Luso-Poemas
 
Poemas : 

Chuva desenfreada

 
Brota a água destas nuvens
Em suporte ameaçador
Pela força avassaladora

Num repente falta a luz
Em minutos de ansiedade
Passados em sobressalto

Do céu saem relâmpagos
Estalam efeitos sonoros
De maneira assustadora

A tromba de água não reduz
Batendo com severidade
Nas pedras do fixo asfalto

Nesta ansiedade constante
Do rápido sentar e levantar
Na espera que já demora

Regressa de vez a luz
Chove noutra localidade
E começo a pensar d’alto



António MR Martins

2010.04.21

António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
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Na profundeza de todas as águas
palidez mórbida
Pelo teu rosto
Apocalipse
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A precisa palavra para ti
Pássaro de tantas cores
reintegração especial
Dormente silêncio
Pelas salas das batas brancas
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SE VOCÊ DIZ MEU NOME...*(Inédito!)
está ali ao canto um morto e não se vê
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
jaber
Publicado: 21/04/2010 22:01  Atualizado: 21/04/2010 22:01
Membro de honra
Usuário desde: 24/07/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 2780
 Re: Chuva desenfreada
aqui anda mais calmo, também não temos que ser nós a sofrer todas as intempéries.

Abraço António

Enviado por Tópico
luciano
Publicado: 21/04/2010 22:04  Atualizado: 21/04/2010 22:04
Da casa!
Usuário desde: 16/02/2009
Localidade: Ituporanga / SC
Mensagens: 304
 Re: Chuva desenfreada
Brota a água destas nuvens
Em suporte ameaçador

Belo poema poeta, e ultimamente esse brotar de agua das nuvens tem feito grandes estragos mundo afora!
Um abraço meu caro!

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