esqueceu.
Teu corpo , minha insânia, donde viera?
Talvez lá do céu ,montado num cavalo alado …
talvez lá do inferno voando num pecado implorado.

Victor Rodriguez
 
Suave Misterio

DE MANSINHO

 
De mansinho, avassalaste os meus sonhos
com carinhos e amor sôfrego , envolvente…
serenaste meus egos de pensamentos medonhos
e entraste no meu sonho como estrela fulgente.

Transmutaste a raiva de um combativo
em brandura da bonança contemplativa,
e mansamente, na firmeza do gesto decisivo,
domaste as feras da minha selva intempestiva.

Revolveste as minhas vontades sonhadoras…
timonaste-as por trilhos de partículas reluzentes,
na sutileza dos teus gestos nunca ausentes…
profusa de uma paixão devastadora,
condeno-te á expansão omnipresente
num sonho vigilante, numa realidade vindoura.

Victor Rodriguez
 
DE MANSINHO

Revelações

 
Te vou revelar algo muito sério,
revelações que roubei ao mistério…
contida nessa desmistificação, eu descobri;
todas palavras que penso e digo para ti,
são o equinócio entre meu sol e tua lua…
pontos transcendentais e virgulas fulcrais…
a verdade q nos coabita na consistência crua,
e que só cassiopeia setentrional e alguns pontos cardeais,
podem conjugar na constelação que nos dá os sinais.

Neste ponto de revelações para alem mim,
se revela a simbiose que nos faz sentir bem assim…
e deixo que a consciência do meu inconsciente,
me ordene as palavras que escrevo para ti
em ápices de loucura e estouvada lucidez coerente,
me redescubro nas descobertas que descobri.

Assim te dou palavras que as essências querem rejubilar,
num exaltante e indestrutível cosmos vital,
deixo que se transmutem para onde as palavras não podem chegar,
só compreensível na longitude do tempo intemporal.

Mas ,desmistificando para dialectos de vulgo terreno
com fascínio e cariz de cega inteligibilidade carnal,
a transmutação dá razão á inteligível palavra plena,
e volto aos pontos e virgulas de semântica fulcral…

Assim…permito-me ser o teu silêncio confidente,
que dialoga momentos presentes e ausentes,
porque estava escrito na alvorada de teu amanhecer,
que um lindo e perpétuo despertar te iria acontecer.

Assim… de momentos únicos de sumptuosas abundâncias,
me dou aos instantes e propago-os na tua eternidade,
como um viçoso jardim emanado subtis fragrâncias,
que me inebriam e se apoderam da minha vontade.

Assim…deixo que o silencio seja símbolo de tua presença
seja meu vicio que vou sustentando com aromas imateriais,
embalado na osmose radiante que me acalenta
me divido entre a terra e os pontos siderais .

então sigo meus caminhos de silêncio perpetrados,
jamais esquecendo de escutar a voz do pensamento…
talvez seja a imploração de argumentos justificados
para um anjo me trazer coisas de ti em todo momento.

Victor Rodriguez
 
Revelações

Teu olhar...

 
Teu olhar...

Teus olhos …
Azuis perpétuos… cerúleos de anil cristalino,
nimbos cósmicos de meus pensamentos…
cintilantes no teu universo de amor infindo…
quietação de meus cruéis tormentos.

Teus olhos azuis…
Encanto meu… absoluta rendição…
íris imaculadas, meu céu ilimitado…
minha devoção …meu pecado santificado
sem qualquer remissão.

Teus olhos azuis…
minha sã loucura...alienação pura…
imutável renegação á cura.
jamais apagues o teu olhar,
deixa sempre eles em mim brilhar…
padecer da eterna obsessão,
que teus olhos matam minha escuridão.

Victor RodriguezTeu olhar...

Teus olhos …
Azuis perpétuos… cerúleos de anil cristalino,
nimbos cósmicos de meus pensamentos…
cintilantes no teu universo de amor infindo…
quietação de meus cruéis tormentos.

Teus olhos azuis…
Encanto meu… absoluta rendição…
íris imaculadas, meu céu ilimitado…
minha devoção …meu pecado santificado
sem qualquer remissão.

Teus olhos azuis…
minha sã loucura...alienação pura…
imutável renegação á cura.
jamais apagues o teu olhar,
deixa sempre eles em mim brilhar…
padecer da eterna obsessão,
que teus olhos matam minha escuridão.

