Apressa o passo, que a sorte espreita lá adiante
Silenciosa, escuta o cantar do Gaio
Nesse instante, um bandolim velho
Repenica ao sabor da brisa ligeira, distante
Tão distante que me abstraio
Da curva que esconde a morte, no espelho
Da vida. da morte não quero saber
Viro a cara, injecto o pensamento para lá
Apresso o passo… escuto o Gaio
Em mil falas, uma linguagem a amadurecer
Ao meu ouvido afluirá
O murmurar do vento no mês de Maio.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...