Poemas, frases e mensagens de Gammaghost

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Gammaghost

Utópico, poeta eu?

 
Não tenho faculdade
meu bem querer
Não tenho felicidade
Em meu viver

Não tenho um livro publicado
nem mesmo um carro roubado

Não sei em qual perspectiva de vida
eu me encaixo
Permeio pelas estradas de minha partida
num passo baixo

Perdi minha auto estima
esqueci doutra rima

Eu vivia por uma menina
e agora foi-se meu viver
Cloritrato de sertralina
não esta mais a resolver

De tantas e unicas utopias
la vai mais uma
Deteriorem ó resto dos meus dias
ou só suma!

nada mais do que a falta de um amor...
 
Utópico, poeta eu?

Minha morte

 
Será um corte
minha morte...

Um passaporte
minha morte..

Um simples transporte
minha morte...

Uma dor forte
minha morte...

Ou será com sorte
minha morte...
 
Minha morte

Me de a paz

 
Véspera de um outro dia qualquer num outro dia que deveria estudar, ao vomitar

Unicoloridos tetos solares num quadrante perto do chamado lar, deveria eu me importar?
 
Me de a paz

Muitos e poucos

 
A dor dos muitos é reconhecida por poucos
pois muitos não amam.
E os poucos são considerados loucos
enquanto os muitos se enganam.

Acordo sonhando com um novo dia...
E durmo pensando no que ocorreu.
Mais um dia para minha apatia...
Onde um louco se encolheu.

Não mostrou seu pensamento
Pois os muitos gritavam.
Nem ao menos sussurrou ao vento
Pois muitos o não escutavam.

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Muitos e poucos

Declínio para a morte

 
Tristes ruas
tristes moças
Estão nuas
Quebram-se louças

Numa ou noutra folha...
deslizando pelo ar.
Como posso tambem deslizar?

Despenco do seu salto
desejo seu colo no fim.
Mas não há ninguém.

Durante um simples deitar
me vem o sol...
De cabelos ruivos pelo ar

numa antropofagia de desejos
Não desejo, um abraço nem um beijo

Não desejo nada a mais
tenho o que necessito...
Num amanhecer eu existo,

cabelos de fogo...
sequer imagina,
Cabelos de fogo...
menimno menina,

Não sabe o que é a plenitude?
em sua mente, a amplitude...
numa pedra encaixa...
 
Declínio para a morte

Pecado estadual pt2

 
menino de rua
sabe verdadeira dor
Sobre moedas na lua
Sobre as esquinas do amor
pago amor...

aquele menino de rua
conhece a fome
é diferente da moça nua
- ei home...
- que foi moleque
- o sinhô tem uns trocados pra mim.

Fechando o vidro do carro de luxo ele acelera enquanto o farol esta vermelho
Cruza o periodo vespertino num quem me dera
enquanto o menino bate o unico joelho.

Para quê tanto desespero
era só dizer não
Por outro carro eu espero
enquanto levanto do chão.
enquanto levanto do chão...
enquanto levanto....

ólha só quem esta no nosso mundo!
um suicida moribundo.
Quanto sarcasmo tenho eu...
ele ja morreeeeeeuu!

Venha arder em chamas!
Venha amar quem amas!

Você esta perto do Paraíso
Vamos, mostre-me um sorriso.

E abra a boca! deixe os numeros voarem!
Salte daqui verme! quantos saltarem...
 
Pecado estadual pt2

Da dor ao alívio

 
Quem disse que chove para florescer
eu digo que choras para um dia sorrir
Que estranho esta esperança renascer
Penso ainda em um dia conseguir

Se é neste instante que me iludo
devo agora abraçar a minha negatividade
Tenho motivos é o nada e o tudo.
Ser a realidade busca da felicidade.

Se o melhor tempero é a fome
o melhor alivio é a dor
Se choro hoje por teu nome
Que me venha no final o amor.
 
Da dor ao alívio

amnésia

 
Poderia pedir
o que hoje preciso
Pois o amor me fez esquecer
de me amar.

Deveria reclamar da vida
que já não é ávida.
Mas me contento em pensar.

Como fui tolo a ponto de me entregar,
em me iludir, em me negar, em amar

Mas prefiro sentir o amor de outrora
do que me perder na frieza de agora.

Penso eu enquanto posso pensar,
chorava enquanto tinha lágrimas
Pois como e bom a dor do amor

Melhor amar e ser rejeitado
do que estar conformado,
por não ser amado.

Esqueci de mim mesmo e agora
tento me lembrar,
Tentar é tão bom tentar...

Mas não sei o que sonhei
não sei o que vivi
Começo a tentar, lembrar...

Da amnésia.
total ou parcial...
Do amnesiar.

Do que sentia, em minha alegre nostalgia
de me importar com o amar.
 
amnésia

Desambiguação

 
É lá, que realmente nos encontramos
Com meras revistas no vaso estamos...
O momento que mais pensamos...
É lá que despejamos...

Num emprego de ociosidade
Lá, está a personalidade...

Como Ventania
Já dizia...
"Confesso abestalhado nunca vi nada igual
O banheiro era um refúgio, recanto espiritual"

Mãe lá eu sou artista!
Sei cantar! Dançar!
Nego a imagem Explicíta
Lá eu choro ao me expressar

Vou ao banheiro
não pense no que vou fazer, Não!
vou ligar o chuveiro...
ou qualquer outra desambiguação

ô Manhê!
Pode deixar que a conta d'água eu pago...

Tenham Todos um bom dia!

À MVSPROFESSOR

As linhas acima foram inpiradas, e talvez até descaradamente traga consigo uma mensagem semelhante a da "Privada da verdade" do grande
MVSPROFESSOR...(não deixem de ler!)
 
