16/02/2007 | um extrato de uma carta de amor |
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TrabisDeMentia | |
Webmaster |
Hoje sonhei contigo. Já tinha dito! Mas não só! Acordei feliz e escrevi isto: “O meu sonho” Numa casa de sonho, mas inacabada Erguida de pedras, de verde pintada Há rugas num rosto, três dedos sem mão Alegria, desgosto, vislumbre, ilusão Numa casa de pedra, de madeira orlada Erguida de sonhos, mas inacabada Alguém vem sorrindo, alguém diz que não Alguém vem fingindo que os dedos lá estão (Porque os sonhos nem sempre fazem sentido... Quis que o soubesses, mas o destino não deixou.)
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16/02/2007 | sim |
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Thathá | |
Super Participativo |
aceito... Escrito para o eclipse lunar Algo com o que não se pode bulir Vá, se tiveres mesmo que partir Comigo não te permito mais ficar Fui descobrir lá, sublime presença Ver-te agir como quem se importa Calmamente via tornar-me morta Acabou antes do milagre da nascença! Em mim, já não sou eu, nem você Chama de minhas trevas que arde, Eu queria não sentir mais, sofrer De teu caminho, descobri o fim... Solidão presente sempre em alarde, Perdida, sempre em desespero de mim.
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16/02/2007 | Olá Thathá(soa bem)! |
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TrabisDeMentia | |
Webmaster |
Seja bem vinda a lusos! Sugiro que escolha aqui uma máscara! http://www.luso-poemas.net/edituser.php?op=avatarform
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16/02/2007 | fábio |
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TrabisDeMentia | |
Webmaster |
errei no autor, acertei no tema. Hum, acho que andas-lhe a seguir os passos! eheh, muito bom mesmo!
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16/02/2007 | Oi |
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Stacarca | |
Muito Participativo |
Boa noite Thatha Venha dançar...
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16/02/2007 | Olá jojo! |
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TrabisDeMentia | |
Webmaster |
Como vais? Bem vinda ao baile de Carnaval!!!
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16/02/2007 | poema |
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Stacarca | |
Muito Participativo |
O NOIVADO DO SEPULCRO BALADA Vai alta a lua! na mansão da morte Já meia-noite com vagar soou; Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte Só tem descanso quem ali baixou. Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe Funérea campa com fragor rangeu; Branco fantasma semelhante a um monge, D'entre os sepulcros a cabeça ergueu. Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cipreste, O mocho pia na marmórea cruz. Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto Olhou em roda... não achou ninguém... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além. Chegando perto duma cruz alçada, Que entre ciprestes alvejava ao fim, Parou, sentou-se e com a voz magoada Os ecos tristes acordou assim: «Mulher formosa, que adorei na vida, «E que na tumba não cessei d'amar, «Por que atraiçoas, desleal, mentida, «O amor eterno que te ouvi jurar? «Amor! engano que na campa finda, «Que a morte despe da ilusão falaz: «Quem d'entre os vivos se lembrara ainda «Do pobre morto que na terra jaz? «Abandonado neste chão repousa «Há já três dias, e não vens aqui... «Ai, quão pesada me tem sido a lousa «Sobre este peito que bateu por ti! «Ai, quão pesada me tem sido!» e em meio, A fronte exausta lhe pendeu na mão, E entre soluços arrancou do seio Fundo suspiro de cruel paixão. «Talvez que rindo dos protestos nossos, «Gozes com outro d'infernal prazer; «E o olvido cobrirá meus ossos «Na fria terra sem vingança ter! – «Oh nunca, nunca!» de saudade infinda Responde um eco suspirando além... – «Oh nunca, nunca!» repetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as formas divinas, airosas, Longas roupagens de nevada cor; Singela c'roa de virgínias rosas Lhe cerca a fronte dum mortal palor. «Não, não perdeste meu amor jurado: «Vês este peito? reina a morte aqui... «É já sem forças, ai de mim, gelado, «Mas inda pulsa com amor por ti. «Feliz que pude acompanhar-te ao fundo «Da sepultura, sucumbindo à dor: «Deixei a vida... que importava o mundo, «O mundo em trevas sem a luz do amor? «Saudosa ao longe vês no céu a lua? – «Oh vejo sim... recordação fatal! – «Foi à luz dela que jurei ser tua «Durante a vida, e na mansão final. «Oh vem! se nunca te cingi ao peito, «Hoje o sepulcro nos reúne enfim... «Quero o repouso de teu frio leito, «Quero-te unido para sempre a mim!» E ao som dos pios do cantor funéreo, E à luz da lua de sinistro alvor, Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério Foi celebrada, d'infeliz amor. Quando risonho despontava o dia, Já desse drama nada havia então, Mais que uma tumba funeral vazia, Quebrada a lousa por ignota mão. Porém mais tarde, quando foi volvido Das sepulturas o gelado pó, Dois esqueletos, um ao outro unido, Foram achados num sepulcro só. Soares de Passos, 1853
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16/02/2007 | Mulher para Trabis |
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Tália | |
Colaborador |
E por muito que tentassem aquele segundo nunca mais vingou... existe sim o amor, mas não sem desilusão e dor... existe sim a amizade, mas o rancor e o ódio também ficaram... o homem transporta a força... a mulher a esperança de um mundo melhor no olhar de uma criança
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16/02/2007 | A mulher a mulher p/tália |
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TrabisDeMentia | |
Webmaster |
O homem sonhou, a mulher realizou. Ele idealizou um mundo. Ela o criou. E nesse segundo tudo pareceu mágico, havia um dom. O amor. Essa real vontade de imaginar, que para cada qual existe um par. Mas o segundo passou... a voar. E ninguém fez questão de agarrar... a verdade! A dor e a desilusão, esses sim, quiseram ficar. Deram as mãos e governaram o mundo de então. Do sonho cada um tirou metade . Homem para um. Mulher para “outro”...
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16/02/2007 | , |
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João Filipe Ferreira | |
Colaborador |
não sei o que dizer, não sei o que pensar, muito menos o que fazer... pensando melhor: enquanto vos leio..vou continuar a beber...
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