"VOCÊ, MEU MENINO" - POEMA
"VOCÊ, MEU MENINO."
Você é meu amor, meu menino
Meu sal , meu sabor, minha cor, meu destino
Você é o fim do meu longo caminho
Você é o princípio de tudo divino
Você é a quem eu esperava
Já faz tanto tempo,e não te encontrava
Você é o meu mundo e no fundo
Aquilo que importa é eu e você
Você é meu leão, meu gatinho
Você se transforma em tudo certinho
Nos momentos em que eu mais preciso
Você sabe exactamente o que ser
Você sabe estar sempre presente
Quando eu estou ausente, ao pé de você
Você chama a minha atenção
Com o seu jeitinho de não dizer “não”
Como dama num grande torneio
Eu te dei o lenço de meu campeão
Você é o meu mundo e no fundo
Aquilo que importa é que eu e você
Seu humor, seu amor, seu sorriso
É o ar, é a água e o pão que preciso
Nesta vida tão cheia de tudo
Que tem o seu preço, eu tenho você
Você é meu tesouro encontrado
Não dá pra pedir, pra comprar, pra vender
Neste mundo tão adulterado
Só seu oxigénio pra sobreviver
Nosso encontro já estava marcado
Por alguém mais alto que eu e você
Você é o meu mundo e no fundo
Aquilo que importa é eu e você
(Por Ana C./SOB_VERSIVA)
*POEMA / LETRA de uma Canção , com letra e música
por Ana C. :)
*POEMA por ele inspirado e a ele dedicado > o meu Menino, meu Sal, meu Sabor , meu Amigo, meu Amor...Meu Marido! :)
"MÃE MILAGRE"
"MÃE MILAGRE"
Pego-te ao colo,
Meu filho.
E colo...
Colo teu corpo, tua pele
A mim.
Cuidadosamente seguro tua cabeça em minha mão.
Aninhas-te naturalmente nas minhas formas.
No meu peito, no meu pescoço, nos meus ombros.
Acalmas-te.
E eu fecho os olhos,
E sinto...
Sinto como encaixamos!
Sinto o teu coração junto ao meu,
Como um só.
Dormes seguro,
Certo que este é o teu lugar.
Beijo suavemente os teus cabelos
Colando o meu rosto a ti.
Respiras calmo.
Eu...
Eu...respiro amor sem medida!
Protejo-te, vigio e velo por ti.
Por ti...
Meu filho, por ti daria a vida!
Que nunca...
Oh, que nunca cessem os Abraços
Que nunca cessem os Beijos
Que nunca cesse a Pele
Na Grande Expressão do Amor!
Um dia...
Um dia eu serei velhinha.
E serás tu a pegar-me ao colo.
Com nostalgia,
Espero que o faças!
Que não me esqueças!
Que não olvides estes momentos,
Guardados em recônditas gavetas da tua Infância!
E nem deste meu corpo,
Este meu invólucro,
Que foi um dia a tua casa.
O teu Santuário!
O teu calor, a tua comida, o teu oxigénio.
Dentro...
E fora de mim.
Podes, e irás sair de casa.
Mas...
Que de alguma forma,
Eu nunca saia do teu peito.
Tal como nunca deixarás de ser meu!
Nunca!
Incondicionalmente!
Mesmo até exalar meu último suspiro.
Não te Amo Somente,
Filho meu.
Entrego-me!
Entrego-me com Enlevo!
E uma Profunda Gratidão
Pelo Milagre
Que Tu És!
Por Ana C/ Sob_Versiva
15 Novembro 2008
*
Permitam-me:
Este não é um "Poema de Dedicatória"
É um "Poema de Amor"
Ser "MÃE" não é um FACTO, é um ESTADO (DIVINO)!
É com forte emoção, e autêntica noção do MILAGRE DA VIDA, que de olhos húmedecidos aqui expônho este POEMA profundamente intimista...
"MÃE" NÃO PRECISA DE UM DIA PARA SER LEMBRADA!
"MÃE" É CONSTÂNCIA!
"MÃE" É CONDIÇÃO VITALÍCIA E INALIENÁVEL!
Música by Aled Jones
"O Holy Night"
Imagem por Ana C./ Sob_Versiva
“ÓRION E O ESCORPIÃO”
“ ÓRION E O ESCORPIÃO”
De Hélios tiveste a luz
Em raios p`la mão de Aurora
E pensas, Órion, agora
Que todas teu ser seduz?
Vai-te, infâme peão
Dos deuses do Panteão
E de mim, deusa da caça
Que nada quero contigo.
És para as fêmeas um perigo
E as plêiades estão comigo
Abjecto nato do chão .
Morrerás à minha mão
És meu jurado inimigo
Cumpre a morte, ó escorpião!
(Por Ana C./ SOB_VERSIVA)
*Numa das versões mitológicas,na luta contra o desejo de Órion, Artemis faz surgir um escorpião, que o persegue,e desferindo uma ferroada em seu coração o mata.Noutras versões é o seu irmão Apólo, quem não desejando a perda da castidade da Artémis,consagrada aos deuses, faz surgir o Escorpião.
