Mares revoltos percorrem-me E meus gritos internos são o respirar. Por fora resisto a caixotes, e a cada pancada me faço mais forte. As ondas eu anseio a seguir... Em busca de encontrar o meu lugar Levando-me a terra firme. E diante de meus passos... Tento colocar em águas calmas
Não estou a me abalar, pois estou ao chão. Distante de ser abolido desta sensação, que preenche completamente meu peito.
Seus versos ficam aglomerados no pensar e sobre meu criado mudo, estes que não sei parar de ler e me fazendo esquecer-se de adormecer.
Enumeras palavras deduzentes de meu afeto. Um rastro de sentimentos guardados ao peito. Palavras ocultas, afanadas e derretidas. Mimando-me com tal beleza colossal. Restando ao nobre aprendiz, o silencio, criado pela ausência de palavras, intraduzíveis ao sentimento.
Conhecer-me é conhecer-te... Pois a vejo espelhada em mim, desejando mais lhe querer. E ter continuação deste mesmo Preferido livro de sentimentos sem fim.
Dentro, cresce e permanece... Sugando-me e impregnando Em todas minhas ações. Atraindo a sensação de ser abduzido
Estou envenenado após respirar
E passo a exalar O que corre em minhas artérias Invade e transborda Meus domínios mentais E se fui infectado... Quero ser intoxicado E morto junto deste hospedeiro.
Fadado a atos que não estão a meus limites. Guardo sempre na sombra do pensamento, o desejo do amor que reparte e repele o coração da mente Desafiando ainda mais meu pensar e a força do coração.
Colocados em meu coração. Exaltam a clareza de meus pensamentos Esse inescrupuloso solitário viver apagara-se, com a presença Fogo de vida rechiada amor em vós.
Bendito é sorriso que me faz reabastecer
Comigo sempre estão, a prestigiar. Companheiros de longa data, na chuva ou sol. Na vida ou na morte.
Minhas lágrimas que não caíram estavam contempladas para serem utilizadas se você não fizer-se-se presente. Eu não chorei... Minhas lagrimas, que se quer rolaram diante minha face. Como se toda a agonia da minha alma, Se diluísse... Pelo medo de fazer-lhe machucar. Pela dor de sua partida. Eu choro sem você ver! O que ainda faz chorar é sua ausência, E saber dessa claríssima distância ti, que nunca mais estarei em seu encontro...
Aperta à saudade, o corpo estremece ao gritar. A distância machuca e não sei aliviar. Às vezes quero calor, que paixão. Uma grande loucura, mergulhado em minha doideira. Outras quero aconchego, carinho e colo.
Seria melhor bater de cabeça entrar em sono eterno. Pelo qual a lembrança seria a única que não aparecesse e não mexesse tanto com meus cinco sentidos.
Talvez não fosse capaz... Por mais forte que fosse a covardia me faria presente. E seria incapaz de quere a amnésia Desta ausência tocante. Ferida aberta, jamais cicatrizante. Sou prisioneiro meu...
Por vezes tão voraz que me faz delirar. Inebriante, aroma, irresistível e inconfundível. Inigualável perfume. Enche a meu peito. Toma meus pulmões de saudades...
Entre carinhos mãos se entrelaçam, ao tocamos com tal delicadeza. Lábios se tocam com uma inexplicável leveza. Que me acalmam e atiçam... Deste romance sou refém de seus lábios.
Hoje, mais que sei que meu corpo grita, exala querendo mais e mais a ti...
E tão frio, a tarde se foi... As folhas, já não são tão secas. Meus passos são alheios de minha mente. Andando por si só, vagueio com o olhar ao céu. A chuva se apresenta, a molhar meu rosto...
Figurantes por mim andam. E as lagrimas fazem-se presente onde não se pode ver... O corpo grita encharcado.
Não estou só, eu sei que podes me ouvir. E que estamos sós neste momento, tão intimo. Ao ouvir meus gritos pensantes... Vendo o mais forte de mim e o mais fraco. Sombra de minhas passadas. Brisa que me toca. Tu és meu Deus.
Este é um poema antigo que fiz... Sempre esteve guardado. Mas não havia modificado-o. Ele é maior do que esta ai... Este poema sofrerá modificações previas... Por tanto, é beta... Fiquem à-vontade para comentar. Crescerá, mas não modificará.
Obrigado por me prestigiarem. Agradeço pela vinda de todos. Arthur Gameiro
Lagrimas gélidas escorrem o rosto Trêmulos lábios palpitam ao sentir o doce gotejar Pulsando mais leve que o respirar, O coração tateia as lembranças Movendo os sentidos Tentando acordar deste pesadelo real.
Recordações cada vez mais vivas, de um belo amor que em mim jamais se apagou, pois aqui marcou presença.
É massa homogênea. Apego, dedicação... Sentimento plantado no coração. Essência que mexe com o íntimo da alma. Que o torna colossal. Que toma o coração. Que não pode ser controlado E muda Sua vida, Seu jeito... Acorda-lhe pelas manhãs E te coloca para dormir. Um habitante que fala do mais profundo. E por mais que você tranque Ele invade as terras Mais e Mais Transformando a paisagem Versificando o que era antes.
Após um breve pensar. Vejo-me a encontrar a avalanche promovida pela enxurrada de pensamentos. Que empurra-me a afastar desta dor que a tí é promovida. Esta decisão que afugenta, sem suprir quão tão fortes será esta partida de saudades. Mas libertas desta breve, constante indecisão do pós me ver.
Poucas alternativas onde, ficar é ferir-te e ferir-me aos poucos ou partir e ferirmos a uma só vez.
Ficará a decisão. A lembrança... A marca gravada no coração e a ultima gota que faço escorre de em vosso rosto.
Citando:"Olhe bem para cada caminho e com propósito. Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário. Depois pergunte-se: Esse caminho tem coração? Se tiver, o caminho é bom, se não tiver, não presta." (Carlos Castaneda)
Seus dedos tateiam meus lábios... É difícil não sentir o ecoar sentimental de meu corpo. Coração que pulsa rápido e mais forte. Como sustentar? Tu és uma pluma, encontrando em mim, o mais secreto, os lugares mais sensíveis. Admiro este impressionante afetuoso sentimento que deixa estupefato. Imprescindível tua forma carinhosa e doce Só vejo pureza... Contudo só sei te amar.
Hoje parti para te ver... Com uma dor ao peito, vou ao seu encontro. Já se faz dias, meses que não o vejo.
Ao entrar pela porta, um olhar profundo. Deparo-me com meu velho. O sábio homem pelo qual tenho como pai. Palavras faltam neste dolorido olhar.
Um abraço profundo. As lagrimas agarradas ao esconder. Tenho de ser forte... E mesmo com dificuldades me perguntas. - Como esta meu filho? As lagrimas aparecem diante tal preocupação.
Considerar que me apaixonei sem esforço? Poder admitir que, contemplei, apreciei e aprendi sem que tenha valor?
Aprendi muito! Testei-te Estude-te Trabalhei-lhe como matemática Observei-te e aprendi Que gosto com tanta magnitude e proporção de ti que te amo. Conjurado, apaixonado... Por seu olhar, seu sorriso...