Poemas, frases e mensagens de SofiaDuarte

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de SofiaDuarte

Minhas palavras que ecoam por ai algures...
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Sou-te pela encruzilhada

 
Sou-te pela encruzilhada que se apodera de nossos poros,
Gotas de suor numa escada infinita que sobe.

Pé ante pé, me descalço,
Desmancho meus fios de cabelo
E me desperdiço de ti
A cada verso, que vá perdê-lo!
De que serve viver-te por aqui,
Se a cada respirar meu, passo em falso,
És tudo o que já foste,
e o voltarás a sê-lo.

Horizonte de loucuras imaginárias,
Calçada subida, tortura temida.
Por dentre respirações entre-cortadas,
Ouve-te dentre as cantadas
Que velhas carcaças ousam cantar...

Por onde andas, fim de linha?
Quase que diria que ouvi o meu nome,
Naquela tua voz doce, distante.

Quanto horizonte, quanto renome
Tu te vestes, Ó Destino.

Seja insano, sem lógica.
Que tudo se transforme numa poça,
Dentre esses passos que sobem a escada.

Por onde caminharás tu,
Diante desta encruzilhada?
 
Sou-te pela encruzilhada

Doce Beijo

 
Doce beijo aquele que se apodera de meus lábios,
Rasgando sem pudor,
Permitindo que meu ser sorria novamente,
Deixando que tudo se torne em mais pura luz,
Nada de passados, nada de futuros…

Lágrimas de um passado,
Delas brotam felicidades, alegrias…
Pudera eu sentir tão ardorosamente aquelas dores,
Para sentir de tão perto estes novos sabores,
Estas novas epifanias!
Sorriso e felicidade, lado a lado…

A lua já lá no alto diz,
Que aquela doce noite já vem,
Brilhando e encantando as velhas cores,
As cores que a noite deixa descansar…
Fossem elas sentir sem desdém,
Fossem elas amar…
Mas não tanto como te amo.
 
Doce Beijo

Carta do Sem Nome

 
Sou aquele que não sente, aquele sem nome, sem sentimentos e sem receios no mundo. Sou aquele que todos gostariam de ser apesar de me temerem por não puder sentir pois acham que sou cruel. Poderiam perguntar-me se sofro por não ser como vocês, mas se não o sinto não me posso importar na humanidade que vocês sentem.
Poderia mentir-vos e dizer que o mundo não é tão risonho como o vosso, mas não sinto nada, por isso não penso como vocês. Eu apenas vou vivendo, sem sonhos nem paixões, simplesmente não me sinto bem ou mal, isso vos assusta mas para mim é natural como me levantar todas as manhãs e começar mais um dia de vida como todos os outros, dias sem sentimentos.
Podem pensar que sou um infeliz, mas para mim essa definição aplica-se a vocês que sentem essas coisas. Talvez o infeliz aqui não seja eu, são vocês que estão constantemente à espera de felicidade porque nunca sentem-se felizes por completo, eu não tenho sentimentos para preencher, não tenho esperanças nem quaisquer medos. Sou um sem nome digno de viver ao ver-vos flutuar nessa grande bruma diante dos vossos sentimentos. Eu não sou feliz porque simplesmente vivo sem sentir nada além dos meus pés neste chão e os meus dedos escrevinhando para quem sente tudo o que a humanidade é.
Seja por não sentir, seja por vos ver nesses estados… Apenas vou vivendo e vendo que o que não sinto vai desabrochando a tantos outros seres humanos, eu não serei humano pois não sinto o ser. Nada de esperanças, angustias, ganâncias… Nada de problemas de coração pois só sinto que ele bate cá dentro, me mantendo vivo ao ver vocês divagando entre a felicidade e tristeza, cheios de esperanças e medos. Me pergunto se não seriam melhores se pudessem não sentir como eu…
 
Carta do Sem Nome

Por vezes

 
Sometimes it’s hard to say
I’m sorry…

Lágrimas são aquelas que sentem,
Aquelas que nascem cá dentro,
Querendo percorrer a face,
Deixando que tudo de bom desapareça,
Ficando apenas aqueles momentos.

