Muros de palavras mordazes
Transborda na alma calada
O sangue da dor de perder
Com a sombra da lua e suas fases
Desenha as mãos atadas
E os sonhos impossíveis de viver
Cada um com suas próprias verdades
Erguem em fúria brilhantes espadas
Guerreando numa vida sem por quê
Escorre o sangue das saudades
Há o caminho de volta, sempre duas estradas
Transformando o afago m vontade de morrer
De chorar, de correr, respirar novos ares
Mesmo com as mãos desarmadas e cansadas
O verdadeiro guerreiro nunca deixa de escrever...
C.H.A.F.