Poemas : 

Lusitânia - Acto 124

 
Porque te sangra num desejo maior o teu tempo
Perdido no vento fino que te acaricia nobre alma
Que acorda os sentidos deixados por aí ao acaso
O amor que te partilhou o ego como passatempo
Derrete agora um sentimento que não se acalma
Grita louco pelo teu nome no breve cair do ocaso

Tal dúvida esgota o juízo com receio de o perder
Nesta selva das loucuras enjauladas na memória
E no enraizado esquecimento que ela traz assim
A sede corrupta decepou a vontade de aprender
Dada ao chão qual erva daninha de vida inglória
Morta de tudo e por todos os dias com triste fim


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
Autor
Alemtagus
Autor
 
Texto
Data
Leituras
87
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
16 pontos
4
2
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 02/04/2024 03:12  Atualizado: 02/04/2024 03:12
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 17995
 Re: Lusitânia - Acto 124
Brusco fim, sem precisar saber navegar. Uma navalha afiada. Corta dos dois lados numa beleza misteriosa. Bjs


Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 03/04/2024 13:34  Atualizado: 03/04/2024 13:34
Administrador
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3601
 Re: Lusitânia - Acto 124 / Alemtagus
olá Alemtagus

"Nesta selva das loucuras enjauladas na memória"

este verso fez lembrar.me que uns vivem no zoo
outros, vivem na selva

"(...)e por todos os dias com triste fim."

atenciosamente
HC