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O primeiro ano da segunda década deste século

 
Isto de ter um ano novo todos os anos parece-me um perfeito desperdício. Bem sei que a perfeição não existe mas perder tempo sempre com a mesma festa, é um disparate.. Está no calendário, chega.

Basta ver as horas que o país esteve parado, sem trabalhar, outra vez. Parou no Natal e, uma semana depois, pára tudo outra vez porque tem que se festejar a passagem do Ano.

Sinceramente, acho um abuso. É abusar da paciência das pessoas! Horas de emissões televisivas em fogo de artifício e uns gordos nus a banharem-se em buracos no gelo... não.

Ainda as barrigas arrotam, cheias, roçagando-se pelas montras dos cafés, empanzinadas que nem perús pelas comezainas do Natal, já aí vem aquela fatia de tronco e mais à taça do champanhe, doce ou meio doce, de preferência.

Tenham dó! As doze passas não...é que nem entram! Duas ou três ainda escorregam... vá.

Em todo o caso, justifico a minha impaciência por este deplorável estado de coisas, particularmente, o desperdício de tempo, com motivos pessoais, confesso.

Já li na imprensa, é este ano que o ordenado mínimo português irá subir QUASE até aos 500 euros numa tentativa de se aproximar dos ordenados praticados na União Europeia!...

Boa, senhores ministros, obrigadinha.

Mal posso esperar! Agora é que vai ser... é tudo uma questão de atitude e motivação! Assim, com estes ordenados, quem é que não quer trabalhar?


Incipit...

 
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Vilians3
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