Poemas, frases e mensagens de Tito-Mellão-Laraya

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Tito-Mellão-Laraya

A Amizade

 
A AMIZADE

Era um amor tão grande que virou amizade! Estaria o escritor errado ao afirmar isto?
Não!
O amor tranqüilo, maduro, que guarda em si uma história de aceitação e compreensão mútua se difere da paixão, onde a tônica é a atração.
O amor da amizade se caracteriza pela necessidade da compreensão, pela essência do companheirismo, é a brisa leve do fim e do começo do dia, enquanto a paixão é o fogo que arde sem doer.
Quando os profetas descreveram ao criador, o caracterizaram como esta brisa renovadora, que sopra quase sempre. Portanto a amizade é o amor abençoado, levado as últimas conseqüências, onde tudo o mais é vencido, como o preconceito, a idade, a tração sexual e vai assim por diante.
É a água da existência que alimenta que é a razão da vida e da qual somos feitos a maior parte.
O preocupar-se com o outro, a alegria demonstrada de encontrar o outro, tudo pode ficar as claras, já não há mais o quê nem por que esconder é poder ser a si mesmo em toda a sua plenitude, pois o jogo da conquista e da sedução já não mais existe, pois se conquista o ser amado vivendo a si, ao amor, que a tudo chamamos de amizade.
Muitos poetas, profetas, filósofos a cantaram, a descreveram, mas poucos a nomearam, pois para que nome se viver o estado já é importante?

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A Amizade

Se a pena falasse

 
Primeiro, vamos pensar, com que significado está escrito a palavra pena?
Pena tanto pode ser um objeto, como um sentimento!
O sentimento fala muito por si, na alma das pessoas, no olhar que elas têm da realidade e dos outros, no viver de cada um...
Uns objetos que tanto serve para dar beleza às aves ajudam-las no vôo, fascinar o sexo oposto na procriação, e até esquentá-la no inverno ou protege-la no verão.
Nas mãos de um escritor este objeto toma vida, e com o auxílio de sentimentos, é utilizado para transmitir para o papel, as razões iniciais da sua criação!
E, assim por meio de palavra escrita, encantando as mentes e ao coração, o artista procura então mais uma forma de agir, para proteger, elucidar, seduzir...
As palavras escritas passam a ter vida, e procriam a beleza dos pensamentos de quem as escreveu na alma de alguém que um dia a leu!
E depois me perguntam: então a pena fala? Sois loucos então?
Somente os loucos, os poetas e os apaixonados são feitos só de criatividade. (Shakespeare)


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Se a pena falasse

O Ano Novo

 
O ANO NOVO

Um dia, há muito tempo, sonhei que o criador havia retirado uma pena de uma asa de um anjo, e havia me dado.
O que fazer com uma pena de anjo?
Lembrei-me que as primeiras canetas eram penas molhadas em tinta, e aí me pus a escrever.
Comecei a escrever sobre o que me vinha à mente, e pude ver que os meus textos, que eram momentos de reflexão, estavam modificando e melhorando a minha vida.
Segunda etapa foi divulgar o meu trabalho, hoje sou escritor!
A partir daquele sonho reescrevi minha história sobre o que já era, e tracei as linhas do que será.
Foi o começo de um ano, que passava sozinho, que havia trocado a bebida e a alegria transitória, por uma reflexão do que foi, e sonhar com o que será.
E o futuro apresentou-me brilhante, como nunca havia sonhado. Uma nova etapa da vida surgiu em mim.
Faço a todos um convite neste ano: “Procurem no passado a razão do que se foi, e tracem para o futuro o motivo do que será. Troquem a alegria esfuziante sem razão, por uma vida mais profunda com razão, e a felicidade dos pequenos atos, encontrarão então.


