Poemas, frases e mensagens de drisph

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de drisph

A boca vai querer beijar o beijo; vai beijar o tato e sentir o tato. O tato vai beijar a pele. Tato e beijo se beijarão e se tocarão como casais que se misturam para fazer amor... O tato vai querer tocar, falar e se entregar...

Será que estamos todos dormindo ou mortos???

 
Será que estamos todos dormindo ou mortos???
 
O cotidiano medíocre...
Nasci, e tão logo me deparei com fatos que antes até achava engraçado...
Quando entendi o significado das coisas, envergonhei-me de nascer; os valores que aprendi quando criança, ridicularizado pela massa opulenta que ostenta seu status; pisando nos pequenos, vistos assim, pela sociedade, porém, são esses pequenos que possuem a combustão; a conflagração moral dentro de si; são os que passam fome; os que não perdem a fé diante do desprezo; da indiferença e dos seus próprios sonhos.
Os que riem de sua própria desgraça; achando graça - o que há de se fazer? Os que nos ensinam a levantar sempre que machucamos a ponta do dedo... Que nos levantam da cama depois de perdermos o emprego... Os que nos ensinam a orar; a pedir... A acreditar...
Hoje digo dos remelentos; sujos e pobres. Digo sobre aqueles que, esquecidos nas calçadas, ainda sonham quando dormem; sonham quando acordam e não se envergonham quando lêem um jornal através de uma vitrine.
Não vale a pena citar a fraude moral; a corrupção; a desigualdade... Os pseudoheróis do Planalto Central...
Vale a pena olhar, com respeito; misericórdia e agradecimento pelos heróis anônimos; heróis sem estrelas no peito; sem sapato; sem carro...
Os heróis que me fortalecem; encorajam-me, a cada vez que penso em desistir. A cada vez, que, movida pelo egocentrismo, insistir em acreditar que meu problema é o maior do mundo. Não preciso ir muito longe; se sair do meu umbigo; se eu tiver coragem de olhar nos olhos da mãe que perdeu seu filho; da criança que chora de fome; do ser humano que dorme na rua, logo vejo; sinto e comprovo... É... Eu sou feliz!

NÃO POSSO ACREDITAR QUE ESTAMOS DORMINDO OU MORTOS... SE NADA PODEMOS FAZER; PELO MENOS, QUE APRENDEMOS A AGRADECER.
 
Será que estamos todos dormindo ou mortos???

TENHO MEDO DE MIM...

 
Tocou em minha porta
De modo a não me incomodar...
Insistiu... Ouvi sons... Seu coração pulsava faminto...
Lambia a trava como se fosse devorá-la...
Comia e ardia inteiro tudo que imaginavas as minhas digitais.
Apavorei-me; escondia a alma... Não poderá me levar...
Não durmo no escuro...

Tenho medo de pedir para segurar em tuas mãos
E me perder em caminhos sem volta...
Enganar-me-ia, oferecendo um algodão doce...
Atrair-me-ia, com o toque na auréola de meu seio...
Não posso... Não devo... Não sei me entregar se não for por inteira...
Não sei amar somente a metade; ou um pouco...
O mínimo se quer; que não sinta dor...
Que não adormeça somente após um orgasmo de oito segundos...
Não sei balbuciar palavras; sei gritá-las... Xingá-las... Expulsá-las da garganta
Sei roubá-las de tua boca... Dócil e ardilosa...
Num beijo... Roubo tua língua... Seu liquido; saliva... Tua fala...
Roubo tua paz... Acabo com o medo; acabo comigo... Rasgo tuas roupas...
Amputo com a solidão... Destruo a modéstia; lambuzo o bom senso...
Então peço - pense bem...
Bebo o oceano Atlântico no conta-gotas...
Se ficar mais um segundo... Não te devolvo para a tua vida;
Não prometo que te farei feliz,
Mas prometo que jamais
Esquecerá de mim...
 
TENHO MEDO DE MIM...

