Poemas de amor

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria poemas de amor

Castelo

 
Fiz uma caixinha de cartão
Para guardar meus segredos
Ela será o meu fiel bastião
Para nada chegar aos dedos

Irei construir um castelo
Para a caixinha guardar
Será de todos o mais belo
Por cima, do teu olhar

Seus perfumes inebriantes
Farão aguçar teus sentidos
Sentirás a todos os instantes
Os impulsos, não contidos

Mas a chave dessa fortaleza
Está ao alcance de gestos teus
Algures pendurada na beleza,
Que teus olhos dão aos meus!
 
Castelo

Nesses sonhos...

 
Se soubesse que me querias
Como este coração te quer
Nos teus braços me terias
Nesses sonhos, de mulher!

Posso abrir mão de tudo
Mas nunca, do teu olhar
Até mesmo ficando mudo
Não deixaria, de te amar!
 
Nesses sonhos...

Se tu soubesses

 
Se tu soubesses

Se tu soubesses meu bem
quanto eu gosto de ti.
Guardei-te no coração
porque uma ternura assim
acho que nunca senti.
Mesmo que o teu ardor
por mim, não seja igual
dá o teu a quem quiseres,
nem por isso eu deixarei
de te querer bem, afinal.
Enraizado no meu âmago
não vale a pena lutar
seria uma luta injusta
fazer-te este pedido
se me pudesses amar!
Seres o Sol da minha vida
seres a Lua feiticeira
ficar nas nuvens pairando
sem medo dos altos voos
ó, poesia fagueira
pois tenho de confessar,
nunca estás longe de mim
dou por ti, suspiros e ais
e noitadas de prazer
só por te amar tanto, assim.
 
Se tu soubesses

nos braços quentes da noite

 
Pouso o meu cansaço
na obscuridade da lua
onde o eco do silencio
desaparece
no riso comovido dos astros
sem saber ….saudade

destranco o grito laminado
do meu peito
lanço-me na brisa suave do teu rosto
e adormeço
nos braços quentes da noite

Escrito 20/05/23
 
nos braços quentes da noite

A Luz Da Minha Vida

 
A Luz Da Minha Vida

Amor
apenas sei
escrever(te)
com dez estrelas
nas minhas mãos ...
mas há uma constelação
encravada na galáxia
destes meus dedos
sem luz ...

Luiz Sommerville Junior, 19 Outubro 2014, 22:12
 
A Luz Da Minha Vida

Quando a chuva Cai!

 
 
Aguente firme
na incógnita
sombra infinita,
Aguente firme.
Afinal quem sou eu?
Alguém que imita a chuva?
Alguém que pinga como a chuva?
Ou sou toda a chuva que cai?

Quando a chuva cai inspira
a sombra que há em mim,
Um pseudónimo que espira
Quando a chuva cai.

O pó assentou absoluto
Porem quando a chuva cai
Leva todo pó de devoluto.

Quando a chuva cai,
rega tudo onde vai,
Até molha a vontade
De cantar na cidade
Por o desejo que tem
de correr pelos teus lábios.

Quando a chuva cai,
Cai limpidamente
E sentimentalmente, ela cai
próxima da alma tua!

Quando a chuva cai
Cai, caidinha por ti:
Pecado que tanto amo
Choro meio mar só por ti.

Quandoachuvacai-A.C.O.R
 
Quando a chuva Cai!

*Nosso sonho de amor*

 
*Nosso sonho de amor*
 
 
(...) Trazes tanta ternura no olhar
E a certeza deste amor que apenas sinto (...)

Sim são carícias sonhadas, emoções e beijos
Afagos que rouba e resgata-me... ♥

Tu és poesia viva rasgando na pele
E tatuando com macios toques que me incendeia

Sussurros inesperados, no amanhecer dos meus sonhos
Entreolhar em ternuras infindas...

Momentos todos que são tão nossos
Penetrando na alma em toques e desejos. ♥

E eu espero por ti...
Docemente sinto-o na plenitude de meus segredos
Abraço-te neste sonho que já era ( e) terno
E adormeço dentro de teus anseios.

Amor inesperado que amanheces em mim
Na descoberta deste novo querer
Reluzente e profundo sentir...
Dando motivo nas páginas em branco de meu viver. °º✿

E é assim que percorro as palavras
Neste vasto campo de sentimento
Como os raios do sol ao fim do dia...
Penetrantes nas linhas frágeis do vento.

Bonnie Tyler - God Gave To You

O amor é a única loucura de um sábio
E a única sabedoria de um tolo.
 
*Nosso sonho de amor*

OLHOS DE AMOR

 
Meus olhos pousaram nos teus
Em cascatas de encantamentos
Em que todos os sonhos meus
Deles, estão sempre sedentos

Nesse céu cintilado de encantar
Fragrâncias envoltas ao vento
Trazendo versos do teu amar
Com os quais me alimento

Abrem-se janelas no peito
Entra a luz do teu sorriso
Tudo condizente a preceito
Para assim tocar, o paraíso

E nesse paraíso sonhado
Em pura magia de embalar
Que em constante bailado
No amor se deixou enlaçar...
 