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O Ano Novo

Dúvidas

 
DÚVIDAS

Tenho dúvidas,
Pois jamais procurei a ser seguro,
Visto que a insegurança
É inerente ao ser humano.
E eu?
Ser humano, inseguro é.
Por isso tenho dúvidas
Visto que tudo é escolha,
Mas, no entanto o destino é imutável.
Mutável são as pessoas
Como as que estão do meu lado são,
Pois não procuram mudar,
Ou melhor, sempre a mesma.
Atitude, conclusão, razão...
Por isso vacila entre o certo e o verdadeiro,
E o falso.
E eu?
Que faço?
Penso e
Sinto
E ainda pedem
Para que não pense.
E eu pergunto:
Se não pensar,
Não sentirei,
E então o que hei de fazer?

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Dúvidas

Mãe

 
MÃE

Uma mulher me esperou por nove meses, por que acreditou que eu era um presente divino! Ela nem sonhava com os transtornos, aborrecimentos, e também as alegrias que lhe proporcionei.
Deu-me sua juventude, sua beleza, todo o seu viço, de tanto se preocupar e cuidar, daquele que nada mais era que uma vida, que ela acreditava ser sua. Mas dela não era, e foi graças a ela que esta vida frutificou.
Tenho marcas na alma das vezes que eu não a compreendi, o seu excesso de zelo, e o seu enorme amor, pois para ela trava-se de uma extensão de si.
A vida foi passando, eu seguindo a minha e ela sempre me esperando, com uma palavra, um sorriso, uma visita, enfim um gesto de carinho e de compreensão.
Hoje sou um homem maduro, e minha vida é com ela, não que isto tolha a minha liberdade, mas, na verdade, completo o meu ser, e na sua velhice aprendo com sua sabedoria!
Todo dia colho uma flor no jardim da vida, que levo para dentro de casa para alegrar o nosso lar.
Sei o quanto ela não dormiu preocupada nas noites que dormi fora, nas vezes que teve que me amparar dos problemas que criei hoje tais lembranças são motivo de risadas.
Um dia dei uma chance a mim, e ao fazer isto transformei minha mãe em mais feliz, passei não só a comungar problemas, mas alegrias também!


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Mãe

Cada ato, um fato

 
Seria melhor dizer que para cada atitude há uma razão que a inspira, seja ela conhecida ou não. Talvez seja na ignorância da causa que levou ao ato o grande fato existencial deste, pois quando temos a consciência do ato, é no momento que dispomos do livre arbítrio em toda a sua extensão, e a grande razão de sua existência é a vontade consciente dele, parece simples, mas é não!
Para adquirirmos a consciência devemos sobrepujar a vontade, menosprezar a vaidade e aprendermos com a idade.
Tal lucidez se adquire na maturidade, infelizmente, antes: não!
O modo de viver meio como sem vontade, e perder o incentivo do fazer, é o maior obstáculo para viver consciente, pois ela tem que nos fazer produzir e não apenas nos ludibriar pensando, que apenas temos uma visão da realidade, e isto basta!
Nada se basta a si mesmo, o único que se completa é o criador, mesmo assim criou o mundo para transformar seu existir em mais colorido.
Está no ato de fazer, e executa-lo de forma consciente o grande desafio do existir. E este desafio nos traz a angústia existencial, pois sempre procuramos ser sem nada ser, quando isto é impossível, para ser é necessário fazer!
E fazer como?
De forma consciente e construtiva, procurando sempre o melhor, nunca o pior, e se um dia tivermos que errar o seja para aprender, para depois fazer acontecer!


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Cada ato, um fato

Céu e Inferno

 
Nos traços rápidos do meu escrever, procuro esclarecer as razões do êxtase ou do sofrer.
O estado da alma, quando ela transborda de amor, é de uma satisfação nunca antes vista, chamamos de paraíso, e a ausência deste levando o sofrimento, angústia e tristeza, o inverso, ou seja, o inferno.
Sabe-se bem que estes estados de alma, como a iluminação e o obscurantismo, são entendidos como o celeste estado há alcançar um dia.
Temos uma visão de momentos vividos na nossa existência, e isto se difere do nome que encabeça o texto, pois estes não são eternos, enquanto os outros o são!
Como alcança-los? Qual a forma de adquiri-los? É sobre o caminho a seguir que se explicam as religiões.
Na verdade a ideia de bem e de mal, da salvação e da perdição é mais antiga do que a religião, esta é a forma que cada um encontrou para alcançar a iluminação!
Cabe a um momento, conforme a história da pessoa, a escolha da luz ou da escuridão, o caminho da salvação ou da perdição, e toda uma vida para trilhá-lo e encontrar na morte a solução.
A solução final de cada um, como a escolha e o caminhar, não convém criticar ou julgar, apenas ver o tempo passar, e à vida um dia ensinar!