Trecho do meu livro - O segredo de Eva

 
Nos submersos desvarios, escondo a minha alma. Verdades que nem sempre quero que sejam claras, para que não se acabe o mistério de viver. Após você, sobraram-me apenas dois segredos – seu nome e a vida.
Não recuso o sofrimento – dano causado pela vasta solidão. Escolhi este quintal, para juntar os pedaços de vida que me restam e quero plantá-los, com a intenção de me refazer. Assim, não repouso na ignorância de que não tentei.
Fiz algo por mim: semeei-me dia a dia, em um adubo, por vezes tolo, porém, foi o que consegui. A vida nem sempre se apresenta a contento. Morrerei um dia e antes de morrer, contarei os meus segredos.
Provei do doce fel de algo que me satisfazia, quando os olhos viam o que ninguém mais pôde ver na escuridão: estavam lá, para fazer a grande comédia, a sua boca, os seus olhos, as suas manias... O inferno mais próximo do céu.
Não digo que fui infeliz por completo. Não conseguiria encontrar o caminho de volta, se tudo que senti e provei se baseasse em felicidade. Como conseguirei sobreviver sem seu amor, que apenas me causou o desejo de sorrir, quando queria chorar? Como voltar a sorrir, sem ter ao lado aquele, que me ensinou a ser hipócrita comigo mesma? Nem ao menos busquei por felicidade, queria apenas sentir.
Foi com este pensamento que abri a porta da varanda, que se mostrava tão vazia... Não me perdi! Perdi os sentidos, ou os achei em um mundo, que me recuso a estar, sem as suas mãos de temperatura confortável. Apenas sei que deste sentido saudoso ecoa um vazio tão vasto, que embaraça a vista, enquanto olho os pardais voarem no céu, que um dia esperei viver, enquanto o amava sob a sua pele, que ficava riscada por minhas unhas.
Se tivesse sido feliz, perder-me-ia no vão existente entre o bom senso e a capacidade de ser gente. Não voltaria para a terra do nunca. Nunca conseguirei conviver, apenas com a melhor parte medíocre, existente em meu ser. Não conseguiria dizer não às oportunidades que me apelidam de ousada. Ouso pular do precipício, com os braços abertos gritando o seu nome. Ouso ser chamada de louca, débil e insensata, até você voltar.
 
Trecho do meu livro - O segredo de Eva

O LEGADO DE UM POETA

 
NOS SEUS OLHOS, O BRILHO ABRAÇANDO-ME...
TINHA UM SORRISO PULSANDO - BEIJO SEU.
UM ARREPIO DENSO, OCULTADO PARA FORA DO CORPO...
O PÓRO QUE SE DEBATE... DESEJA-ME...
A RIBALTA TRANSLÚCIDA DOS TEUS DEDOS
TECENDO O PRATO QUE MATA A MINHA FOME
“TENHO FOME...”
DÊ-ME TEU PEITO PARA ME NUTRIR...
ENGULO FANTASIAS SOLTAS... INSPIRAÇÃO DO TEU CHEIRO...
CHEIRO QUE SUSPIRA, ESPALHA... EXALA... SAUDADES!
SAUDADES DA CIRCUNFERÊNCIA DE SEU UMBIGO... TAÇA MINHA...
BEBO-TE...
ACORDO SANGRANDO EM PLENA MADRUGADA,
SINTO SUA SOMBRA NA PAREDE... APALPO...
EXIsTÊNCIA VIRTUAL... CALA-TE!
SILENCIOSAMENTE SONHE MEUS SONHOS LOUCOS
SONHOS DE UM POETA TRISTE... TRISTE SEM VOCÊ...
TRISTE... ACOMPANHADO DE PALAVRAS – “ESCREVO”
SEGREDOS NA ALMA...
VÃO PARA O TÚMULO...
SEUS AMORES...
SUA SAUDADE...
E SUAS PALAVRAS...
O LEGADO DE UM POETA.
 
