Poemas, frases e mensagens de Mcris

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Mcris

E quando não sabia mais falar de amor...

 
Queria vestir o amor de sorrisos
E quando não sabia mais falar de amor,
O teu beijo caminhou até o céu
Infinito
Secreto
Intenso
Guardado no fundo de um segredo
Desejo!
Que se fez infinito, que se fez instinto.
Que se descobriu em tremores e esperas

E quando não sabia mais falar de amor
A minha boca se encontrou na tua
E foi mágica, e foi sonho e foi Lua
Brilhando alto no olhar que refletia
Esperança aconchegada
Acolhida de abraços
Intensidade de estar apenas
No canto do sonho vivido...

E quando não sabia mais falar de amor...
A tua boca virou poesia!
 
E quando não sabia mais falar de amor...

Vestida de inverno

 
A delicadeza veste-se de inverno... Uma xícara de chá de momentos esquenta as memórias que teimam em ressurgir da infância.
E quando o sol beijava a grama orvalhada, o mundo parava bem ali naquele campo.
O aconchego vinha do colo da mãe
O aconchego vinha do abraço do pai
Inverno é sinônimo de pão quentinho, de sopa no prato, da fumaça saindo do caldo com amor e carinho...
A delicadeza veste-se de inverno
E revive
Inventa um jeito de voltar no tempo
E inventa um tempo
Frio... Mas leve e sutil
De ser lembrança
Ser memória
Ser criança
 
Vestida de inverno

Pausa!

 
Hoje eu não quero nada
Não quero letras rasgadas em meus dedos
Angustiadas em palavras soltas, magoadas

Não quero esperanças mentidas
Falsas, rasgadas em verbos armadas
Hoje nem me apetece o silêncio
Nem madrugadas

Um grito sangrando ideias
Um gosto ferido de pausas!
 
Pausa!

É preciso recolher a alma...

 
É preciso recolher a alma...
 
As vezes é preciso pausar o curso
Realinhar as rotas 
É preciso  recolher a alma  vagante e,
Mostrar-lhe o abrigo...
As vezes é preciso fugir do perigo
E encontrar  no verso a PAZ!

Por  vezes desencontramos com nosso eu
E a dor da solidão é vazia e sombria
Nos procuramos por labirintos  e pontes
E tentamos e tentamos...

O resgate é lento, é possível
E o encontro com nossa essência 
É uma explosão de intenções
Que fazem a vida valer a pena...
 
É preciso recolher a alma...

Quando o amor escreve...

 
O Amor escreveu um verso e a poesia renasceu feito brisa

Quando o amor escreve
O acaso sonha
Encanta o pensamento que floresce ao entardecer
Todos os dias a palavra pronuncia plenitude, na mesma hora
Momento exato em que o riso fica leve
Ainda não sei lidar com nosso amor
Mas eu também não saberei lidar com a dor se o canto dos teus lábios pausarem a canção do nosso encontro
Quando o amor escreve a brisa se faz corpo... Meu no seu.
Coração abala intensidade
Tão urgente, tão pulsante do teu olhar...
Do nosso instante!
 
Quando o amor escreve...

Dor...

 
Dor...
 
Amordaça a alma, sentimento e emoção
Mesmo assim, o coração pulsa nas mãos
Cada batida um verso que nasce
Cada silêncio uma lágrima que se esconde

Entre silêncio e grito
A poesia é a ponte...
 
Dor...

Voos

 
(um poema ouve a ave) e voa na imensidão,

sobrevoa mundo, identifica razão...

pousa no meu chão batendo asas de paz.
 
Voos

Abracei a lua...

 
Abracei a lua...
 
Abracei a lua
E me fiz de fases
Para iluminar sua vida

Minguei os medos
Inovei os sonhos
Cresceram desejos

Abracei a lua
E me fiz cheia

E me fiz tua...
 
Abracei a lua...

Teu riso...

 
Infinitos são os risos que ficam eternos na memória, teu riso tão meu!
Tão forte
Tão Eu...

Consagro os meus dias no teu sorriso!
e vou esperando dia após dia o amor se reinventar...
 
Teu riso...

Sobre o amor...Talvez

 
Sobre o amor...Talvez
 
Não sei mais escrever sobre o amor...
Talvez a vida seja esse sonho raso que se planta dentro dessa escuridão
Desilusão!
Tudo sangra, desencanta.
Queria ser teu verso, tua cor, tua luz
Mas sou o reverso, a dor, a desilusão que conduz
Queria que o teu brilho me atingisse, me tingisse de girassóis e encantos
Mas entre as três estrelas que brilham teus olhos 
Eu sou a que vive naquele canto, 
Tão apagada, frágil,perdida
Nessa vida desiludida!
E não sei mais escrever sobre o amor!
 
Sobre o amor...Talvez

São apenas cicatrizes

 
Cicatrizes
Que fazem-me no decorrer de histórias
No decorrer de memórias expostas (assim)
Cicatrizes que alargam-se
E sangram também
Em algum lugar (eu sei)
Em algum lugar
Haverá suspensa uma alma
Haverá suspensa uma rota
Que cintile no caminho do olhar
Que revolte essa calmaria prevista
Entre sol e luar
Então
Cobrirei meu corpo com as ondas do mar
E em ti repousarei

(eu sei)
São apenas cicatrizes
Que fazem-me nas longas esperas por ti
(amor)

São saudades que rasgam o pensar...
 