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Céu e Inferno

Ansiedade

 
Um dia enchemos nossa vida de sonhos, alguns os deixam em paz, outros lutam para transformá-los em realidade. Há no lutar para transferir as aspirações do mundo da loucura, para a prática da realidade, todo um mecanismo ímpar.
Começa a se viver com um pé na realidade e outro na fantasia, e o pé do dia-a-dia luta para dar formas concretas ao sonho de um dia. Enquanto a fantasia colore a existência dando estímulos para que no futuro, tudo seja real.
Pode haver frustração de a realidade vivida ser diferente da sonhada, mas isto é um caso a parte.
Enquanto se luta vencendo medos, temores que não se é possível vivenciar, o sonho de um dia, a ansiedade aparece.
Ela advém não de uma situação criada, mas de uma sonhada em contraponto com a vivida. Quer-se muitas vezes dominar os mecanismos do tempo, pois a espera da realização é por demais dolorosa.
O que é mais cômico é que a realização conseguida pela materialização de um sonho, é talvez menor que o sofrimento passado para consegui-la.
Mas, depois de tudo feito pode-se dizer: “Quem fez isto: fui eu, não sou capaz de crer onde arrumei forças, e todas as características que para isto necessita para transformar, um sonho em realidade. O que para muitos é loucura, outros impossível, um dia o fiz”, e se olha no espelho e pode-se dizer: “Meus parabéns, caro amigo”!


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Ansiedade

O Artista e a Arte

 
O ARTISTA E A ARTE

Conta à lenda que uma famosa dama da sociedade, cujo nome era Manuela e Silva, tinha dois quadros, que eram retratos seus; um pintado por seu amante, que nada entendia de pintura, e outro por um renomado artista.
A famosa dama queria avaliar os retratos, e para isto chamou um poeta que também era crítico de arte, com a terrível missão de dar o parecer sobre os quadros utilizando apenas seu nome, podendo acrescentar ou suprimir no máximo cinco letras.
O escritor ao passo de algum tempo que ficou observando as pinturas, escreveu em um papel, uma pequena folha para cada um.
Uma colocou no quadro do amante desta, e outra no outro.
Depois de receber os honorários foi embora.
A dama curiosa abriu os papéis:
No quadro pintado por seu amásio constava: “Manoel da Silva”, no feito pelo artista: “Manuela A Silva”.
Como diria o sábio alemão: “O diabo mora nos detalhes”.

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O Artista e a Arte

O adoecer do dia - Artigo 8 - Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia

 
A VIDA EM PARTES

O adoecer do dia é o princípio da noite que vem, e céu tinge-se de cores que não são suas, que só vemos no nascer dele, e toda a força da explosão do ser vivencia-se no amanhecer e no entardecer!

A beleza do momento não nos leva a tristeza do que já foi, mas a um encantamento e uma reflexão do que será! A noite brota então!

A noite que para mim é hora de descanso e inspiração, para muitos, momento de encantamento, onde a vida não deixa de existir, mas muda de forma.

E ela se prepara para um dia que virá então! E desta forma vivemos, entre dias e noites, entre trabalho, suor e inspiração, entre lógica e criatividade, entre o ser e o não ser, como um dia se falou então.

Nossa vida assiste ao contar das horas que nos parece imutável, apesar de algumas nos serem mais curtas que outras, mas isto é matéria de outra divagação.

