Poemas : 

Amor Imortal!

 
Ai, como aquele poeta antigo cantava
Com tamanha graça e tanto louvor
A plenitude do verdadeiro amor
Que ele nutria por... Anarda!

E aquele mineiro da mais fina poesia
Que com a pena corria por belos prados
Que tinha ovelhinhas e um bom gado
E que tanto amava... Marília!

Tem aquele outro, de um outro país
Que há séculos cantou o céu e o inferno
E que imortalizou em majestosos versos
O amor que tinha por... Beatriz!

Agora vamos por terras secas e ibéricas
E o que vem primeiro em pensamento
É o cavaleiro dos moinhos de vento
Com seu fero amor por... Dulcinéia!

Agora quero falar do amor do peito meu
Que tanto me acalma, acalanta e faz feliz,
Um amor maior do que cabia em Romeu;
O amor imortal que tenho pela minha...
Laís!


Gyl Ferrys

P.S: Para melhor aproveitamento do texto:

Na primeira estrofe o poeta é:

Manuel Botelho de Oliveira (Salvador, 1636 — Salvador, 5 de janeiro de 1711) foi um advogado, político e um poeta barroco brasileiro. Foi o primeiro autor nascido no Brasil a ter um livro publicado.

Cursou Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal. De volta ao Brasil, passou a exercer a advocacia e se elegeu vereador da Câmara de Salvador. Em 1694 tornou-se capitão-mor dos distritos de Papagaio, Rio do Peixe e Gameleira, cargo obtido em função de empréstimo de 22 mil cruzados para a criação da Casa da Moeda, na Bahia.

Manuel Botelho de Oliveira conviveu com Gregório de Matos e versou sobre os temas correntes da poesia de seu tempo.

[editar] Obra
A sua primeira obra impressa foi Hay amigo para amigo escrita em 1663 e publicada em Coimbra. Sua principal obra é a coletânea de poemas Música do Parnaso, escrita em 1705 e publicado em Lisboa, tornando-o o primeiro autor nascido no Brasil a ter um livro impresso. Na obra, destaca-se o poema À Ilha de Maré, com vocabulário típico dos barrocos, e um dos primeiros a louvar a terra e descrever com esmero a variedade de frutos e legumes brasileiros, lembrando sempre a inveja que fariam às metrópoles européia.

Na segunda estrofe o poeta é:

Tomás Antônio Gonzaga (Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 — Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada).

Na terceira estrofe o poeta é:

Dante Alighieri (Florença, 29 de maio de 1265 — Ravena, 13 ou 14 de Setembro de 1321) foi um escritor, poeta e político italiano. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta ("o sumo poeta").

Seu nome, segundo o testemunho do filho Jacopo Alighieri, era um hipocorístico de "Durante".[1] Nos documentos, era seguido do patronímico "Alagherii" ou do gentílico "de Alagheriis", enquanto a variante "Alighieri" afirmou-se com o advento de Boccaccio.

Foi muito mais do que apenas um literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo. Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal: foi abandonado por seus parentes. Apesar dessa condição, seu amor incondicional e capacidade visionária o transformaram no mais importante pensador de sua época.

Na quarta estrofe o poeta é:

Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.

O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista.

É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.[

Na quinta e última estrofe o personagem citado é de:

Romeu e Julieta (em inglês Romeo and Juliet) é uma tragédia escrita entre 1591 e 1595, nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare, sobre dois adolescentes cuja morte acaba unindo suas famílias, outrora em pé de guerra. A peça ficou entre as mais populares na época de Shakespeare e, ao lado de Hamlet, é uma das suas obras mais levadas aos palcos do mundo inteiro. Hoje, o relacionamento dos dois jovens é considerado como o arquétipo do amor juvenil.




 
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Gyl
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Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 05/02/2010 23:34  Atualizado: 05/02/2010 23:34
Colaborador
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Mensagens: 3731
 Re: Amor Imortal! p/Gyl
Poetas que imortalizaram o amor eterno...e por certo o será o teu.

Gostei imenso desta mescla de poetas e dos nomes das amadas.

bj
Eduarda








Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 05/02/2010 23:57  Atualizado: 05/02/2010 23:57
Membro de honra
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Localidade: Braga
Mensagens: 8095
 Re: Amor Imortal!
os poetas são uns conquistadores...
boa noite Gyl


Enviado por Tópico
HelenDeRose
Publicado: 06/02/2010 00:04  Atualizado: 06/02/2010 00:04
Usuário desde: 06/08/2009
Localidade: Sorocaba - SP - Brasil
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 Re: Amor Imortal!
Especialmente cultural. Lembrei da Amada Imortal, do filme, das cartas, do meu nick de antigamente. Conheci pessoas que morreram de amor, de saudade por ter perdido um grande amor. Adorei ler Gyl, agradeço por compartilhar. Bjos daqui.




Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 06/02/2010 00:19  Atualizado: 06/02/2010 00:19
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: Amor Imortal!
Parabéns Gyl: trabalho extremante criativo e deleite para os sentidos!

abraço
arfemo


Enviado por Tópico
carlapathy
Publicado: 06/02/2010 00:51  Atualizado: 06/02/2010 00:51
Super Participativo
Usuário desde: 19/12/2009
Localidade: Tramandaí - RS - Brasil
Mensagens: 118
 Re: Amor Imortal!
Gyl!

Além de brindar meus sentidos com linda poesia,
brindaste meu conhecimento com cultura!!!

Adorei!
Bjs Carla Pathy


Enviado por Tópico
luciusantonius
Publicado: 06/02/2010 01:12  Atualizado: 06/02/2010 01:12
Colaborador
Usuário desde: 01/09/2008
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 Re: Amor Imortal!
Excelente poema, mas tanto como isso um sedutor recuar no tempo a inolvidáveis vivências da literatura universal. É enriquecedor este tipo de leitura.
Um abraço
Antonius


Enviado por Tópico
llayra
Publicado: 06/02/2010 04:37  Atualizado: 06/02/2010 04:37
Muito Participativo
Usuário desde: 21/08/2009
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 Re: Amor Imortal!
esse e meu idioma, poeta.ve se consegue ler.

我一咬他的屁股,直到鮮血出來,然後我咬你的脖子,喝你的血,直到你死亡,沙埋,但對我來說你觸摸你的身體火災擺脫我的母親普拉他的迫害我恨你你私生子如果你能看到你殺燒黑的東西變成煤炭,並提出了churasco慶祝他破布男子將他媽的你,我恨這傢伙的臉上,因為我願意給你很大的擊中你,直到耗盡面部和笑聲討厭什麼,我恨他的母親和他的孩子將組合中的其他語言,但我不擔心你等到我準備和羅韋納葡萄知道你和你的魔鬼代言人nigga黑東西笑笑


Enviado por Tópico
Fhatima
Publicado: 06/02/2010 20:00  Atualizado: 06/02/2010 20:00
Membro de honra
Usuário desde: 12/02/2008
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Mensagens: 3336
 Re: Amor Imortal!
Olá Gyl,

Ler-te é sempre motivo de grande alegria e aqui você mostra o quanto o amor poder ser imortal, não importando o tempo em que se viveu ou vive!

Meus aplauso poeta!

Abraço

Fhatima