Por vezes é duro sentir,
Mesmo sem querer, sem mostrar…
São tantas as dores da alma,
Tantas as dores de amar…

Mas nada nem ninguém muda,
Por mais que tudo passe,
Tudo permanece igual…
Talvez o melhor fosse por tudo num fim,
Desaparecer, não esquecendo…

Mas algo me prende,
Não consigo deixar-te…
É duro querer-te tanto,
É duro querer fugir de ti.
Por vezes quero fazer as coisas
De forma diferente,
Ser diferente, menos incompetente…
Apenas quero olhar-te,
Também abandonar-te,
Porém estou presa, mas nada me detém.
Sou eu quem não quero,
Às vezes…
 
Por vezes

Nada mais...Apenas tu.

 
Vês todas aquelas vezes que sorri?
Todas aquelas vezes que falei para ti,
Sorrindo e rindo como se duma criança,
(Descobrindo como a vida é bela!)
Sentindo o que é ser feliz...

Não é por te ter a meu lado,
Não é por te amar, pois nem doi,
Amar não é chama, não é dor!
Amar é deixar-se e não ser mais o mesmo,
E eu sou simplesmente eu em ti.
Agora sim a minha vida sorri,
Diz que não importam horas, momentos,
(Na realidade nunca importaram)
O que importa é o que sou,
O que és e o que somos...

Podia dizer-te palavras bonitas,
Mas não eram sentidas,
(Oxalá pudesse dizer-te o que me fazes!)
Não são palavras que fazem uma vida,
As vidas é que iluminam a palavra...
Preferia jamais escrever,
Não puder falar, do que perder,
Do que não saber o que é amar...

O que é amar?
Não me perguntem a mim!!!
Pois palavras de nada servem,
Sou simplesmente eu...

Mas sim, amo e quero amar,
Perder-me e encontrar-me,
Deixar que tudo se mude, se revolte...
É o amor da minha vida,
Os dois amores, os dois odores...
Não me perguntem que nada sei,
Não preciso de saber...
Apenas sentir-te, Ó Amor Meu!
Me basta...Nada mais...
 
Nada mais...Apenas tu.

Meu dia :)

 
Dezanove anos se passaram,
Desde o momento que nasci da luz,
Saíndo de quem me teve nove meses,
Ficando em seus braços aconchegada,
Sendo bem vinda ao novo mundo este
Que agora já é mundo meu...

Vinte e oito dias de Abril,
Mês de vidas e revoluções,
São tantos os meses que passam,
São imensas todas aquelas emoções...
Este é o meu dia,
Dia de tantos outros,
Mas este dia é meu,
Dia em que a vida é mais viva,
Festejando e sendo feliz pela vida...

Um ciclo que se fecha, abrindo outro...
Onde tudo pode ser revivido, renascido...
Apenas danças e momentos felizes,
Vivendo alegremente os restantes dias do meu novo ano,
Sendo quem sou por mais uma alegria,
Não importam quantos anos,
O que importa é que se nasce...
Ao nascer podemos mudar o mundo!
Podemos apenas viver por aqui,
Deixando que o mundo viva por si...

Mas o que me importa é que eu nasci!
E agradeço a todos,
Principalmente à minha Mãe que está comigo,
E ao meu Pai que já não está cá há muito...
Obrigado por me fazerem quem sou!
 
Meu dia :)

The Unforgiven Souls

 
 
Arrepia-te sobre a noite fria,
Entra sobre a neblina das emoções,
Despedaça-te dentre cada palavra dita,
De cada momento vivido, sentido, gemido!

Não feches o teu olhar,
Observa-nos, odeia-nos, adora-nos!
Vive em ti cada traço das ilusões,
Perde-te sobre a melancolia e destruição do mundo!

Ouvimos os teus desejos,
Melodia que encanta e mata,
Notas de umas mortes que destroem vidas,
Compassos de tempos que vão desaparecendo intensamente,
Perdidos algures pelos séculos eternos que vão passando...

