Sonetos : 

«« A mente ««

 
Engalana-se ou amarra-se a mente
A nebulosidade é sábia ou gélida
Caminha ao acaso sempre distraída
Por vezes é uma lança crua e dormente

Que insiste em sobressair delirante
Envolta em glorias à partida
Escusas ou brilhantes, puta de vida
Que foge do olhar num breve instante

E o dia que teima em amanhecer, sorri
Envolto num sol que não vira as costas
Á mente que teima em dizer morri

Tem razão o dia, a mortalha é bandeira
Que erguemos a nosso belo prazer
Basta que a ideia voe na hora certa

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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