Victor Rodriguez
 
Teu olhar...

Secretamente

 
Secretamente

no secreto desejo,
nas atribuladas calmarias…
nos remansos aparentes…
na vertigem do pecado…
no perigo...
no fugaz….
no voraz…
no furtivo…
no canto abrupto
que se clama a volta da noite,
no anseio que deixou o dia
no exterior desbotado
como remédio da agonia.

Secretamente,
nas permissões proibidas …
na vacilação….
no quando…
no denegrir da luz
e nas trevas acreditar
como manto negro para o dia ofuscar.

Secretamente,
fugitivos…
profanos …
loucos
rejubilam escárnios á luz,
no pressentimento, ainda,
restam os momentos ,as arestas,
a espera…
a ânsia dos segredos que o crepúsculo
voltará a revelar
em secretos desejos.

Victor Rodriguez
 
Secretamente

Quando para mim danças

 
Quando para mim danças,
o intenso do meu delírio alcanças…
ondulando como ofídia, me encantas…
transmutas meus arrepios em desejo..
em sonhos lúcidos, nu e sem pejo,
e minha boca deambula na procura teus beijos.

Quando para mim danças,
cicios carnais de loucos almejos,
chispam os vórtices da voraz mudança
e me rendo louco no bruto do teu desejo.

Dança para mim,
eu danço para ti.
E num enlace profundo,
és meu par nesta dança sem fim…
dançando perdidos do resto do mundo…
dançamos e nos damos em fogo agitado,
para arrefecer o nosso pecado.

E nessa dança,
secretamente percorro teu corpo,
sorvo teus pedacinho na gula de minha boca,
baloiçado nessa dança ,em ti me sinto um louco…
e em mim te sentes uma louca.

E em voz rouca,
te digo assim :
dança para mim.

Victor Rodriguez
 
Quando para mim danças

SE EU NÃO TE AMASSE

 
Se eu não te amasse,
talvez eu nunca me perdoasse…
o meu mundo seria um abismo sem fundo…
as coisas não teriam um nome…
eu seria inconsistente e informe…
as mágicas fragrâncias imateriais…
o encanto das melodias celestiais,
federiam como enxofre de vulcão…
ressoariam como tormentas mortais,
nos amorfos espaços do meu coração.

Se eu não te amasse,
talvez o meu mundo não girasse…
as coisas seriam pavorosos nadas…
meu tempo seria um eterno vazio…
meu céu ,um azul vencido…
meu mar ,meros riachos ressequidos
como espelho baço e quebrado,
perderia o reflexo prateado.
minha lua, eterna enamorada, morreria…
meu sol apagado,
enregelaria…
e eu sem te amar,
não seria possível…eu não existiria.
VICTOR RODRIGUEZ
 
SE EU NÃO TE AMASSE

Eu e tu

 
Eu e tu,
Furtivos em nosso inconfesso prazer
sozinhos no abandono bruto de querer
vivendo no limite do ilimitado intermédio
da gostosa loucura perversa e sem remédio.

eu e tu ,
nos saturnais desejos incontidos
nas alucinantes e depravadas devassidões
nos segredos bradados em nossos ouvidos
desatinos confluídos á margem das razões.
Eu e tu ,
amantes de metáforas devassas
vagabundos sórdidos de sutis trapaças
amortalhados no risco das directrizes
os errantes perdidamente felizes.

Eu e tu,
no nosso amor delicadamente bandido
no nosso correr perigo
na nossa desembestada corrida
por prazer, pela vida.
 
Eu e tu

PECADO ORIGINAL

 
Tu, meu pecado,
fecundado, parido,
assumido, perpetrado ,
Inconcebível, acometido…
perdão não indultado…
eterno demente sufragado,
como Adão enfeitiçado…
perdido em teu fruto esconjurado…
esquecido na absolvição…
irremissível no perdão,
na absolvição que não desejo.
Quero minha ofídia,
o suave veneno de teu beijo…
teu enlace fatal
desfecho do pecado original.
Tu…meu pecado,
minha mácula singular…
incólume constante no pecar…
inabdicável processo…
insanável consumação…
delírio da razão.
Devassa inconfessável,
renuncia à absolvição
germinado ,crescido,
florido, frutífero,
amadurecido, consumido…
sementes relançadas
verdejante e viçoso prado
originalmente…
renasce o meu ,o nosso pecado.
Victor Rodriguez
 
PECADO ORIGINAL