Desambiguação

Sim!

 
Sim!
 
Imagem do google
 
Sim!

Viver o amor

 
Não paguei pela minha razão
Não paguei por sonhar

desculpem-me pela loucura
que vou retratar

Rezo só isso
Pois é isso que é...

Mando num fluxo de pensamento
e em um outro qualquer

deixo para a atriz
um teatro

Deixo para o teatro
um ator

E que atuem na vida
como atuaram no amor

Pois pra mim é isso...
o amor não é viver...
É viver o amor.
 
Viver o amor

Quanto vale um poema?

 
Alguns cheios de criticas
Outros com grandes amores
Outros saltam magica
Outros reclamam de dores

De tudo ja escrevi
mas no fundo percebi
Que certas coisas não tem valor
ideias, meus poemas e inclusive o meu amor

Salto do pensamento de plenitude
enquanto escrevia coisas para me acalmar
Mas se nada me faz tão bem como a altitude
Que da mesma amplitude devo eu saltar

Que as obras dos mortos tenham seu valor
Morrer sem deixar nenhum legado...
Que tudo que tenha escrito com amor
Seja um dia por quem eu amei lembrado...

Adeus mundo cruel!
 
Quanto vale um poema?

Lei Usual Solidária Ofuscante

 
Lei Usual Solidária Ofuscante

Deslizando sobre o sangue...
E esse sangue é seu.
Muitos enganados pela chance...
O seu hoje de três pensamentos se perdeu.

Não por idiotice e sim por necessidade.
Infelizmente não fazem idéia de sua maldade.
O amor foi roubado, a alegria, e até a saudade.

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Em um país (Brasil) que desvaloriza a maioria das representações artísticas não apoiando, não incentivando e por vezes até mesmo discriminando e evitando a divulgação, comercialização e informação, num país como esse é preciso se precaver, para não ver acontecer o pior...

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Lei Usual Solidária Ofuscante

Conto sobre a Criatividade

 
Conto sobre a Criatividade
deldebbio | 12 de abril de 2011
Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:

– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, desenharemos flores.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:

– Hoje faremos alguma coisa com barro.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:

– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, faremos um prato.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.

O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.

E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.

Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.

No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:

– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:

– Você não quer desenhar?

– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?

– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.

– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.

– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.

– De que cor? Perguntou o menininho.

– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?

– Eu não sei, disse o menininho.

E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

(Conto de Helen Barckley)
 
Conto sobre a Criatividade

Inserção a morte...

 
Ouvi " a vida é um eterno recomeço".
Para recomeçar algo é preciso terminar
Terminarei eu, com a vida que conheço
Pois a fenix das cinzas ira recomeçar.

Vou recomeçar a viver
mas antes tenho de terminar
Vou começar a morrer
Para uma outra vida começar

Se for tão simples logo o farei
mesmo não sabendo como deve ser feito
Dos meus erros me arrependerei
num voar, num bum! ou no meu leito...
 
Inserção a morte...

casa vazia

 
Ninguem no luso! só eu!
só eu... só...
 
casa vazia

Fada Verde

 
A fada verde esta a voar
Voa,voa, para longe do fim.
Mas volte outrora pra mim.

Voa sob o luar liniar de teu seio
Chove chuva, enquanto eu pranteio...

A fada verde esta voando...
Voando para longe do fim...
A fada verde esta se enganando

E voa para se enganar
não sabe pra onde voar

só voa, voa...
e la vem a garoa...
e suas asas enfraquecem...

Agora ela deve se decidir...
para onde ela vai voar?

Voa para longe do fim...
pois o fim é apenas o começo...
 
Fada Verde

Discutindo com a morte.

 
-oi?
sorri a morte dizendoo que logo ira me levar...
-Não demore
respondo eu ansioso a aguardar...
-Meu tempo não é o seu deves esperar...
-Da mesma forma que te espero, você deve agonizar.
Só assim sabera o que é a espera dos mortos-vivos.
- De uma chance a você mesmo não tenha pressa.
- Se é por sua foice, é a sua foice que me interessa.
-Você pode ir sem mim se quiser...
-Pra onde mesmo você iria me levar?
- Para onde você imaginar...
-Basta imaginar?
- Com vontade!
- Não penso em nenhum lugar.
- Então ainda não é hora de partir...
 
Discutindo com a morte.

E o que diz o coelho!

 
Mato e como um antropófago
engulo apenas a teoria
Garanto meu autográfo
numa grande ousadia

Mostro o pau com qual matei a cobra.
E odeio a cobra que não morde.
Por não saber de onde vem a obra!
e com simbologias engorde!

Ao menos saiba de onde vem o coelho que defeca chocolate para depois, come-lo.
Sabemos? abra a boca da eugenia numa biblioteca
engraxate que lubrifica para lambe-lo.

Vamos derreter o chocolate!
Vamos morder quem late!
Vamos! vamos! criar!
Vamos! vamos! gritar!

Pela nossa cultura!
pelo que nos foi imposto!
pela envergadura!
pelo chocolate sem gosto!
 
E o que diz o coelho!

Casulo

 
Casulo
 
Não sei ao certo se era ela.
Mas com toda a certeza algo se moveu.
Não sei rezar, mesmo ajoelhado na capela.
pois insisto no odio da lagarta que morreu.

Por mil e duas vezes eu a observei.
E foram inumeras as vezes em que me enganei.
Por muito tempo eu a esperei.
Mas outra vez, pela borboleta me magoei.

Pensava ou desejava, eu no calor de algum lugar...
Em outros momentos esperava a morte me encontrar.
Mas quem morreu foi a largata ao se encasular.
E a borboleta cega de ilusão, está feliz a voar...

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Casulo