Viver o amor
Não paguei pela minha razão
Não paguei por sonhar
desculpem-me pela loucura
que vou retratar
Rezo só isso
Pois é isso que é...
Mando num fluxo de pensamento
e em um outro qualquer
deixo para a atriz
um teatro
Deixo para o teatro
um ator
E que atuem na vida
como atuaram no amor
Pois pra mim é isso...
o amor não é viver...
É viver o amor.
Quanto vale um poema?
Alguns cheios de criticas
Outros com grandes amores
Outros saltam magica
Outros reclamam de dores
De tudo ja escrevi
mas no fundo percebi
Que certas coisas não tem valor
ideias, meus poemas e inclusive o meu amor
Salto do pensamento de plenitude
enquanto escrevia coisas para me acalmar
Mas se nada me faz tão bem como a altitude
Que da mesma amplitude devo eu saltar
Que as obras dos mortos tenham seu valor
Morrer sem deixar nenhum legado...
Que tudo que tenha escrito com amor
Seja um dia por quem eu amei lembrado...
Adeus mundo cruel!
Lei Usual Solidária Ofuscante
Lei Usual Solidária Ofuscante
Deslizando sobre o sangue...
E esse sangue é seu.
Muitos enganados pela chance...
O seu hoje de três pensamentos se perdeu.
Não por idiotice e sim por necessidade.
Infelizmente não fazem idéia de sua maldade.
O amor foi roubado, a alegria, e até a saudade.
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Em um país (Brasil) que desvaloriza a maioria das representações artísticas não apoiando, não incentivando e por vezes até mesmo discriminando e evitando a divulgação, comercialização e informação, num país como esse é preciso se precaver, para não ver acontecer o pior...
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Conto sobre a Criatividade
Conto sobre a Criatividade
deldebbio | 12 de abril de 2011
Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, desenharemos flores.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
– Hoje faremos alguma coisa com barro.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, faremos um prato.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.
Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
– Você não quer desenhar?
– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?
– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.
– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.
– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.
– De que cor? Perguntou o menininho.
– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.
(Conto de Helen Barckley)
Inserção a morte...
Ouvi " a vida é um eterno recomeço".
Para recomeçar algo é preciso terminar
Terminarei eu, com a vida que conheço
Pois a fenix das cinzas ira recomeçar.
Vou recomeçar a viver
mas antes tenho de terminar
Vou começar a morrer
Para uma outra vida começar
Se for tão simples logo o farei
mesmo não sabendo como deve ser feito
Dos meus erros me arrependerei
num voar, num bum! ou no meu leito...
casa vazia
Ninguem no luso! só eu!
só eu... só...
Fada Verde
A fada verde esta a voar
Voa,voa, para longe do fim.
Mas volte outrora pra mim.
Voa sob o luar liniar de teu seio
Chove chuva, enquanto eu pranteio...
A fada verde esta voando...
Voando para longe do fim...
A fada verde esta se enganando
E voa para se enganar
não sabe pra onde voar
só voa, voa...
e la vem a garoa...
e suas asas enfraquecem...
Agora ela deve se decidir...
para onde ela vai voar?
Voa para longe do fim...
pois o fim é apenas o começo...
Discutindo com a morte.
-oi?
sorri a morte dizendoo que logo ira me levar...
-Não demore
respondo eu ansioso a aguardar...
-Meu tempo não é o seu deves esperar...
-Da mesma forma que te espero, você deve agonizar.
Só assim sabera o que é a espera dos mortos-vivos.
- De uma chance a você mesmo não tenha pressa.
- Se é por sua foice, é a sua foice que me interessa.
-Você pode ir sem mim se quiser...
-Pra onde mesmo você iria me levar?
- Para onde você imaginar...
-Basta imaginar?
- Com vontade!
- Não penso em nenhum lugar.
- Então ainda não é hora de partir...
E o que diz o coelho!
Mato e como um antropófago
engulo apenas a teoria
Garanto meu autográfo
numa grande ousadia
Mostro o pau com qual matei a cobra.
E odeio a cobra que não morde.
Por não saber de onde vem a obra!
e com simbologias engorde!
Ao menos saiba de onde vem o coelho que defeca chocolate para depois, come-lo.
Sabemos? abra a boca da eugenia numa biblioteca
engraxate que lubrifica para lambe-lo.
Vamos derreter o chocolate!
Vamos morder quem late!
Vamos! vamos! criar!
Vamos! vamos! gritar!
Pela nossa cultura!
pelo que nos foi imposto!
pela envergadura!
pelo chocolate sem gosto!
Casulo
Não sei ao certo se era ela.
Mas com toda a certeza algo se moveu.
Não sei rezar, mesmo ajoelhado na capela.
pois insisto no odio da lagarta que morreu.
Por mil e duas vezes eu a observei.
E foram inumeras as vezes em que me enganei.
Por muito tempo eu a esperei.
Mas outra vez, pela borboleta me magoei.
Pensava ou desejava, eu no calor de algum lugar...
Em outros momentos esperava a morte me encontrar.
Mas quem morreu foi a largata ao se encasular.
E a borboleta cega de ilusão, está feliz a voar...
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