Para mim a noite é fria
De uma frieza suprema
Seja Inverno ou não
É neve branca que escorria
Na palma da minha mão
Húmida e por fim amena
É gélida na frustração
Do olhar que não vislumbra
Noite sim e noite não
Acomodo o meu pensar
Em mil jeitos de amar
Outros tantos de agradar
À noite que não acaba
Para mim a noite é fria
Assim que vislumbro o dia
Fecho os olhos e a sorrir
Talvez consiga dormir
Antes que chegue a luz do dia
Ou quem sabe qualquer dia
Dormir não precise mais
E a neve que a noite trás
Se derreta e seja sagaz
Me envolva lentamente
E eu morra docemente.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...