Consegues sentir a tua pulsação enfraquecer?
Tua pele estremece, um bafo cortante abala todo o teu mundo,
Perde-te sobre o nosso mundo, Perde-te!
Prepara-te para que toda a tua vida nunca seja a mesma...

Inspira profundamente uma última vez,
Sustém a pulsação, não queres ver-nos por perto...
O calor que fique disperso sobre o tempo,
Que a noite nunca seja espaço para ti...
Sente o nosso mundo, preenche-te!
Despedaça toda a tua alma sobre cada letra gerada,
Vive, pois rapidamente a respiração acabará!

Poesia desenvolvida sobre o projecto

+ The Unforgiven Souls
 
The Unforgiven Souls

Sorri...

 
Sorri...
 
 
Sorri...

Intensidade

 
É hoje, sobre aquele ponto. Esse mesmo, que se faz real sobre os nossos olhos. Somos loucos por cada um deles... Uma reticência que nos leva à imensidão do tempo.

Quanto tempo bastará para que um conjunto destes pontos perdure? Um. Dois.. Três... Infinitos?

Apenas aquilo que nos respira sabe, apenas o que respiramos conta as contas que nos bastam para sentirmos.

Porque quem conta um conto, acrescenta tantos outros pontos.
 
Intensidade

Algures pela minha alma...

 
Algures pela minha alma...
 
São aqueles nossos momentos,
Que a saudade não toca,
Deixando que tudo permaneça belo,
Exactamente como em outras horas,
Deixando que tudo seja o mais puro amor...

Amor esse que arde cá dentro!
Amor esse que nos despe, nos liberta...
Não fossem as dores do desejo,
Não fossem esses desejos de um simples beijo!

Liberta minha alma,
Ó amor esse que se atravessa em mim!
Deixa que a minha vida flutue,
Divagando pelo que agora é...
Amor que muda vidas...

Preciosas são as lágrimas de quem sofre,
Sentindo em si o amor perdido,
Aquele que sempre sentem,
Aquele que nunca terão!

Preciosos momentos que nos atravessam por dentro,
Destruindo falsidades, destruindo aquelas tão falsas
Felicidades... Pudesse eu nunca as ter sentido!

Amor que brota e sai de minha alma,
Sem qualquer fim, ardendo cá dentro...
Derradeira a hora,
Aquela que me tornou eternamente assim!
 
Algures pela minha alma...

Verdades

 
Verdades aquelas que me dizem,
Que se mostram perante o mundo,
Fazendo ver que a verdade é assim...
Nua, crua, abaladora...

Verdades são aquelas que não se procuram,
Que nos fazem ver o que a vida é,
(Muitas vezes nos doi a alma!)
Demonstrando a verdade das verdades.
Pura, sincera, simplesmente verdadeira...

Mentiras aquelas que no mundo crescem,
Mente para mim, apunhala-me mais um pouco!
Deixa que a verdade atravesse a tua vida,
Não são os loucos que a enfrentam?
Seja eu sempre louca,
Tenha sempre o mesmo fim...

A verdade sempre se mostra em mim,
Mentiras são traições de alma,
E dessas mentiras não deixo em mim.
Uma mentira, um final.
Traições e mentiras,
Não permito que me toquem,
Pois quem me mente morreu para mim.

É a verdade, por mais dura,
Que a toda a hora anseio.
 
