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Triste Outono do meu sentir

 
Triste Outono do meu sentir


Nas ruas tombam as folhinhas
Leves, soltas e livres
Voando nos ventos que adivinham
Pego nas tintas e no meu pincel
Coloco a tela no cavalete
Dou uns traços de tinta
Sinto que não sou capaz
Retratar o belo Outono
Olhos perdidos sem destino
No tempo e no espaço
Ruas cobertas de folhas mortas
Como a minha alma se sente
Despida de sentimentos
Onde nada já toca e enternece
Na réstia de uma breve esperança
Que tudo morre e renasce
Tudo se renova com mais um dia
As flores florem e morrem
As folhas caem e servem
De leve alimento a terra
Mas sempre dando força
A terra mãe e sua natureza
Nos amores que nascem e morrem
Nas águas que correm os cursos
Sempre na sua direcção do destino
Por isso pobre pintor
Tingi a tela de belas tintas
Nos tons castanhos de vários tons
Deixei imortal a minha visão
Que tudo morre e tudo renasce
Neste Outono do meu existir...




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Betimartins
 
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