O LEGADO DE UM POETA

CORAÇÃO REDOMÃO

 
CORAÇÃO REDOMÃO
 
PERSISTO EM NÃO RENDER-ME AS CHAGAS DE SEU CORAÇÃO...
AMO AO MEU PRÓPRIO VENTRE... APENAS... EM ORAÇÃO.
ENTREGO-ME TOTALMENTE AS PALAVRAS
NA MESMA INTENSIDADE COMO ELAS SÃO CAPAZES DE ME COMPREENDER... LIQUIDIFICAÇÃO...
SINTO POR NÃO CONSEGUIR DA-LO O QUE QUERES...
MEU CORAÇÃO JÁ É ALGOZ... ATROZ... TEM DONO... SEM DONO...
UM SENHOR FEUDAL...
TOMOU-ME COMPLETAMENTE... AS PALAVRAS - SOU SUA ESCRAVA; SUA SERVA... LIVRE NO CONTENTAMENTO; AMARRO-ME EM LÍRIOS, JASMINS... PALAVRAS BEM-TE-VIS...
CASTRA AOS CAPRICHOS DISTANTES DO DOM QUE ME ENCERRO... NEGO-ME,
NÃO POSSO O AMAR...
O AMOR DE UM POETA PERTENCE A SUA LETRA,
QUANDO SE EXPRIMEM, É O LASCÍVIO CONDÃO
ENTRE A ESPADA E A SERPENTE QUE GEME... GRITA... SUSSURRA...
TRANSCENDE E ACENDE...
NÃO COMPREENDERÁS...
NÃO ME PERDOARÁS... SEI BEM...
EIS AQUI... UM LAMENTO,
UM BEIJO DE DESPEDIDA...
E UM PEDIDO – SIGA!
VIVA... E DEIXA VIVER...

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CORAÇÃO REDOMÃO

O vôo da estirpe - O universo de Enzo...

 
 
Queria poder entender melhor o universo de Enzo, daria uma história; poderia navegar nesta hipótese como algo inusitado. Não existe o mundo de Enzo, e sim, Enzo é um mundo... Para tornar-me parte, é preciso infiltrar-se; descobrir a porta da entrada; para cada porta haverá uma chave, um código, uma interpretação...
Ele guarda em si, os enigmas que necessariamente quero me aproximar para tentar fazer parte e entendê-lo; vou me envolver com seus aspectos; derramar-me silenciosamente em suas camadas secretas. Ele é uma pergunta no vazio; um questionamento insólito e extravagante por sua extensão. Um mundo desconhecido e enriquecido por sorrisos ternos quase infantis.

(TRECHOS DO LIVRO O VÔO DA ESTIRPE)

ADRIANA VARGAS DE AGUIAR

CONVIDO A TODOS A ESTAREM PARTICIPANDO DE MEU BLOG E CONHECENDO UM POUCO MAIS DE MEU TRABALHO
BLOG: http://drisph.blogspot.com/

YOUTUBE: http://www.youtube.com/watch?v=FjdVNIG_YCQ
 
O vôo da estirpe - O universo de Enzo...

PARA UM AMIGO

 
PARA UM AMIGO
 
Tudo que fez por mim
Não precisei entender
Se quer,
Precisei enxergar...
Eu colhi as flores que deixou pelo meu caminho
O abraço farto que me oferece
Espalha-se por todos os cantos que me circunda
Flutua livre, procurando me encontrar...
Seu grito escuto no silêncio
Seu sussurro flutua solto num grito
Amigo é assim...
Não morre jamais
Apenas mudam de lugar...
Falo contigo nos olhos
Entende-me...
Mesmo quando as palavras perdem a fala
Ficam mudas... Paralisadas.
É o dialeto do que me falta, e o amigo substitui...
Substitui a ausência do meu pai
O ventre de minha mãe
E a falta de um irmão...
É apenas a mão confortável nos ombros
E a certeza de que não estou sozinha...
Seguiria tranquilamente,
Sendo a marionete em tua estrada
Quando a confiança em ti imperasse
Quando em mim,
A mesma confiança por mim se fizesse ausente...
Leva-me segura por tuas mãos...
Mãos que não duvido...
Mãos que não preciso ouvir
Para saber quem é...
A alma tem memória
Lembro-me, de todas as vezes que salvou o meu dia...
E se não lembrasse
E se a memória falisse
E se a alma se perdesse...
Num resquício do instinto
Numa fagulha de um átomo remanescente
Tomaria novamente tuas mãos...
Pois sei... Amigo irmão...
Se perdesse tudo na vida
A lealdade ainda continuaria
Tatuada onde houvesse vida
Porque amigo... É para sempre
É o humano, do ser...
A eternidade do tempo
O reencontro dos anos...
Amigo... É Deus em mim...
 
