Poemas, frases e mensagens de Inspiração_Estelar

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Inspiração_Estelar

Ocaso - Homenagem à poetisa HAEREMAI

 
 
Nas mãos,
As palavras,
Com o amor à vida.
Um sangue que corre nas veias,
Que chamou o brilho do luar,
O uivo do lobo solitário,
O canto do rouxinol.
Li as cores da areia,
Percebi as letras do ocaso adormecido.

Bem, podia ser melhor, mas Fátima, espero que goste.

É uma poetisa que respeito muito e que muitas vezes me inspira.

Obrigada pelos seus poemas, HAEREMAI.

Imagem: Google Imagens
 
Ocaso - Homenagem à poetisa HAEREMAI

Talvez

 
Talvez
 
Talvez na perdição das lágrimas,
Nos suspiros dos lábios,
Na melodia dos abraços…
Talvez no calor das mãos
No fogo das alegrias,
No gelo das tristezas.
Talvez aí se perceba o que é verdadeiro,
O que merece ser ouvido e observado com olhos de ver.
Talvez nas linhas do poeta,
Talvez nos olhos dos inocentes,
O que merece ser ouvido
O que merece ser observado,
Será a verdade dos delírios
E a mentira da sanidade.

Talvez...

Imagem: Google Imagens
 
Talvez

Perfeita

 
Perfeita
 
Desculpa os erros,
Desculpa os suspiros.
Não sou perfeita, nem gostava de o ser,
Mas digo-te esta palavra perfeita
(para ocasião, seja o que for)

Desculpa

Imagem: Google Imagens
 
Perfeita

La Vie, C'est Fini

 
La Vie, C'est Fini
 
Fui excluída de mim mesma.
Apagada por uma lâmina,
Sombreada por uma dor,
Que não se afasta.
Permanece ali,
Como se arrancar-me
A vida,
Não fosse já suficiente.

Esquarteja-me o som,
Rapta-me a alegria.
Aquela dor.
Sombria.

La Vie, C'est Fini...

Imagem: Google Imagens
 
La Vie, C'est Fini

Espero

 
Espero
 
Afogo-me em palavras,
Enterro-me em telhas,
De uma casa de sonhos,
Que me mata aos poucos.

Quero chorar a partida,
Quero sentir a dor,
Para me lembrar como é,
E depois mandá-la embora.

Mato as lágrimas,
Porque afinal, chorar não serve.
Velo pelo final,
Do que nem sequer começou.

Acabo o que comecei,
Com palavras que me sugam a vida,
Tiram-me o ar,
Comprimem-me a mente,
E assustam-me.

Faço poemas,
No Verão, mas matam-me na mesma,
As perniciosas palavras,
Que eu nem sequer conheço,
Na vida.
Talvez na morte as conheça.

Imagem: olhares.com Autor(A): rattus
Música: "Comptine d'un autre été: l'après midi" Composto por: Yann Tiersen
 
Espero

Eclipse Magistral

 
Eclipse Magistral
 
Eclipsada
Por facas de gume afiado,
Que me destronam a mente
E me ressuscitam ao mesmo tempo.

Soberanas de mim,
As torturas de um olhar
Silencioso e fulminante.

Num sorriso magistral,
Degolam-me os suspiros,
Como quem lê
Nas entrelinhas de uma paisagem.

Queimada, em cinzas,
Repousa a minha mente,
Sem alento de passagem.

Apagado de sons,
Ficou o meu corpo,
Velado de nuvens,
Obscuro de saudade.

Imagem: olhares.com Autor: Ricardo Espinheira
Música: "Daughter Of The Solar Eclipse" By: Leo Perez
 
Eclipse Magistral

Dor(mência)

 
Dor(mência)
 
Será o final,
E será o início.
Da morte do meu sentir.
As asas que me deram,
Caíram, de podridão,
E no solstício da noite,
Um grito de ódio ecoa.
A morte chegou,
Para me ressuscitar
Da dor(mência),
E traz na mão,
Um espectro de escuridão,
Animalesco.
Esqueleto de solidão.

Imagem: olhares.com Autor: Marlon Delano
 
Dor(mência)

De Passagem

 
De Passagem
 
Ouço, o canto da Lua
Num sonho apaixonado.
Vejo, a dança do Sol
Parada no tempo.
À espera do retorno
Da chuva,
De passagem,
Pelo dia.

