Fumaça negra, etérea, pura e fria,
fantasma vil de alma corrompida;
em falsas juras, prende a tirania
das mãos atadas, já sem luz, sem vida.
No trilho amargo, a dor se repetia,
e a eternidade, efêmera, perdida,
traz ao que jura a eterna agonia
de ter amado a sombra malferida.
Cultura pobre, em mãos já vacilantes,
que ao fim da estrada, exausta e desolada,
renuncia ao peso de seus falsos cantos,
livrando o peito da paixão quebrada.
E resta, então, nos ossos palpitantes,
só cinza e pó de uma missão frustrada
C.H.A.F.