Verdades

The Unforgiven Souls: Unbelievable By Sheftu Nubia

 
"Sejam as horas malditas para sempre, que sua vida se manche de ódio e solidão. Seus dias sejam contados a cada segundo como os últimos. Desgraçado aquele que ousa tocar em mim, desgraçado aquele que me prende entre minhas paredes, mexendo em minhas rosas vermelhas do sangue que um dia lhe atraiçoará. A miséria se apodará de cada parte da sua alma, meu sangue será a última coisa que alguma vez provará na vida. Cada segundo de tortura vivida por mim dentre estas quatro paredes será dada em acréscimo na hora em que a sua morte será oferecida por mim. Cada segundo da sua estúpida vida será prazer para mim, desfazendo-me de cada parte da sua alma, deixando que tudo seja incrivelmente miserável para aquele que agora me prende.
Posso estar fraca, mas não estarei fraca para sempre. Quando a hora chegar eu estarei bem à espera que ele tente escapar da minha ira. E eu docemente amarei cada segundo de tortura que lhe impuser. A prioridade era sair daqui, recuperar forças, beber um pouco do meu néctar precioso. Lembro-me bem de quem me poderá ajudar, Samantha tinha me pedido para a ajudar e brevemente me procuraria de novo. Nessa hora eu iria conseguir escapar, a sua ajuda era incrivelmente precisa nesta hora. E como eu detestava estar à mercê de um simples ser humano, mais um desprezível Bruxo que conseguira descobrir como usar meu sangue em seu proveito. Mas seu anelzinho de Nubia nunca iria puder ajuda-lo contra a minha ira. Nada nem ninguém iria ajuda-lo, isso eu garantia."

Projecto Unforgiven Souls no qual escrevo a personagem Sheftu Nubia...

Continuação deste texto aqui

The Unforgiven Souls
 
The Unforgiven Souls: Unbelievable By Sheftu Nubia

Não sei

 
Pudesse eu dizer-te o que somos,
Mas não sei! Pudera eu saber...
A cada nova manhã, a cada novo momento,
Sinto-te a meu lado, mas não sei
Se são as ondas do mar ou os confins
Daquela paizagem que penetra pela janela...

Podes desejar o que quizeres,
Pois eu não sei...
E mais vale não saber...
Pois amar-te já basta,
Bastam os momentos que temos,
O que sinto quando estamos assim...

Posso não saber nada de nada,
Não tem importância para mim.
Não sei ao certo o que sentes,
Sei bem o que sentimos.
Era bom que tudo se mantivesse assim,
A vida não é para respostas,
São as perguntas que a fazem viver...
 
Não sei

O teu beijo azul (HAEREMAI)

 
O teu beijo azul (HAEREMAI)
 
Vi teu azul, aquele que faz parte desta poesia,
Todos nós recebemos um azul teu,
E espero que toda a gente goste,
Que leiam as tuas tão azuis palavras,
Aquelas que nos iluminam todo o dia...

Nada se precisa de dizer pois o teu azul,
Aquele que sempre presenteias nas tuas obras,
Aquele que coloca a nossa vida como uma rosa,
Uma rosa que não precisa de espinhos,
Uma rosa que tu cultivas, pelos poemas,
Nessa tua imensidão, o teu jardim...

Essas rosas azuis que cultivas,
De sementes dos teus beijos,
Alimentadas pelas palavras tão aclamadas...
É esse azul que é tão imenso quão o céu...
Um carinho, uma alegria, pura beleza imensa,
Das imensidades do teu azul...
Por muito que se asse com o tempo,
A tua rosa azul e o teu beijo continuarão...
Obrigado por seres tão azul!
 
O teu beijo azul (HAEREMAI)

Ser feliz parece demasiado vazio

 
Ser feliz parece demasiado vazio,
Quando nunca existiu dor,
Quando nunca sentimos o desafio
De em nós fazer brotar a luta…
Porque ser-se vivo é doer,
É fazer-se vivo e levantar o rosto.
Ou, então, alguém erguer
Aquele nossa face que pesa.

Sem que nada pareça mudar,
Até ao dia em que a nós chega
A hora, de algum rosto, levantar…

Até ao fim dos tempos,
Aqueles que acabam em nós.
 
Ser feliz parece demasiado vazio

A chuva, que cristalina...

 
A chuva vai docemente caindo,
Acompanhando serenas lágrimas,
Aquelas que a toda a hora saem,
Nada seria tão doce, tão cristalino
Como a chuva chorando pelo mundo,
Moldando e encantando as almas mais escuras,
Aquelas em que tudo falta, tudo têm...

Como podes saber que a esperança está aí,
Como continuar a sorrir e ver o mundo
De tão negro, fraco, impiedoso,
Destruir cada vida, cada momento?