Muitas vezes me pergunto: Até que ponto a certeza do nascer e do morrer, nos parece com a beleza do amanhecer e do entardecer?

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O adoecer do dia - Artigo 8 - Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia

Meu Ser

 
MEU SER

Sonhar um sonho impossível,
Lutar contra o mal invisível,
Falar o que não é cabível,
Temer o que não é terrível,
Ver o que não é visível,
Sentir um amor indestrutível,
Orgulhar-se do desprezível,
Cantar uma música inaudível,
Fazer o que não é fazível,
Tragar o não comestível,
Delirar com o horrível,
Saber o que não é sabível,
Sofrer por ser sensível,
Concordar com o inconcebível:

É procurar ser infalível!

Tito

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Meu Ser

O Escrever a Estória

 
O ESCREVER A ESTÓRIA

A melhor maneira de escrever a história é reescrevê-la, não trilhar os caminhos velhos dos avós, mas desbravar florestas existenciais, ver que o maior patrimônio que temos é a experiência dos nossos ancestrais.
Guardar o nome como um bem precioso e fazer-se merecer ele, pois se vão séculos para criá-lo e instantes para perdê-lo.
Se trilharmos os mesmos caminhos batidos de antes, talvez a chance de errar seja menor, mas pouco pode inovar dar nosso cunho pessoal à vida, assinar a existência com a marca própria e reinventar a forma de existir.
Almejam-se algo maior, e não há nada maior do que apenas ser, só que para chegar a isto tem que vencer a pretensão do querer, e a ilusão do reconhecimento. Com isto talvez sejamos visto não por aquilo que acreditamos ser importante, mas pelo que o mundo vê como importante.
Ao tentar deixar de ser para lutar pelo aparecer entregamos parte de nossa individualidade ao custo do reconhecer, e não seremos mais nós mesmos, mas uma ilusão do que pretendemos ser, misturada com uma visão do mundo que nos observa.
Talvez o ser admirado, amado, e a razão de tudo isto, que houve um dia, se perca com o tempo, pois já não se é mais o que era, mas uma imagem que se criou com o tempo.
Aí se faz a razão de se reescrever, de se reinventar e registrar a forma original que nunca deveria ter-se perdido.


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O Escrever a Estória

O Ser Mulher

 
O SER MULHER

O ser mulher é transitar entre opostos sem se arrepender. Ela precisa de seu corpo para atrair ao outro e filhos terem, que na gestação destes, põe todo o seu corpo a perder, e ela pacientemente, com uma alegria sem igual, que só a maternidade pode trazer, cuida de mais um ser, visto que de um ela já cuida, aquele que o filho ajudou a ter. E com a paciência incrível da insegurança de dois, que agora dependem dela, transita entre o ser e o não ser, pois é mãe de dois e amante de um, e um lar ajuda a manter.
O homem no auge da sua estupidez a uma mulher procura compreender, não há de se pensar em entender, e sim e aceitar, amar e assim conviver. O mundo para ela tão real, é para ele totalmente impensável, se o entende sem sentimento, jamais procurará saber os detalhes que aquela guarda no íntimo do seu ser.
Na estranha estupidez masculina, ao que não entende procura dominar, e não aceitar, e cheia de atos de violência à história feminina é contada em todo planeta. Agora se deu a ela um dia, quem a nós nos dá a existência, é muito pouco um dia para retribuir, mas deve ser então apenas para lembrar, homenagear e conscientizar.
Mulher, a sua parte na criação está a fazer, cabe a mim o mínimo apenas enaltecer, e minha forma de fazê-lo, é usar meu texto para conscientizar.

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O Ser Mulher

As crianças

 
AS CRIANÇAS

As “crianças” que nada
Levam a sério:
Minha admiração!
Pois brincam
Com seu sofrimento
Fazendo-o,
Nos olhos do outro,
Inexistente.

Às vezes fico a pensar
Se essa preocupação
Em fazer
Que não haja preocupação,
Não é o maior ato
Do ser humano?

