No meio de injustiças
Mergulhado,
No meio de intrigas embrulhado.
Pela aparência
Apresentado,
Estando a sua verdadeira essência
Escondida, oculta.
Portugal,
Meu porto de abrigo,
Olha para este mal,
Para esta miséria sem sentido
Olha para ti
Envolto em nevoeiro…
Caíste bem alto
E desceste ainda mais baixo…
Coberto pela neblina
Eu te vejo.
Onde está aquele
Por quem buscas?
Onde está o rei
Que há tanto tempo procuras?
Não desanimes Portugal
Toda a verdade não é clara
E está sempre escondida…
Assim, não deixes de ser
O meu porto de abrigo.
Não deixes de ser orgulhoso
Pois, um dia, virá aquele
Que te tornará glorioso!
Poemas originais por Tânia Oliveira (Direitos reservados)