Poemas : 

no vastinito arzumal telecinemoso das florisensetas

 
passerilhava pelo vastinito arzumal
telecinemoso das florisensetas
quando um tonitruoso sepulcratial
fez-se mel(bum)odioso em minhas ouvindetas

- vendeta! vendeta! - vociferava o colericupioso
berraviante em indecorroroso altivolilume
pelos ares olodoriferantes do soloaquoso
ahh, isso me fez chegar ao estragocume

aparte: no estragocume fico estragapto
sobe-me pela mediespiluna um odiescarro
que gruda no menterebelo feito um carrimpacto:
quem me identiconhece até tira um bolinossarro

mas voltando ao incauchato casioazucrino
daquele mesmistoante me poliprecauteei
e sem olhar cubundetrás dei um saltisurdino
por entre a casevegemata e verdeagealmei

de lá fiquei a surdinacatar o colericupioso a passar
o dangericioso momento finextinguiu se enfim
e pude voltar a passarilhar pelo arzumal
com a calminquilidade que raizabita meu egoeustar


Fungos Astrais

 
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FungosAstrais
 
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 01/09/2011 12:17  Atualizado: 01/09/2011 12:17
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Mensagens: 8104
 Re: no vastinito arzumal telecinemoso das florisensetas
adorei. e não é que percebi tudo?
muito bom este poema.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2011 17:38  Atualizado: 01/09/2011 17:38
 Re: no vastinito arzumal telecinemoso das florisensetas
Acho que foi um dos poemas mais loucamente ótimos que já li aqui no Luso. Perfeita criação de palavras ao melhor estilo Carroll!

Vai pro meu livrinho de bolso.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2011 18:33  Atualizado: 01/09/2011 18:33
 Re: no vastinito arzumal telecinemoso das florisensetas
ficou lembarralhado, espequisito ,mas adorei ler.
abraços
mary