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DISCIPLINA E HIERARQUIA

 
Tags:  comportamento    LIMITES    hierarquia    desvio    disciplina  
 


Jamais a hierarquia e a disciplina poderão ser consideradas como fatores de desvio de comportamento. Dá-se exatamente o contrario! Quem não conhece limites extrapola, e certamente tende para uma conduta anti-social. E uma realidade vem à tona. Deve-se respeitar a individualidade, contudo também é preciso que sejam respeitados os direitos coletivos; por isso é fundamental a imposição de limites quanto aos comportamentos individuais.
Fatos “sui generis ” ocorrem, de tempos em tempos, com figurões ou seus familiares. Não há muito tempo, um desses, acabou discutindo numa casa noturna de S. Paulo, de imediato reagiu aos seguranças do local e mais tarde, contra os policiais , saindo-se com o clássico " sabe com quem está falando" Isso é típico de quem não conhece limites e julga-se acima da lei, caso contrário seriam sempre acatados os policiais que atendem ocorrências.
A disciplina não é fator desequilibrante ou causadora de desmandos. Ocorre que a sociedade sempre voltou as costas para os considerados excessos, pois, o que sempre interessou às elites dominantes foi manter o seu poder escudadas, se preciso, nas ações policiais, quer estivessem estas revestidas ou não da maior lisura.
Os tempos e os discursos mudaram. Mudou também o enfoque dado à própria sobrevivência de um aparato policial destituído de um distorcido caráter da persecução política em que toda e qualquer ação que não se revestir da maior lisura é denunciada, perseguida e punida, pois não podem mais ser ignorados os direitos do cidadão. A polícia atual tem a sua ação voltada a repressão dos delitos e a manutenção da ordem pública e a observância aos direitos do cidadão não implica em numa condescendência ao desrespeito às leis.
Estamos na vigência da terceira revolução industrial marcada pela globalização e a realidade dramática é que atualmente sequer dispomos de simples dispositivos que possam preservar a integridade das instituições envolvidas e geralmente estigmatizadas por atos praticados pelos que militam em suas fileiras.

Essa situação é agravada pela globalização verificada também na discussão e equacionamento de problemas internos. Não raramente e com a nítida intenção de capitalizar politicamente a questão, colocam as instituições e todos os seus integrantes na situação de dar satisfações dos mais corriqueiros atos a toda a comunidade internacional.

 
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LM.remora
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