Essa cena é imortalizada no céu na constelação de Órion, tendo ao seu lado o temido escorpião.
"POEMA DE AMOR…VIOLADO"
"POEMA DE AMOR…VIOLADO"
Permitem-se viajar em sonhos loucos
Ousados e intensos de emoção ao rubro
Em desejos e canções ditas por outros
Moram temporáriamente nesse refúgio
Abandonando depois, e negando tudo.
Desejam experimentar esse amor ardente
Em fantasias delirantes de outra mente.
Amam do Poeta Esse Amor que as escreve
Maior que uma loucura de comum Amante
Odeiam do Poeta a loucura que se atreve
Reprimida em suas veias a todo instante.
Desabafo de um Poema Violado...
(Por Ana C./Sob_Versiva)
NÃO VIVEU ESSE MORTAL
Não viveu aquele mortal
Que em brutal choque frontal
Se estatelou na paixão
Se entregou à escravidão
Não viveu esse mortal!
Não sabe o que é amar
Quem não desejou morrer
Nos braços do seu amor
E fazer o tempo parar
Não sabe o que é amar.
Não conhece o desespero
Quem nas teias da paixão
Em plena sofreguidão
Foi condenado ao desterro
Não conhece o desespero.
Não provou da vida o fel
Aquele que não tendo o mel
Não conhece o seu sabor
Nos braços de grande amor
Não provou da vida o fel.
Não sofreu de solidão
Quem não nutriu ilusão
Gerada de um grande amor
Que acabou em cruel dor
Não sofreu de solidão.
Não viveu aquele mortal
Que não soube o que é amar
Não conheceu desespero
Não provou da vida o fel
Não sofreu de solidão
Não viveu uma paixão
Não soube o sabor do mel
Não conheceu o desterro
Não se soube entregar
Não viveu esse mortal!
(Por Ana C./ SOB_VERSIVA )
"NUNCA VI O MAR"
MARUJOS DE TERRA
Meus olhos marejam d’água
Marujo, navego em terra
Enfuno as velas ao vento
Que ainda o peito encerra.
Mas já não é forte o peito
E vou navegando à sorte
À espera do vento norte
Eu…que nunca vi o mar.
Sempre quis ver tal lugar
Ver se existe, fora de mim
Uma tal vastidão…Assim!
Se é salgado, se é molhado
Se é mar raso ou inundado
Porque está assim magoado.
Ana C. / Sob_Versiva
08 de Janeiro de 2009.
"FALSOS ÍDOLOS"
*FALSOS ÍDOLOS*
Nem mal, nem mel e nem mil
Quero o preceito, o jota e o til
Linha por linha, até o espinho
Porque eu sei do meu caminho.
Quando pequeno, sou grande
Tal como Paulo, me expande
O tal espinho que me espicaça
E não me faz temer a vil taça.
Palavras não as levam o vento
As minhas aqui ficam escritas
E santificadas ou proscritas
Eu dou as costas ao tormento.
Mas costas, não para fugir.
Antes aqui as dou para ficar
Se me condenarem à vergasta
Em tribunal de real injustiça.
A vingança da casta nefasta
Dos altares da Hipocrisia
Dos jogos dos bastidores
Dos Fariseus de hoje em dia.
Na carne eu recebo o castigo
Porque em espírito não os sigo
Mas ferida a ferida, crio crosta
Me conforta Aquele que Importa.
E nem mal eu lhes desejo, em mel
Todos se lambuzem, mil perdões
Por eles peço, Àquele que é o Rei
Ao Qual me dei, me dou, me darei.
Ana C./Sob_Versiva
25 Setembro 2008
"QUEM SEGURA MEU PUNHO?"
Dor aguda em estado puro
Sem direito a anestesia
O desespero...maduro
Envolto em poesia?!
Oh, deuses, que ironia!
Qual a musa que me guia
Por este caminho escuro
Pelo meio desta agonia?
Quem segura o meu punho?
Que maldição ou magia
Ainda quer de mim poesia?
Deixai-me em paz, ó sequaz
Não vês tu que na tortura
Minha mão nada segura?
(Por Ana C./ SOB_VERSIVA)
" EU FIQUEI AQUI"
EU FIQUEI AQUI
Bate, meu coração por quem?
Bate, porque bate.
Bate por mim!
Dobram os sinos por quem?
Dobram, porque dobram.
Dobram por mim!
Foram-se todos...Porquê?
Foram, porque foram.
Eu fiquei aqui!
(Por Ana C./ SOB_VERSIVA)
"O FIO-DE-PRUMO" (Parte I)
O FIO-DE-PRUMO
Quem te deu o fio-de-prumo
Para alinhares todo o rumo
Dos que vogam nesta vida?
Quem te deu a autoridade?
De quem é essa verdade
P’la qual aferes os outros
E os sujeitas à tal vontade
Dessa doutrina que pregas?
Pregos, já os há cravados
Sim, em pulsos demasiados
Sim, em santos e em danados
Quem te deu o fio-de-prumo?
Salva-te então ó abençoado
Que não carrego o teu fardo!
(Por Ana C./ Sob_Versiva)