PARA UM AMIGO

MEU MUNDO DE ÓZ

 
MEU MUNDO DE ÓZ
 
PALAVRAS, PREENCHIMENTO DO VAZIO
VAZIO DO NADA...
VAZIO DA DOR E DA INDIFERENÇA
PALAVRAS, LENITIVO DE MOMENTOS INFINDÁVEIS
O REMÉDIO NA COLHER
A CURA DA SOLIDÃO... PALAVRAS...
PALAVRAS QUE ECOAM DESABAFOS
SALVAM O DIA
AMPARA O PROBO EM PASSOS DESCALÇOS
PALAVRAS... LETRAS AMONTOADAS
COORDENADAS PELO DESEJO DE SE ENCONTRAR
FERRAMENTA DO OFÍCIO DE UM POETA
A SERENIDADE DA ORAÇÃO...
PALAVRAS...
QUANDO MUDAS; PRESAS E SEM EXPRESSÃO
AS ESTRELAS CHORAM
RECLAMAM NO PÉ DO OUVIDO
ESCUTO EM SILÊNCIO
ENQUANTO UMA REDE PREGUIÇOSA DA PRONUNCIA
PREENCHE LACUNAS
REVERTE O INVERSO
LEI ÁUREA DE UM ESCRAVO...
PEGO A CANETA E DESENHO A FONÉTICA
ENCANTO-ME - EFEITO TRANSLÚCIDO
PURPURINAS EM FOLIA...
MEU MUNDO DE ÓZ...
 
MEU MUNDO DE ÓZ

O que te separa da vida?

 
O que te separa da vida?
 
Os padrões...
Sento para pensar; poderia fazê-lo deitada...
De joelhos, seria uma boa sugestão para não repetir os mesmos erros.
Poderia pensar durante o banho, ou penteando os cabelos, quem irá dizer qual o modo ideal para pensar?

Fecho os olhos para beijar... Quem disse que se tivesse de olhos abertos, não beijaria igual? Posso beijar com os olhos piscando, fazendo caretas... Beijar debaixo d'água, lavaria os pecados... Beijar no meio da rua, em cima do telhado... Poderia estar mais perto do céu...

Posso ir a uma festa descalça... Por que não? Livraria os pés dos sapatos granfinos e desconfortáveis; dançaria a noite toda e praticaria a humildade... Poderia ir descalça na igreja, no dentista; em meu casamento; em minha audiência... Quem poderia dizer que não posso? Que não devo? Quem?

Poderia usar chapéu, blusa verde abacate; unhas púrpuras, saia roxa e óculos amarelos... Quem poderia impedir? O bom senso? A ditadura da moda? A sociedade hipócrita? A Constituição Federal? O Presidente da República? Quem poderia impedir?

Poderia tomar sorvete com calda de morango acompanhado com trufas de chocolate e churros de doce de leite; vou engordar? Vou desagradar? Vou ser infeliz? Quem poderia me contrariar? Quem poderia dizer que isso me torna feia? Quem? A televisão? A tecnologia de ponta? Os críticos severos de si mesmos? Quem?

Onde está o padrão? Na bíblia? Na novela? Na mentira?
O que é um padrão? O paradigma? O chato a ser perseguido por uma multidão sem criatividade?