Pois aquele que pensa
Em evitar,
Ou até aliviar
O sofrimento humano
É digno de honrarias,
Pois pensa mais no outro
Que em si!

É...
“Amai ao próximo”.
“Como a ti mesmo”.


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As crianças

Minhas mãos e as flores

 
Acordei de madrugada, havia sonhado que minhas mãos estavam repletas de flores! Comecei a pensar, e pus-me a escrever.
Primeiro problema: que flores são estas?
Lembrei-me dos vasos de plantas que florescem na janela do meu quarto, e que todos os dias cuido, assim enfeitam minha janela como minha vida. E aí contente, sempre compro flores para por na sala e alegrar o ambiente!
Eram estas as flores?
Não!
Lembrei-me do meu sorriso que trago nos lábios a caminhar, e a cumprimentar todos que passam na rua, seriam estas?
Também não!
Então deveriam ser as páginas que escrevo textos que falam de vida, telas que pinto coloridas ou partituras que encho de notas, criando!
Parei de escrever um pouco, e pela primeira vez olhei as mãos, estavam nuas segurando uma caneta.

Sempre estiveram nuas, meus sonhos no mundo da fantasia falavam da minha realidade subjetiva, tanto é que precisei dela para escrever esta página, e lembrar:

“Quem dá flores, perfuma as mãos”!

As flores que havia sonhado era o perfume que de minhas mãos exalam.



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Minhas mãos e as flores

A Lenda

 
A LENDA

Conta a lenda que havia..., e muitas vezes a estória muda, mas o princípio é igual e o fim comum.

O conto de fada, as lendas, tem como toque final a felicidade, e é nesta toada que ensinamos as crianças sobre a vida, só que esquecemos de acrescentar a forma de alcançar tal fim visto as estórias serem tão surreais que dificilmente alguém há de viver esta realidade.

Aí vêm os poetas, e recontam as lendas. Elas continuam belas, e na estória irreal acham um fundo moral, uma conclusão crítica, ou então vestem o irreal com as cores vivas da realidade.

Mas, as estórias dos poetas e dos filósofos não são para todos, porque poucos as conhecem!

Continua acontecendo o mesmo drama de antes, prega-se a felicidade como fim, mas e a forma de alcançá-la?

A felicidade encontra-se no universo de cada um, e este mundo não se encontra no alcance da visão, mas nos braços da alma, e no palpitar do coração.

E está na paz interior, no viver seu mundo com amor, a única maneira, que um dia aprendemos possível, da felicidade em vida alcançar.

Se isto é filosofia? Se é religião? Nunca me perguntei, um dia. Para mim soa como sabedoria, e apenas isto, e não é difícil, não!

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A Lenda

Os Prazos

 
Tudo na vida tem um prazo! Tempo de acontecer, tempo de nascer, até para dar certo tem um tempo, o de amadurecer.
Na Faculdade de Direito, no auge da juventude, achava a matéria mais desagradável, as aulas sobre os prazos processuais, que é muito importante. Depois, mais velho, não achei tal assunto maçante, e sim importante, foi à maturidade que chegou a meu espírito.
Enquanto jovem queria as coisas para ontem, a ansiedade tomava conta de mim, não era capaz de ver, que assim como na natureza, tudo tem um prazo para acontecer, e o conhecimento disto é de grande auxílio para ser bem sucedido.
Sobre forte emoção queremos dominar o tempo, e eu que vivia com o pé no chão, a cabeça nas nuvens, e o coração batendo forte de paixão, não conseguia entender a importância do tempo na vida.
Hoje sei que o tempo é uma variante que deve ser pensada, e sobre o enfoque desta, as coisas estudadas.
Existe a possibilidade do “não tempo”, não é o estar sem tempo, mas dos momentos de reflexão e de forte emoção que o tempo toma outra dimensão. São reconfortantes, como as horas de sono, ou compensadores como o sonhar acordado.
Depois de um período na trilha da razão, o mergulhar no mundo da emoção, nos traz um grande presente, renascemos ao acordar, para um mundo melhor.