São apenas cicatrizes

Gravidez

 
Estou grávida
De um poema inacabado
Filho das entrelinhas dos versos
Que tanto amei no teu olhar!

Sinto as dores do parto

Sinto as dores

Sinto
*
*
*
Parto!

Poema órfão, abandonado

(Talvez devesse abortar a dor)
 
Gravidez

Poesia para meu bem

 
Além de toda ausência que nos separa
Além de toda dor que desampara
Existe um sentimento profundo
Maior que tudo no mundo

Que vem me falar de amor
Que transforma minha vida em cor
Poesia viva de Deus
Que alegra os dias meus

Você é assim pra mim
Amor imenso sem fim...
Pessoa mais que querida
Que amarei por toda vida!

Meu príncipe encantado
Que faz meu dia sagrado
Minha razão, meu motivo
Minha inspiração, incentivo

Você é mais que perfeito
A Obra que Deus tem feito
Para me transformar
E me ensinar a amar
 
Poesia para meu bem

Quando se morre...

 
 
As paredes brancas faziam sentido agora
A paz abrandou o peito e fez nascer sorriso em estrelas
Era extremamente claro a presença da luz

...Não é fácil morrer tantas vezes e afundar-se em abismos de lama e terror.
E tantas vezes o mundo nos mata
E quando se morre pelo mundo
morre também a luz.


Os cabelos encaracolados brilhavam vida
Divina paz que exige leveza
E as paredes brancas faziam sentido agora
Pois de toda paz que havia dentro ainda do outro lado via-se muita dor e a impotência de nada fazer.

A paz abrandou o peito e fez nascer sorriso em estrelas, fez germinar na essência a presença de tantos, nunca antes sentida.
Era extremamente claro a presença da luz

E quando se morre...
nem sempre temos uma segunda chance de florir palavras.
 
Quando se morre...

Um sorriso entre uma e outra canção

 
“De qual estrela você caiu?
Qual órbita alinhou o teu momento no meu
Como um cometa radiante, seu brilho iluminou meu riso
Não sei por que motivo...
Não sei!
Talvez Deus cansado de ver tristeza, te mandou em pensamento
Para dar ao meu dia mais sentido e à minha vida mais alento”

Ao som da tua voz a música de fundo acalentou o coração,
Um sorriso entre uma e outra canção
E o tempo como um clip num lampejo de cometa voou sobre o olhar
Tão terno, tão profundo além da tela
É tão difícil entender o que se passa nessa busca constante
Rotas distantes...
Passados iguais
E foi num momento de alinhamento do universo
Que a sua alma fez parte do meu verso

Então de qual estrela você caiu?
 
Um sorriso entre uma e outra canção

No teu silêncio há um recompor...

 
No teu silêncio, grita a minha dor...
No teu silêncio a minha saudade dilacera
No teu silêncio há um recompor
De vida, de fé e esperança
No teu silêncio há um lado meu criança
Que me faz superar e aceitar
Que no teu silêncio eu vivo pra te amar...

( e tudo dói com a tua ausência)
 
No teu silêncio há um recompor...

Náufrago

 
de repente, transbordou dos olhos as ausentes palavras...(eu) que não queria chorar, derramei o olhar no verso das minhas mãos...
de repente apertou- se dentro um nó de contenção
conter... conter... as marés escorridas dos náufragos dos sons!
dos sonhos
do ser
do eu espalhado
perdido enfim
afogado nos olhos de mim.

Há um mar que revida na torturante partida!
E ainda insiste dilacerante

Ainda...
 
Náufrago

A dor que mais dói...

 
Não é um poema...
É apenas uma dor
Que rasga e corrói
É uma perda de um pedaço, de uma história e de uma vida.
Queria que estivesse aqui pai.
Para poder fazer parar de sangrar o peito...
Que dói, que chora...
Dias vazios, lembranças que não dão paz
Dias vazios sem você meu querido pai.
E a poesia chora!
 
A dor que mais dói...

Sentidos

 
“A alma desprende do corpo e flutua nas linhas
Se envolve nos versos, mora nas entrelinhas
A razão olha de longe e recua
Razão lê e entende...

Mas a alma, a alma sente.”

______marci@
 
Sentidos

Lírio negro...

 
Na escuridão do verso destaca-se a alma sombria e fria no cair da noite que apetecia...

Ele tinha a alma fria, despida de cor
Tinha nas mãos foices cortantes
Palavras facas que sangravam dentro
Quando falava de amor
Um amor que nunca existia

O punho cerrado, semente vazia
Um terreno árido, apatia em saber-se inteiro
Em saber-se dia...

Mas era noite! Era breu
Era medo e inexistência cruel
Em arrumar o jardim
E plantar sementes de dor,
Promessas de fel
 
Lírio negro...