Verdades
Verdades aquelas que me dizem,
Que se mostram perante o mundo,
Fazendo ver que a verdade é assim...
Nua, crua, abaladora...
Verdades são aquelas que não se procuram,
Que nos fazem ver o que a vida é,
(Muitas vezes nos doi a alma!)
Demonstrando a verdade das verdades.
Pura, sincera, simplesmente verdadeira...
Mentiras aquelas que no mundo crescem,
Mente para mim, apunhala-me mais um pouco!
Deixa que a verdade atravesse a tua vida,
Não são os loucos que a enfrentam?
Seja eu sempre louca,
Tenha sempre o mesmo fim...
A verdade sempre se mostra em mim,
Mentiras são traições de alma,
E dessas mentiras não deixo em mim.
Uma mentira, um final.
Traições e mentiras,
Não permito que me toquem,
Pois quem me mente morreu para mim.
É a verdade, por mais dura,
Que a toda a hora anseio.
The Unforgiven Souls: Unbelievable By Sheftu Nubia
"Sejam as horas malditas para sempre, que sua vida se manche de ódio e solidão. Seus dias sejam contados a cada segundo como os últimos. Desgraçado aquele que ousa tocar em mim, desgraçado aquele que me prende entre minhas paredes, mexendo em minhas rosas vermelhas do sangue que um dia lhe atraiçoará. A miséria se apodará de cada parte da sua alma, meu sangue será a última coisa que alguma vez provará na vida. Cada segundo de tortura vivida por mim dentre estas quatro paredes será dada em acréscimo na hora em que a sua morte será oferecida por mim. Cada segundo da sua estúpida vida será prazer para mim, desfazendo-me de cada parte da sua alma, deixando que tudo seja incrivelmente miserável para aquele que agora me prende.
Posso estar fraca, mas não estarei fraca para sempre. Quando a hora chegar eu estarei bem à espera que ele tente escapar da minha ira. E eu docemente amarei cada segundo de tortura que lhe impuser. A prioridade era sair daqui, recuperar forças, beber um pouco do meu néctar precioso. Lembro-me bem de quem me poderá ajudar, Samantha tinha me pedido para a ajudar e brevemente me procuraria de novo. Nessa hora eu iria conseguir escapar, a sua ajuda era incrivelmente precisa nesta hora. E como eu detestava estar à mercê de um simples ser humano, mais um desprezível Bruxo que conseguira descobrir como usar meu sangue em seu proveito. Mas seu anelzinho de Nubia nunca iria puder ajuda-lo contra a minha ira. Nada nem ninguém iria ajuda-lo, isso eu garantia."
Projecto Unforgiven Souls no qual escrevo a personagem Sheftu Nubia...
Continuação deste texto aqui
The Unforgiven Souls
Não sei
Pudesse eu dizer-te o que somos,
Mas não sei! Pudera eu saber...
A cada nova manhã, a cada novo momento,
Sinto-te a meu lado, mas não sei
Se são as ondas do mar ou os confins
Daquela paizagem que penetra pela janela...
Podes desejar o que quizeres,
Pois eu não sei...
E mais vale não saber...
Pois amar-te já basta,
Bastam os momentos que temos,
O que sinto quando estamos assim...
Posso não saber nada de nada,
Não tem importância para mim.
Não sei ao certo o que sentes,
Sei bem o que sentimos.
Era bom que tudo se mantivesse assim,
A vida não é para respostas,
São as perguntas que a fazem viver...
O teu beijo azul (HAEREMAI)
Vi teu azul, aquele que faz parte desta poesia,
Todos nós recebemos um azul teu,
E espero que toda a gente goste,
Que leiam as tuas tão azuis palavras,
Aquelas que nos iluminam todo o dia...
Nada se precisa de dizer pois o teu azul,
Aquele que sempre presenteias nas tuas obras,
Aquele que coloca a nossa vida como uma rosa,
Uma rosa que não precisa de espinhos,
Uma rosa que tu cultivas, pelos poemas,
Nessa tua imensidão, o teu jardim...
Essas rosas azuis que cultivas,
De sementes dos teus beijos,
Alimentadas pelas palavras tão aclamadas...
É esse azul que é tão imenso quão o céu...
Um carinho, uma alegria, pura beleza imensa,
Das imensidades do teu azul...
Por muito que se asse com o tempo,
A tua rosa azul e o teu beijo continuarão...
Obrigado por seres tão azul!
Ser feliz parece demasiado vazio
Ser feliz parece demasiado vazio,
Quando nunca existiu dor,
Quando nunca sentimos o desafio
De em nós fazer brotar a luta…
Porque ser-se vivo é doer,
É fazer-se vivo e levantar o rosto.
