Renúncia
Renúncia!
Meu amor!
Sinto intensamente a necessidade de te pedir perdão
Não sei bem qual o tamanho do espaço que ocupo seu coração
Só sei que o meu coração já esta tomado por este amor que me domina.
E me deixa sem destino.
Tenho sentido grande falta de repousar nos teus braços,
Sabendo que cada minuto que passa vejo você renunciar este amor
Sinto que te perco a cada dia que passa,
pela minha própria incompreensão e meu pouco raciocínio
Perdão meu amor!
É por te querer demais, e não poder estar junto a ti,
que cobro sua presença
Por experiências passada já sei o que pode acontecer,
Vou te perder.
Hei de me libertar, renunciarei a este amor de pecado
Por saber que não vai voltar
Eu aceitarei viver com este amor de ilusão
Que só maltrata o meu pobre coração.
***Ducarmo de Assis
língua do amor louco
Língua do amor louco
Quem não já falou esta língua?
A língua do amor; sim do amor!
Por que o amor te enlouquece, te deixa sem chão te deixa sem visão.
Quem mesmo não já esperou, e ficou diante o telefone “toca telefone toca”
Ou mesmo agora neste mundo moderno, na primeira luz do dia não correu ao computador pra ver seu e-mail, um recadinho do amado ou da amada.
O pior é que muitas vezes percebemos que nesta loucura vamos se perdendo,
O amor é louco, e quando perdemos a pessoa amada!
Chega à confirmação que o amor e a paixão andam juntos,
E quando se separam dói e como dói...
Ah! O amor é louco mesmo!
Ou somos nós que somos loucos quando amamos?
É! Vai, entender assa língua...
AINDA...
AINDA...
Ainda que o teu cheiro, o vento já não me traga
E teu semblante da minha mente apague
Que os meus sonhos sejam imaginação
Mais o teu nome ficará
Em meu corpo tatuado em forma de coração
Ainda que os teus braços não venham, mais me abraçar
Que os teus lábios não venham mais me beijar
Mas os meus desejos afloram, permitindo toda hora
Nossa historia lembrar
Ainda que minha boca venha teu nome murmurar
E teus carinhos eu venha até suplicar
Relembrando os momentos de sussurros e prazer
Lembrarei a todo custo te amarei até morrer.
**Ducarmo de assis
PARCELANDO A SAUDADE
Hoje me vesti de branco
Levantei-me também com uma bandeira branca na mão
E acenei para a saudade não chorei nem gritei fiquei calada
Apenas acenei para um horizonte distante para ver se ela me deixa passar
Caminhei mas esbarrei no murro das evidencias
Foi então que implorei cai ajoelhei murmurei deixa-me passar
E a saudade! nem aí! Obstinada não me deixou levantar
Arrastei-me e sorri porque brigar? Ela já se tornou doença crônica
Decidir comprar-la é o certo, e parcelar em longo prazo
E assim saberei que as parcelas terão fim
Um dia! Qual quer dia quando você voltar pra mim
Esta saudade escabrosa, ela terá o seu fim.
***Ducarmo de Assis
A saudade
Ela veio outra vez
Percebo que ela esta sempre perto
Ela desperta lembranças que outrora me sinto morrer
Mas em dado momento vejo-me feliz.
E o riso toma conta da face
Enquanto relembra os sonhos quase mortos
Por conta do tempo, eles renascem
Acompanhado de uma lágrima
Deixa-me ébrio de felicidade.
Foram momentos inesquecíveis
Mas fomos afetados pelas incompreensões
E sem perceber o tamanho da enxurrada
Que devastou esta paixão
Fico só com a minha solidão
Estou frágil as horas parece não ter fim.
Esta dor que transborda no peito não se afastará
Por que ela não me deixa
Esta saudade não me deixa levantar
Ela permanece em mim
Ducarmo de assis
SEM AVISO PRÉVIO
SEM AVISO PRÉVIO
No inicio foi incerto confuso
Não imaginava o quanto seria o impacto
da minha dor,com sua partida.
Nossas almas estão ligadas.
e uma despedida agora poderá fragmentar-las.
É difícil dizer adeus enquanto minha vontade é ficar e te esperar.
Um grande vazio se instalou dentro de mim...
Não quero este adeus, que me invade a alma.
Foi um momento importuno e ágora,
Peço-te que atenue a minha falta.
É tua culpa!
Inteiramente tua culpa
que me fizer-te amá-lo tanto assim
E agora!
Se despedi sem aviso prévio?
Volta! Volta pra mim.
***Ducarmo de assis
A DEUSA
A DEUSA
Ah! Se eu fosse esta deusa
Que em teus versos está
Dividiria a saudade divulgaria o amor.
O amor que os poetas falam com tanto ardor
Este amor que em meu peito
Queima sem compaixão
Entregaria a você
Este velho coração
Ah! Esta deusa que ti inspira
Que te faz falar do amor
Este amor que e eloqüente
Que me traz saudade e dor.
Ah! Se eu fosse poetisa
E souber-se escrever
Faria como os poetas
Escreveria em versos
O quanto amo você.
***(Ducarmo de Assis)
SOU LOUCA
Louca sim, mas por você
Por você serei capaz
De gritar ate ficar rouca
E dizendo que te amo
Deixem que me chamem de louca
Por você serei capaz
De escrever milhões de vezes
Que te amo em coração
Na areia à beira-mar
Deixando as águas levar
Louca por um amor que me envolve
Hora me dar carinho
Outra hora me destrata
Hora me faz muito feliz
E em outra pouco a pouco me mata
Pode me chamar de louca
Todos conhecem o amor!
Mesmo que o tempo foi pouco
O muito deste amor te deixou
E em fração de segundo
Um louco amor se tornou.
Ducarmo de assis
Ingrato Amor
INGRATO AMOR
Tu és ingrato, Por sair da minha vida.
Quem te deu este direito
De sair sem despedida?
Este amor que era lindo
Você decidiu romper.
Mas antes de tudo isso
Deveria ter lembrado
Que primeiro precisava
Me ensinar a te esquecer.
Eu nem tento te encontrar
Porque sei vai ser em vão,
Você já me esqueceu
Outro amor apareceu
Neste seu ingrato coração.
Não te peço pra voltar
Você deve ter razão,
Porque eu não soube amar.
Mas se um dia tu voltares
Vai encontrar guardadinho
O amor e o carinho
Deste relutante coração
Ducarmo de Assis
Eterno amor
É eterno o motivo que me leva a você.
Uma força que atrai tentando entender meu coração,
Que fala mais alto que minha própria razão
Não encontrei definição nesta força estranha
De tamanha afinidade.
Por que não existe explicação para o amor.
Sou conduzida pela necessidade de somar
À felicidade, o carinho, a afeição, a ternura
E tudo que o amor nos proporciona,
Ele que preenche meu coração de felicidade
Enxergando outros horizontes definido na penumbra
Que é iluminado pelo seu sorriso
E sentindo o gosto doce do beijo
De um eterno amor.