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Os Prazos

O ano que vai e o ano que chega

 
Acabou-se o Natal e o mundo continua em festa. O período festivo só terminará em Reis, quando se comemora a visitação do Messias por todos os povos da terra, e o cristão sabe, no fundo do seu coração, que a boa nova é para todos.
Entre uma comemoração e outra há a passagem do ano civil, nesta festa faz-se o balanço das experiências que foram, e projeta-se a expectativa sobre as vindouras.
Eu fui criado no interior, e a agricultura faz parte da minha cultura; quando se termina uma lavoura se ara a terra, renovando o solo para a que virá, e semeiam-se as esperanças na terra removida. Muitas vezes a adubação daquela plantação que foi, auxilia na brotação da que virá a vida não é diferente.
Deve-se encarar as experiências amargas, as dificuldades, como um adubo, uma experiência a mais, que auxilia na esperança de uma boa colheita.
Se só olhar-mos o hoje, sempre olharemos para o chão, na roça é assim, e teremos sempre a cabeça baixa, sem ver-mos a chuva que virá a esperança que brotará de nossas idéias, e a certeza de estar-mos construindo um mundo melhor, só consegue isto quem olha para frente, para o horizonte, para o futuro e procura no amanhã a razão do existir agora!


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O ano que vai e o ano que chega

A Estrela - Artigo 4 - Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia

 
A VIDA EM PARTES- UMA ESTRELA

Um dia sonhei que capturava uma estrela, e então minha mão se transformava em luz!

Pus-me a escrever, pois a luz é a certeza que nos conduz a um mundo melhor, o da felicidade, e o escrever é a forma de transmiti-lo.

Lembrei-me que há muito tempo atrás, um homem era só luz, as trevas não habitavam nele, estas lutavam contra ele, e o importante do que ensinou foi que “A consciência é de cada um”, não existe o politicamente correto, a moral transitória de alguns grupos, a importância da forma sem pensar na intenção...

Na consciência coletiva, esta de que falei você é mais um, enquanto na particular és sempre “um”.

Aí se tem a responsabilidade do ato, fiz algo por que quis me responsabilizo por isto, pelas minhas atitudes, meus gestos, minhas idéias, meus gostos...

No alto de um madeiro, puseram a luz, crucificando Jesus!

Mas pode alguém matar a luz?

E do alto da cruz, sofrendo o escárnio, fez da sua humilhação, a cruz, seu símbolo, e a todos que quiseram vê-lo iluminou.

A partir daí o mundo se transformou a vida um pouco mudou, e pensa-se diferente para dizer: eu sou!

Acesse a Revista através do link abaixo:
http://www.divulgaescritor.com/produc ... a-escritor-dezembro-2013/
 
A Estrela - Artigo 4 - Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia

Meu Fascínio

 
MEU FASCÍNIO

Nas horas que estou só, estes momentos que me pego a escrever, pode haver mais pessoas comigo no local, mas me isolo na minha solidão existencial, escuto vozes.
Lembro-me do falar cantado das mulheres, o dizer delas soa-me como música aos meus ouvidos, a cadência do dizer e suas entonações é algo que transmite emoções. Como sou poeta, e trabalho com sentimentos, a companhia feminina me traz desde alegria as mais doces recordações.
Basta ficar calado a ouvir as vozes que saem a minha volta, e a alegria existencial brilha no meu ser, traduzida pela música aos meus ouvidos. Posso não entender todas as palavras, posso não decifrar as idéias, posso perder-me sobre o peso imaginário dos seios que vejo, mas a música brota em minha alma, causando-me uma simpatia entre o meu ser e o meu ouvir.
Sei também que estas palavras que me embalam podem um dia magoar, me trazer preocupações, mas isto é o que mais me fascina: a mulher não esconde emoções no seu dizer!
É como se todas as músicas que elas cantassem fossem sempre interpretadas, podem se perder na técnica por excesso de emoção, e isto me fascina e me deixa sem razão!

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Meu Fascínio