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NEGRAS ORQUÍDEAS

 
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Estou abraçado ao Frio, flamejante Frio
rompendo as carnes feito amante
repleto de sexos.

Meu planeta é a Fome,
que tem na catástrofe
atmosfera
e a brutalidade neblina magnética.

As cortinas lunares viram pó
e o chão geme
cravado
pelas guitaras jimixendricadas
até o prazer revolver mares de som
que se fendem e quebram na praia do Pênis
que atravessa a parafernália de céus até a Fenda Absoluta!
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Meus cabelos - armadura de flores metálicas arrastando
no chão
Não posso usar o corpo como porta
- para o Desconhecido,
Não tenho crença.
Deus é nome de naufrágio entre as negras
orquídeas do vazio.

Os animais conversam comigo
interpretando meu cheiro,
eu é que nada interpreto ao redor.

Vejo bosques acovardados à Visão do Tempo,
este guerreiro que desce de todas as direções
a um só passo, Decaptado! pela Inquisição das Máquinas.


[size=medium]Eriko y Alvym[/size]

 
Autor
ERIKO ALVYM
 
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