Doce vampira
Doce vampira
E no silencio da noite onde predomina o frio sereno
Nas minhas madrugadas sem rumo
Perdido ao lado de um cemitério
Onde predominava um vasto silencio
Deparo-me com uma estranha visão
Cabelos longos e negros
Unhas pintadas em vermelho
Vestias transparente em negro
No peito o medo também o desejo
Do ser que se aproxima e num frio beijo
Desaparece ao vento
Corro cemitério adentro
A trás da linda vampira que vejo
E ao mesmo temo não tenho
Surgi novamente no vento
E teus olhos me perguntam em silencio
Se vou fazer parte deste outro extremo
E sua bela mão me estende e sem hesitar eu aceito
E no beijo da morte e o sangue da jugular
Na linda presa escorrendo
Cela este amor para todo o sempre
Triste canto
Triste canto
Triste e o rio poluído
Triste e o ar cinzento
Triste é a flor murchando
Triste é o homem matando
Triste é o coração parando
Triste é ser triste
Mas triste vivo cantando
Canto pra levar esperança
Canto pra ver ninguém chorando
Canto pra não te ver triste
Tristeza é a energia
Que fortalece meu canto
Jorge Carlos
O peso do amor
O peso do amor
Sou um pássaro
Que estava em um voou lindo
Mas o amor veio feito uma tempestade
Encharcou mina asas
E meu vou corpo
E tão pesado como chumbo
Arremessado dos céus
Vendo a vida passar em segundos
Já sentia que no final da queda
Apenas esperava meu túmulo
É uma lápide sem nome
Esquecida pelo mundo
Amor
Amor
Amor chegue ao seu maior extremo.
E leve a um sepulcro o dono desse peito
Que insisti em trazer a face um sorriso
Quando na verdade tão triste chora por dentro
Amor chegue ao seu maior extremo
E mate-me numa overdose de sentimentos
E coloque-me para descansar
No colo de um ser supremo
Para que eu encontre a paz
Que hoje já não mais tenho
As três fases da vida
As três fases da vida
Formei-me água
Para proteger eu e você
Tive de me fazer pedra
Por ironia do destino
Transformei-me em aço
Pela grande lição de vida
Tornei-me uma alma
Muito mais evoluída
Fui concedido por um pai
Um mestre, Deus.
O som do amor
Eu só peço Deus
Que não permita
Que o amor
Mesmo separado
Não morra nunca
Que seja como as cordas
De um belo violão
Que vivem separadas
Mas no final
Ecoam um lindo som