Ou, então, alguém erguer
Aquele nossa face que pesa.
Sem que nada pareça mudar,
Até ao dia em que a nós chega
A hora, de algum rosto, levantar…
Até ao fim dos tempos,
Aqueles que acabam em nós.
A chuva, que cristalina...
A chuva vai docemente caindo,
Acompanhando serenas lágrimas,
Aquelas que a toda a hora saem,
Nada seria tão doce, tão cristalino
Como a chuva chorando pelo mundo,
Moldando e encantando as almas mais escuras,
Aquelas em que tudo falta, tudo têm...
Como podes saber que a esperança está aí,
Como continuar a sorrir e ver o mundo
De tão negro, fraco, impiedoso,
Destruir cada vida, cada momento?
A chuva, cristalina, doce e cantante,
Que nos toca na face, suavemente,
Diz-nos o que deveriamos sentir,
Ela chora não pelo mundo e tudo o que é negro,
A cada nova lágrima, nova gota que caia dos céus,
Brotam esperanças, alegrias de outros tempos,
Aqueles que todo o mundo se esquece,
Não se lembrando das belezas da vida...
Uma lavagem de almas despidas pelo tempo,
Esperanças que caem, mas não se vêm,
Que um dia todos possam sentir a chuva cristalina,
E sentir o que ela nos diz....
Meu Jeito de Dizer que Te Amo
Numa Noite de Luar
O início dos tempos chegaram sobre a forma de chuva, observei atentamente sobre o céu as nuvens que permaneciam sobre a bela vida… Eu não sabia quem era, não sabia o que fazia aqui e o meu passado se esfumou por completo. Memórias são coisas que não tenho, talvez quebradas por um coração que acho que não sinto…
E o que fazer a essas horas? Quando nada em nós parece existir, qual o nosso nome? Dama sobre o finito, permanecendo infinitamente na memória que teima em não aparecer… Muitos me perguntarão, muitos me dirão… Mas no final, mesmo no final dos tempos… Sempre serei eu, com ou sem memória, com ou sem coração. Se estas se foram, então não vale a pena resgata-las de novo… As eras surgem para alguma coisa, e eu estou em frente de uma outra era… Em que apenas eu, pura alma, sem nada que possa interferir, seguirei o meu caminho perante as demandas que surgirem.
Fossem as estrelas...
Fossem as estrelas desenharem vidas,
Naquela imensidão do céu,
Movidas por esperanças perdidas
De alguém que agora as perdeu...
Brilhassem para o mundo,
Mostrassem a beleza, a alegria...
Mesmo nas suas trevas brilham felizes,
E não se sentem mesmo nenhumas actrizes!
Apenas estão todas na mesma sintonia,
Amando aquilo que são, sendo aquilo que sentem...
Brilhem, as estrelas, as almas!
Deixem que tudo seja puro e cristalino!
Abandonem essas lamúrias de tempos perdidos,
Acordem para a vida do agora!
Não permitam que estes novs momentos sejam esquecidos!
O que importa o fim,
O que importa o que passou?
As estrelas permanecem no céu,
A beleza continua contagiante...
Sorri pela vida ser tão entusiasmante!
Fossem as estrelas mostrar o que vêm,
Fossem elas contarem os seus segredos!
Toda aquela felicidade que têm,
Brilham para nós...
São os grandes amores da vida
Que iluminam as almas,
Nunca mais saem, ficam sempre dentro da alma...
Para quê chorar pela falta do que se sempre tem?
Dancemos então entoando hinos do amor que sentimos,
Aquilo que nunca perdemos,
Tudo aquilo que sempre somos...
Deixem as estrelas,
Brilhem agora, a qualquer hora...
Fossem esses teus lábios molhados
Fossem esses teus lábios molhados
Pequenas gotas germinadas da nossa chuva,
Dessa louca que nos embala
A cada segundo que pelo relógio passa.
Que sejamos eco de momentos passados,
Esses que habitam a nossa memória turva.
Ouve aquela voz que nos fala,
Aquele sentir que sempre nos ultrapassa.
Vamos rumo ao infinito dos sentires,
Esses quentes que nos renascem
A cada segundo turvo de tantos segundos.
Sejamos bem mais do que sombras
Acalentadas por nossos poros
Onde habitam memórias passadas.
Sejamos bem mais do que pedires
Que se enlouquecem sem o brotar
De cada nota cristalina do nosso olhar.
E eu gritaria baixinho,
Até que encontrasses o caminho
Onde não mais importaria o céu, terra e mar…