Imagem: olhares.com Autor: Jorge Palha
Música: "Passing By" by: Yiruma
 
De Passagem

Limite Existencial

 
Limite Existencial
 
Todas as lágrimas que chorei,
Secarão com um sopro de uma brisa,
Do Amor para além da morte,
Do Limite Existencial.

Imagem: olhares.com Autor(a): u m b r i a
 
Limite Existencial

Poetizar

 
Poetizar
 
E um dia,
Sentei-me à janela,
E pus-me a poetizar,

Com o peso da Lua.
Digo eu...

Talvez fosse com a leveza de um sopro...

Imagem: olhares.com Autor(a): MaGaGek
Música: "Indigo" By: Yiruma
 
Poetizar

Por Que Razão?

 
Por Que Razão?
 
Sorrir, simplesmente sorrir...

Foi o melhor conselho que alguma vez me deram...
 
Por Que Razão?

O Poder das Palavras

 
Tudo o que eu sempre quis...
Todas as palavras que alguma vez disse...
O Mundo engoliu, com a sua sabedoria que transcede qualquer limite.
O Mundo transformou as minhas palavras em algo belo e cheio de sentimentos.
Sinto-me bem a escrever.
Talvez porque as palavras que digo são o espelho da minha alma.
Sinto que tudo o que alguma vez fiz ou disse sou eu.
A minha poesia, os meus pensamentos, as minhas palavras, são tudo o que alguma vez quis.
Evitam que me afogue neste mar gélido e transformam-me numa pessoa melhor.
O poder das palavras será suficiente para mudar o mundo... Espero eu...

Por favor comentem! Preciso de opiniões!
 
O Poder das Palavras

Panorama

 
Panorama
 
Costumava pensar na vida.
Remoía e remoía sobre todos os pequenos pormenores,
Observava a panorâmica de todos os cantinhos onde me encontrasse.

Ás vezes, no meio de tanta observação,
Dava conta de uma formiga a trepar pelas paredes de um prédio sujo, no meio de uma cidade cinzenta e impessoal.

Outras vezes, olhava em frente e podia ver um rapazinho, parado, olhando fixamente para mim até que a mãe ou o pai prontamente lhe dissesse que era feio olhar para as pessoas.

Um dia, até disseram que olhar para as pessoas chama o papão, depois, na noite.
Eu pensava "Disparate! Que criança irá alguma vez acreditar nisso?". Mas acreditavam.
E eu lembrava-me que me tinha esquecido que um dia também fora criança.

Mesmo enquanto criança, gostava de observar.
Os meus pais diziam que era solitária, mas que me importava eu com isso?
Gostava era de observar o movimento, ou a pasmaceira, ou a vida comum e vulgar das pessoas comuns e vulgares.

Pois sim, aquilo é que eu gostava de fazer, ver as pessoas normais, e as ruas a partir de todos os cantinhos e de todos os becos e intersecções.

É, observar a vida (não) é um jogo divertido.

Imagem: Google Imagens
 
Panorama

Chuva

 
Chuva
 
Quando eu cair,
Agarra-me,
Protege-me.

Se eu fugir,
Procura-me,
Não desistas,
Dá vida às rimas.

E quando me encontrares,
Sorri,
Porque eu,
Espero por ti,
Debaixo de uma chuva,
com o brilho do sol.

Chuva Solarenga...

Imagem: olhares.com Autor(a): Almiris Quintino Martins
Música: Sunny Rain by: Yiruma
 
Chuva

Preconceito

 
Alvoroço,
Calabouço,
Eu não ouço,
Eu não ouço.
As palavras,
Que me tentam dizer,
Os azares,
De 30 andares.
Acabo,
Amasso,
Num abraço,
O pão
Que foi feito,
Com o sal do preconceito,
Da palavra que não existe.

Poderá o preconceito acabar?
 
Preconceito

Voar

 
Voar
 
Olhos observam-me,
A tentar escapar,
Mas eu não escaparei.
Não desta vez.
Já é tempo de voar,
E desta vez, nada me poderá salvar.

Ouço as garras arrastarem-se no chão,
E sei que é o fim.
Não me posso esconder,
Não há modo de correr,
Estou exausta demais.

Levem-me,
No vosso voo eterno,
Nas asas negras
Que nada pode colorir.

Não chorem por mim,
Isto é apenas o início,
Do meu voo final.

Vou voar...