Quem sou hoje?
O que quero ser, ou o que obrigam a ser?
Busco aceitação? Aprovação? Busco companhia?

Ah! Prefiro me acomodar na falta de limites de minha imaginação, a entregar-me para os rótulos tão bem bolados, feitos especialmente para quem desistiu de viver.
 
O que te separa da vida?

Escrevinhando... Vou...

 
 
O recôndito do ser...
A quimera esperança em se plantar sonhos com o condão de realização...
Penso nas incertezas que de tão alimentadas... Sobem as paredes e assombram seu benfeitor em plena madrugada...
Ah! Como é tolo o cativeiro... As gaiolas tão bem cuidadas... Quem precisa delas?
O palhaço que não tem coragem de chorar a lágrima franca sem a maquilagem?
O arlequim sem máscara, caminhando entre as pessoas em plena luz do dia?
Quem precisa das gaiolas bem cuidadas? Eu, com meu sonho incerto; subnutrido da fé - sem o cultivo de amor; cuidados vindos da alma...
O sonho; o paraíso de quem canta sem voz... De quem grita, mesmo com as cordas vocais formando tranças...
Cirandas de gigantes... Quem sonha; aprende a ser mais um, como se fosse o único... Inimitável - o próprio mito.
O sonhador transporta barreiras de aço inexorável... Arranca as grades; mesmo que lhe matem, tirando o coração... A alma, continuará livre, assoviando a canção que se aprende no piscar dos olhos que coloriu o mundo - verde! Esperança!!!!
Esperança santíssima; virgem bela nas manhãs infindas...
Canção assoviada... Contínua... De quem não pode parar...
De quem continua a sonhar...
Sonhar...
Viver sonhando...
Escrevinhando...
 
Escrevinhando... Vou...

Um video clipe de meu trabalho

 
 
Divulgando meu trabalho compilado neste video aos meus amigos do Luso. Obrigada pelo apoio e cordialidade.
Agradeço, ressaltando, Transversal; HelenDerose (minha querida dinda literária) e JoséSilveira. Abraços amorosos a vocês.

OBRIGADA
 
Um video clipe de meu trabalho

O relacionamento do escritor com tua a escrita

 
No escuro, não estou no caminho. Não há ninguém para me olhar por cima do ombro. Estou aliviada! Depois, como num impulso irreprimível, vem a necessidade de escrever. No escuro, mal distingo o débil contorno claro de uma folha de papel - escrevo! parece ardiloso, mas é pura necessidade... Passo a escrever como se tivesse lançado um barco negro no mar bravio. Faço a minha escrita com luvas sem cor e óculos escuros, parando a todo instante, passando a mão embainhada sobre as páginas para sentir os contornos e as expressões das letras que não tem perfil. O resultado, é um tipo específico de texto, talvez os que se assemelham ao surrealismo em seus primeiros anos, porque é deste modo que se compõe a minha alma.
Como não quero reler o que consegui extrair do âmago, impõe-me-lhe certa continuidade. Eu tenho que soltar as letras... Tenho que deixá-las voar e seguir... Deixo-me levar pela pulsação das letras à medidas que elas vão se desenhando no papel; a pontuação desparece... Repetições, ritmos, estruturas serão quase biológicas, não intelectualmente concebidas.
Com minha conversa com meus leitores, através de meu blog, ou até de minha escrita, eu de olhos fechados a ver por trás das pálpebras as palavras se movendo como que numa tela - são suspiros a procura de um orgasmo...
Eu escrevo sempre na tentativa de me apagar...
Quero roubar o contexto e fazer dele a minha personalidade persuasiva, pois deste modo, mergulha-se diretamente num sonho como se ele fosse real.

Seguindo o meu blog, e deixando um comentário, você concorre a sorteio de livros todo mês; este mês serão 8 livros a sua disposição, é só seguir http://drisph.blogspot.com/ Um incentivo aos novos escritores!!!
 
