Poemas : 

Epistolæ non rubeseent

 
Desde o inicio da vontade,
Tão grande, tão enfadonha
Que tinha de me abrir
Sem qualquer ressentimento!

Através das palavras,
Através dos dias,
Vou escrevendo
Abrindo-me livremente…

Sentimentos íntimos
Filtrados num mar de palavras,
Mais do que um abrir,
É um transcender…
Ver o que sinto,
Sentir o que vivo
E viver o que vejo…

Das pequenas acções,
Aos mais importantes sentimentos,
São várias as preposições
Que coloco nos meus pensamentos…

Mas não só são palavras,
Há muitos sentimentos
Apenas numas reticências…

Aqui não me intimido,
Ninguém me vê corar!
Aqui, posso desabafar…

Encontro-me nas palavras,
E sinto o que senti…
Ninguém vê o que diz,
Ninguém o consegue.


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Autor
SofiaDuarte
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/01/2009 17:07  Atualizado: 08/01/2009 17:07
 Re: Epistolæ non rubeseent
Olá Sofia
Gostei deste texto... a escrita é uma bela forma de expressão, dizer tudo o que vai dentro de nós!
parabéns pelo poema=)
Bjos e tudo de bom

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 08/01/2009 18:15  Atualizado: 08/01/2009 18:15
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: Epistolæ non rubeseent
Sofia,

Aqui(por mim) será sempre bem vinda.
E escrevendo e sentindo assim...

Gostei de a ler.

Beijinho


Enviado por Tópico
VFS
Publicado: 08/01/2009 22:55  Atualizado: 08/01/2009 22:55
Muito Participativo
Usuário desde: 20/11/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 80
 Re: Epistolæ non rubeseent
o verbo é a expressão do sentir.
e nós somos Verbo!