Sonetos : 

DITADURA DO APAIXONADO

 




Eu não afirmo que a lei é desumana;
essa que anda na vida a me acusar
e conduz lentamente à dor tirana,
na punição de sempre te adorar.


Tua lei no meu mundo é soberana
e eu prometo jamais me rebelar,
e só enxergo prazer na idéia insana,
de ir de rastros a ti, pra me entregar.


Sendo impossível uma revolução,
na ditadura da tua sedução,
sou um súdito fiel, conservador.


Num momento de greve, de repente,
que tua lei me conduza firmemente,
para a perpétua prisão do teu amor...


Poeta nascido em João Pessoa, Pb, transita no mundo dos versos desde tenra idade, tendo um livro de sonetos publicado; O INCONSCIENTE COLETIVO DE CADA DIA, com a apoio da Lei de Incentivo à cultura do estado do Acre. Foi classificado no concurso POETAS DO BRASIL, patrocinado pela Arte Bahia, com o soneto intitulado NADA SE COMPARA. O poeta desenha seus pensamentos e sentimentos sempre usando o soneto como tela. Possui atualmente 100 sonetos inéditos, metrificados e prontos para edição em livro, faltando apenas um apoio que viabilize tal empreitada.
 
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Ravatsky
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