O relacionamento do escritor com tua a escrita

Deixa-me entrar em ti...

 
 
Abra-te! Deixe-me entrar.
Se demoras a abrir... Derramo-me por debaixo da porta... Derramo saudades...
Sem delongas, digo rapidamente - Tenho frio!
Abra-te...
Minhas pequenas feridas,
Beija-as sem asco
Com amor, pôs-me em posição de decúbito
Não me renderei ao deísmo
Sem antes me deliciar da restauração do estrago regenerado...
Traz nas mãos, uma estrela cadente,
As marcas de um ventre, Délpara, deificando a sua existência...
Reluzente... Ampara-me o suspiro
Ostenta em minhas entranhas seu plasmo umedecente
Desenhando a primeira letra de teu nome com a ponta dos dedos...
Sorrio... Faz-me cócegas,
Surpresas atrás da porta...
Levanto o lençol e te peço - olhe minh'alma...
Ah! Se soubesses da louca que sou...
Parida; filha única de Atena;
Sonhadora; crê na justiça invisível,
Legado que me introduz o verso proibido
Não me deixa sossegada um segundo se quer...
Mordi do fruto proibido
O jardim das delícias não me perdoará...
Joguei veneno no Éden; pecadora; ardilosa...
Somente tu, inventando-me um novo Gênesis,
Alcança-me Redenção,
Com seus olhos bentos de água
Derrama-me candura;
Lava-me o lodo... Ponhas uma moldura em meu coração...
Mas escutes... De algo precisa saber
Nenhum adorno merece a minha carta de alforria...
Se tiveres que me salvar,
Ao menos, liberte-me... Entre o amor que geme e suspira,
Assino a carta da liberdade que voa.
E voo...
Voo.
 
Deixa-me entrar em ti...

QUANDO MORRO DE SAUDADES...

 
Retorço-me em convulsões extasiantes...
Não quero morrer... Não me deixe amornar...
Fagulhas de sentimentos desperdiçados
Não existe vida após o amanhecer
Sem o Sol que demora a nascer...
Sem meu Sol- roubou-o...
Tatuou-me nas costas...
Perdeu a força gravitacional... Queimou-me... Ardendo estou...
Se não vir, dou o meu peito
Ao excêntrico maníaco com a adaga na mão;
Que ele corte-me em pedaços amiúde...
Nenhuma célula regeneradora... Restará...
Nego-me ao pão de cada dia...
Ouço algo: o silêncio.
...Morri...
...De saudades...
 
QUANDO MORRO DE SAUDADES...

MINHA LUZ

 
MINHA LUZ
 
 
Quem é você...
Esculpiu a felicidade esquecida...
Minha guia... amor que não se compreende...
Se sente e não se toca... Sonha.
Quem é você; voou em minh'alma...
Pulsou em meu sangue...
Deixou nu o meu ser.
Beijando minhas palavras... Criou o céu em mim..
Sou seu pão... Sua água...
As cavidades de sua inspiração.
Criador de meus atalhos
Fez-se ponte em meus anseios
Conspirou contra meus medos
Poliu minha destra
Engoliu minhas chaves...
Pacificamente... Tens em suas mãos a minha geografia...
Recitou os meus segredos... Nos olhos...
combustão de um motor falido...
Fez-se potência em meu ócio
Alma minha siamesa
Rasgou os mitos... Incandesceu minha via-láctea.
Feriu preconceitos - traduziu dialetos...
Trouxe a benção... Em dedos ofegantes.
Amanheceu, pingando orvalho em mim...
Garimpando a mina santa... Diamantes em meu corpo.
Tens-me em soluços... O pôr sepulcral de um coração...
Flor na primavera... Rompendo a aurora...
Brotando em ti... Nasci...
Tens a mim... Tenho a ti...
Sol e Lua...
Minha alma... Luz em mim
 
MINHA LUZ

DIVULGANDO DIVULGANDO!!!