Imagem: olhares.com Autor: Ruben Andrade
Música: "Unforgetable" By: Yuki Kajiura
 
Voar

Arquitectura

 
Arquitectura
 
Os ventos solitários
Trazem suspiros e mentiras.

Trazem os sonhos
Que nunca sonhei
E os despojos arquitectónicos
Da minha mente.

Nunca foi finalizada,
A história que não contei.

Imagem: olhares.com Autor: Miguel Carvalhinho Seco
Música: "To Build a Home" By:The Cinematic Orchestra
 
Arquitectura

Precisamos de Alguém... (dedicado a todos os que precisam de um bocadinho de atenção)

 
Precisamos de Alguém... (dedicado a todos os que precisam de um bocadinho de atenção)
 
Estamos sozinhos, tudo à volta é feio e ninguém olha para nós...
Falamos connosco próprios porque ninguém nos presta atenção, ninguém olha sequer para nós!
Quero sair daqui e ir para outra dimensão, uma dimensão em que alguém repare em mim e me dê um pouco de atenção...
Também sou alguém, vivo neste mundo cruel, mas também sou alguém...

Este poema é dedicado a todas as pessoas que precisam de atenção e nas quais ninguém repara... Temos de nos ajudar e olhar não só para nós, mas também para os outros...

Por favor comentem! Preciso de opiniões!

Imagem: Google Imagens
 
Precisamos de Alguém... (dedicado a todos os que precisam de um bocadinho de atenção)

Marie

 
Marie
 
E então, pousou a caneta de tinta permanente que lhe tido sido oferecida no aniversário...
Aquelas, tinham sido as 3 horas mais compridas da sua vida.
Marie, tinha apenas 15 anos, mas sabia muito dos males que existem. Quando tinha apenas 4 anos, perdera a mãe... Mal se lembrava dela... O pai... Qual pai? Aquele homem com quem vivia sozinha há 11 anos? Aquele que sempre a ignorara?
Agora, era finalmente o fim. O fim de todo o sofrimento, de toda a mágoa, de tudo!
Naquelas 3 horas, Marie tinha escoado a sua alma e tudo o que sentia para o papel amarelado...

"Mundo, de ti, despeço-me. Não aguento tudo o que me remói por dentro. A amálgama de sentimentos que tenho vindo a acumular irá ser por fim um suspiro de alívio. Não sei se alguém irá sentir a minha falta, ou se alguém irá pelo menos lembrar-me, mas essas dúvidas, apenas me dão mais coragem para partir. Sei que quando partir, talvez encontre a minha mãe. Ou talvez não. Talvez apodreça aqui, debruçada sobre esta secretária, já que ninguém se há-de lembrar de mim.
Nos 15 anos que vivi, percebi que a vida não é assim tão bela, e porquê continuar a viver, se posso exsudar-me para um sítio onde esteja mais dormente? A efémera beleza do meu reflexo, nunca mais será vista, pelos meus olhos, e agradeço por isso.
Lembro-me de sorrir, quando a minha mãe me penteava os cabelos e me cantava canções de embalar. Mas depois, tudo escureceu, e eu fiquei assim, sozinha. Vivendo na mesma casa que um homem que me ignora.
Agora, despeço-me, mas sei que não o faço por mim, faço-o para que aquele homem que se diz meu pai e que deambula pelos corredores, nunca mais tenha de virar a cara quando passo.

"A arte da vida é fazer da vida uma obra de arte.", disse Gandhi, mas eu digo,
"A arte da vida, é pintar o quadro da nossa morte." "

E assim, Marie, pegou na faca que tinha trazido da cozinha, e voou, ao suspirar de alívio.

Segunda Parte:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=144778

Imagem: google imagens

Bem, hoje estava a sentir-me um pouco gótica (rsrs) e decidi escrever a carta de suicídio de Marie, uma adolescente de 15 anos.

P.S. - Todos os factos mencionados nesta história
são fictícios.
Qualquer parecença com a realidade é pura
coincidência.
 
Marie

Liberdade de Mim

 
Liberdade de Mim
 
Poderei eu alguma vez voar?
Sair deste mundo,
como um espírito e voar.
ser livre do ódio,
da amargura e da desilusão.
Ser tão livre como o vento,
como as ondas do mar.
Não sou a areia do deserto,
confinada nos quilómetros
de secura.

Sim...

Imagem: Google Imagens
 
Liberdade de Mim

A poesia é a alma, a alma, somos nós, por conseguinte, nós somos poesia...