A chuva, cristalina, doce e cantante,
Que nos toca na face, suavemente,
Diz-nos o que deveriamos sentir,
Ela chora não pelo mundo e tudo o que é negro,
A cada nova lágrima, nova gota que caia dos céus,
Brotam esperanças, alegrias de outros tempos,
Aqueles que todo o mundo se esquece,
Não se lembrando das belezas da vida...

Uma lavagem de almas despidas pelo tempo,
Esperanças que caem, mas não se vêm,
Que um dia todos possam sentir a chuva cristalina,
E sentir o que ela nos diz....
 
A chuva, que cristalina...

Meu Jeito de Dizer que Te Amo

 
Meu Jeito de Dizer que Te Amo
 
 
Meu Jeito de Dizer que Te Amo

Numa Noite de Luar

 
O início dos tempos chegaram sobre a forma de chuva, observei atentamente sobre o céu as nuvens que permaneciam sobre a bela vida… Eu não sabia quem era, não sabia o que fazia aqui e o meu passado se esfumou por completo. Memórias são coisas que não tenho, talvez quebradas por um coração que acho que não sinto…
E o que fazer a essas horas? Quando nada em nós parece existir, qual o nosso nome? Dama sobre o finito, permanecendo infinitamente na memória que teima em não aparecer… Muitos me perguntarão, muitos me dirão… Mas no final, mesmo no final dos tempos… Sempre serei eu, com ou sem memória, com ou sem coração. Se estas se foram, então não vale a pena resgata-las de novo… As eras surgem para alguma coisa, e eu estou em frente de uma outra era… Em que apenas eu, pura alma, sem nada que possa interferir, seguirei o meu caminho perante as demandas que surgirem.
 
Numa Noite de Luar

Fossem as estrelas...

 
Fossem as estrelas desenharem vidas,
Naquela imensidão do céu,
Movidas por esperanças perdidas
De alguém que agora as perdeu...

Brilhassem para o mundo,
Mostrassem a beleza, a alegria...
Mesmo nas suas trevas brilham felizes,
E não se sentem mesmo nenhumas actrizes!
Apenas estão todas na mesma sintonia,
Amando aquilo que são, sendo aquilo que sentem...

Brilhem, as estrelas, as almas!
Deixem que tudo seja puro e cristalino!
Abandonem essas lamúrias de tempos perdidos,
Acordem para a vida do agora!
Não permitam que estes novs momentos sejam esquecidos!

O que importa o fim,
O que importa o que passou?
As estrelas permanecem no céu,
A beleza continua contagiante...
Sorri pela vida ser tão entusiasmante!

Fossem as estrelas mostrar o que vêm,
Fossem elas contarem os seus segredos!
Toda aquela felicidade que têm,
Brilham para nós...

São os grandes amores da vida
Que iluminam as almas,
Nunca mais saem, ficam sempre dentro da alma...
Para quê chorar pela falta do que se sempre tem?
Dancemos então entoando hinos do amor que sentimos,
Aquilo que nunca perdemos,
Tudo aquilo que sempre somos...

Deixem as estrelas,
Brilhem agora, a qualquer hora...
 
Fossem as estrelas...

Fossem esses teus lábios molhados

 
Fossem esses teus lábios molhados
Pequenas gotas germinadas da nossa chuva,
Dessa louca que nos embala
A cada segundo que pelo relógio passa.
Que sejamos eco de momentos passados,
Esses que habitam a nossa memória turva.
Ouve aquela voz que nos fala,
Aquele sentir que sempre nos ultrapassa.

Vamos rumo ao infinito dos sentires,
Esses quentes que nos renascem
A cada segundo turvo de tantos segundos.
Sejamos bem mais do que sombras
Acalentadas por nossos poros
Onde habitam memórias passadas.
Sejamos bem mais do que pedires
Que se enlouquecem sem o brotar
De cada nota cristalina do nosso olhar.

E eu gritaria baixinho,
Até que encontrasses o caminho
Onde não mais importaria o céu, terra e mar…
 
Fossem esses teus lábios molhados