 
OLÁ pessoas maravilhosas do luso, venho até vocês divulgar meu trabalho em meu blog. Seguindo o blog no link abaixo, você concorrerá automaticamente a sorteios de livro a todo dia 10 de cada mês. No mês de agosto, serão sorteados quatro livros. Basta seguir, e deixar um comentário que já estará concorrendo.

Deixo a seguir, linhas que falam das pedras... Olha como mudam de figura quando em nossos olhos há o desejo de mudança:

Uma pedra em meu caminho...

Um coração com transtorno bipolar querendo espaço para percorrer o seu próprio caminho...
Assim me encontro; andarilha sentimentalmente.
Percorro por caminhos com pachorra, mal posso adivinhar a próxima pedra a tropeçar...
Olho-a!
--- Por que me persegue, se encontra-se sempre estática? Com qual a finalidade? Confundir-me?
Pedras não possuem coração, veias artérias, entretanto, não enfartam, não injuriam...
Apenas incomodam.
Sento na pedra fixa em meu caminho; agrada-me vê-la vulnerável...
--- Não sairá daqui? Então sirva o meu bel prazer!
Se eu soubesse onde está os seus olhos, queria fitá-los para ver sua expressão...
Poderia gemer, se debater... qualquer coisa que aconteça em seu mundo secreto, nada me parece tangível.
Chuto-a! "Aí!" A miserável é rígida de ressentimentos - escorpiana. Quer se vingar silenciosamente.
Levanto. Com o coração ainda volúvel, instável, bipolar. Não pularia a pedra e continuasse a caminhar sabendo que mesmo sem pernas, ela me acompanharia. Alguns passos adiante, estaria novamente num óbice de meu contentamento. Pensei, andando para lá e para cá...
Inconformada, tentando me conformar, peguei a "desgramada" no colo, olhei para ela e disse:
--- Tudo bem! Vamos empatar! Já que tenho de aturá-la, ao menos me sirva de companhia.
Segui meu caminho com ela nos braços; se não posso com ela, uno-me a infeliz, e assim... Sejamos felizes enquanto dure.

O LINK DO BLOG - http://drisph.blogspot.com/
SIGA E PARTICIPE DAS PROMOÇÕES MENSAIS.
ESPERO SUA VISITA!!!
 
DIVULGANDO DIVULGANDO!!!

BAILARINAS NO CORAÇÃO

 
SINTO BAILARINAS NO CORAÇÃO... RODOPIANDO...
DESLIZANDO SUAVEMENTE A PONTA DOS PÉS EM ESTRELAS CADENTES QUE COLHI PARA ENFEITAR A ALMA DE MEU AMOR...
DANÇANDO UM SENTIMENTO TRISTE... A MENSAGEM DE UM BARCO NO MEIO DO OCEANO... NÃO QUER VOLTAR...
O QUE HÁ DE TI... APENAS UMA SAUDADE LATEJADA... FERPA QUE ARRANHA...
UM POETA QUE CHORA...
CHORA COM ELE AS LETRAS MANUSCRITAS DE UM DIÁRIO...
TRAÇOS E ENTRANHAS – PEDAÇOS DE TI.
SOLDADO DE CHUMBO - FORTE! ESPALHA CORAGEM PELOS CAMINHOS VIVIDOS – NÓS DOIS... UNO.
SOLDADO QUE CHORA... TEM CORAÇÃO... VALENTE! GIGANTE... AMA... AMA E GRITA... ESPERANDO NA DISTÂNCIA... SEPULCRAL DE SAUDADE...
GUERREIRO DE UMA VOZ - UNÍSSONA; HARMÔNICA – AMPARO ESTILIZADO E EMOCIONADO DE UMA VOZ... PAIXÃO EM NÓS SEM PARCIALIDADE...
VÁRIAS VOZES FAZEM OUVIR O MESMO SOM - SAUDADES DE TI; PULGENTE... EM MEU CORAÇÃO, SEMPRE ESTARÁ...
DIAS; NOITES; CENTELHAS; ERAS...
ERA UMA VEZ... SEMPRE VOCÊ...
PARA SEMPRE!
 
