Foge de mim um tempo que escasseia
Na dormência inacabada do sentir
Apetece-me ao vento pedir boleia
Tentando alcançar esse tempo a advir
Aquele que acontece na calmaria
Das tardes de verão, quando apetece ir
Ao encontro dos olhos, viajar na magia
De sensações encobertas a provir
Mas foge de mim um tempo cru e incerto
Nada sei de mim e de ti ao concreto
Apenas que a areia desliza na ampulheta
E eu, perco o sentir, ou perco-me de ti
Perco o sentido, dou por mim estou ali
No aperto a que o tempo me sujeita
Antónia Ruivo
http://porentrefiosdeneve.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
Feliz 2011