BAILARINAS NO CORAÇÃO

O sonho de um poeta

 
Toco a caneta, namorando-a entre os dedos
Encanto-me – efeito translúcido...
Purpurina em folia – meu mundo de Óz.
Eis o preâmbulo remanescente!
O plantio da quimera - esperança ao cuidar dos sonhos...
Regados nem que sejam pelas gotas das lágrimas
Ou, o cativo de felicidade transformista de realizações...
As incertezas que outrora, subiam as paredes assombrando seu martim-pescador
Em boa nova, cantam, retirando pérolas da barra de suas vestes...
Ah! Tornou-se tolo o cativeiro da infelicidade de gaiolas tão bem cuidadas...
As letras não me permitem engolir as chaves de meu descontentamento...
As gaiolas da alma... Quem necessita delas?
O palhaço que não escreve e não tem coragem de chorar sem a maquiagem?
O arlequim sem máscara, caminhando triste entre as pessoas em plena luz do dia?
A criança de pé no chão, que brinca com os livros por não ter ido à escola?
O cego de alma, que não enxerga os seus sentimentos?
Ou, a mim, quando o sonho é incerto, subnutrido da fé – sem o cultivo do amor?
O sonho de um poeta... O paraíso que canta sem voz
O sonho de quem grita, mesmo com as cordas vocais formando tranças...
Quem sonha escrevendo, aprende a ser mais um, como se fosse o único
Inimitável... O próprio mito...
 
O sonho de um poeta

A criança guardada em mim

 
A criança guardada em mim
 
Quando o adulto em mim chegar...
Não vou mais sonhar antes de dormir
Meus amigos imaginários irão embora
Vou dormir sem sono
Sem rezar de mãos juntinhas
E antes de dormir...
Não mais imaginar, como entra a água dentro do coco...
Por que o céu não é rosa?
E se eu chorar...
Minha mãe me dará o presente?
Quando a criança for embora de mim...
Vou ter que viver a realidade
Esquecer os gibis e abrir o jornal
Vou enxergar a maldade
Abandonar a ciranda
E dançar a música da sobrevivência...
Vou deixar de ser egocêntrico
E aprender o egoísmo...
Não serei mais o filho, vou criar o meu filho
Vou partir para a luta
Guerreiro de mim...
Guerreiro da vida...
Onde estão meus heróis?
Onde estão meus lápis-de-cores...
Para eu pintar a vida
Se tenho que viver a vida
Se tenho que envelhecer
Aprender ser responsável
Participar da produtividade
Sem vontade...
Sem querer crescer
Sem morrer a cada decepção
Sem a mão da mãe, durante um pesadelo
Sem medo de perder
E recomeçar...
Do nada; a cada dia
a cada ferida curada
Sem usar bandaid
Sem chorar ao público
Um homem...
Aprendendo a ser humano
Aprendendo a crescer
Sem ao menos matar
A criança guardada em mim.
 
A criança guardada em mim

Perdoa, amor...

 
Perdoa, amor...
Pelas falhas cometidas no sentir
Pelas carências do passado
Pela lágrima que substituiu um sorriso...

Perdoa,
Pelos espaços vazios
Pelas ofensas de uma insegurança
Pela criança que não quis crescer...

Perdoa, amor
Pelos momentos gastos com o ciúmes
Pelo medo que corrói...
Pelas unhas roídas olhando o celular.

É medo anjo!
É angustia de viver longe de ti...
É a saudade nas noites de espera
É a boca, que de sua...
Não pertence mais a mim...
 
Perdoa, amor...

DIVULGANDO MEUS TRABALHOS:

- DOSSIÊ DE POESIAS - O SEGREDO DE EVA - CLUBE DOS AUTORES
http://clubedeautores.com.br/book/43926--Os_segredos_de_Eva

- O VOO DA ESTIRPE (ROMANCE EM ANDAMENTO) - EDITORA BARAÚNA