OLHOS DE AMOR

no encanto felino do teu corpo, nasce o poema

 
Pesa-me na pele o encanto felino do teu corpo
nos lábios o sabor dos teus… ensopados
lentamente cobre-me o vaivém das tuas mãos
na iris do meu olhar lacrimeja os teus…delinquentes
neste poema que amanhece na minha mente
onde adormece o meu cansaço numa astenia latejante
eclodindo no ondar do meu peito nu
pequenos sois tangentes á memoria no meu corpo, levitam
e no sopro das palavras sem rimas…poeto-te,
sem saber delinear outros escritos fecundos

Pesa-me na pele o encanto felino do teu corpo
e nas pétalas de uma gerbera plantada em mim
nasce o poema

Escrito a 18/6/23
 
no encanto felino do teu corpo, nasce o poema

Na palma da minha mão

 
Na palma da minha mão
 
Na palma da minha mão
há o reflexo lapidado de um olhar,
desse olhar que se perde
no interstício da alma minha,
há um tudo e um nada, como a vida que desliza
na ponta da asa de uma gaivota cega

Na palma da minha mão
há um sonho, uma estrela dançante
num olhar gotejante
de corpúsculos cristalinos de sal,
torrente fluindo num pedaço de mar
do teu mar, pertinho de ti

Na palma da minha mão
tatuado a lume e lágrimas,
há um diamante, enobrecido pelo tempo
um tempo vão… forçado… o teu

Na palma de uma mão
na lonjura das vagas marinhas, sem nexo…
há um olhar vazio….. falho de algo...
de mim

Escrito a 31/05/10
 
Na palma da minha mão

Vazio

 
Hoje não encontro o rimador
Talvez perdido em mares sem fundo, céus sem estrelas
Não sei onde deixou seu sorriso, ternura, alegria
De repente, o alçapão se abriu de encontro ao vazio
Tudo ficou incontrolável de junção ao nada
O que fazia sentido evaporou-se na sombra do tempo
Turbilhões de emoções rodopiaram como pássaros sem asas
O astro rei fez compasso de espera, mas tudo estava traçado
Tudo se diluiu no vácuo das estrelas
As palavras transpuseram os dedos com olhar embasbacado e sofrido
As lágrimas secaram suas nascentes.
 
Vazio

Saberás um dia a que vieste?

 
Sem saber de mim
deslizo pela correria do tempo
em passos lentos ….avanço agitada
ao encontro do amanha ….incerto

Saberás um dia a que vieste?

Desliza um brilho pelos meus olhos já baços
um brilho que encegueira quem dele duvida
poderás falar eloquentemente, em discurso
mas poderás ver-te, como puzzle da vida?

Saberás um dia a que vieste?

Na calada da noite adormeço
em contante insónia, permaneço
nem a quentura do teu olhar acalma
esta ânsia ansiosa de querer-te

Amanhece, igual a tantas outras manhãs
desliso por aí, onde permanece o brilho dos meus olhos
febrilmente permaneço, quieta

Será que hoje saberei ao que vim?
E tu, será que hoje também saberás se virás?

Escrito 27/04/23
 
Saberás um dia a que vieste?

Belo, é o amor.

 
Noites infindáveis de pura escuridão
Quando não te encontro a meu lado
Sinto a falta do pulsar do teu coração
Sempre que do meu, está separado

Envolve meu corpo em teus beijos feitos lume
Sente meu pulsar de veias em chama ardente
Faz das tuas caricias fragrâncias de perfume
Enlaça-te em mim em faísca incandescente

Faz-me teu, com todas as forças do teu ser
Desata os laços de todos os teus medos
Desnuda-me o corpo e a alma ao teu querer
Mergulha fundo e descobre meus segredos

Leva-me para o teu mar por desbravar
Acaba com estas réstias, de pouco siso
Deixa-me sentir os cantos do teu amar
Conduz-me aos palácios do teu paraíso...
 
 Belo, é o amor.

Quando me olhas assim

 
Quando me olhas assim

Eu sorrio ao ver tanta ternura a espelhar-se
no teu rosto, de olhos amendoados, luminosos
perscrutando o que os meus, meigos, mas vivos
cheios de ardor te respondem sempre ansiosos.

Mergulho neles indo mesmo ao fundo, afogo-me
falta-me o ar o coração bate em grande arritmia.
Uns braços fortes, enlaçam-me, apertam, aspiro
abro os olhos e encontro os teus a boca tremia.

A barba roça e arranha a minha face esbraseada
sinto o despertar e a vontade de te afagar também
as mãos entrelaçam, as bocas unem-se, num nada.

Vivemos aquele momento de amor, sem restrição
sentimos que aquela loucura era um enorme ensejo,
o mundo, éramos só os dois e a nossa grande paixão.
 
Quando me olhas assim

"Nos teu dedos" Poema escrito e declamado por: Vóny Ferreira

 
 
 
"Nos teu dedos"   Poema escrito e declamado por: Vóny Ferreira

A SUA CHEGADA

 
A SUA CHEGADA
 
Eu bem quis segurar o instante
minha palma não foi o bastante
esvaiu-se de mim como sopro
seu gosto, seu cheiro, seu som

nem da sua alma a tessitura
uma réstia do seu jeito de amar
eu não pude sustentar

vai-se às pressas, a madrugada
fustiga o sol que a clareia
nosso tempo é sem rumo, e um mote
as nossas vidas colcheia

antes que o pensamento divague
por aí, a sua procura.
cerro os olhos pra guardar
dos seus, ó Deus!...O brilho do amor
que eu vi logo na sua chegada!

Maria Lucia (Centelha Luminosa)
 
A SUA CHEGADA

As mãos de minha mãe

 
As mãos de minha Mãe

As suas mãos já estavam gastas e cansadas
mas como eram hábeis, de delicada estrutura,
tudo fazia com delicadeza, emprestava sentimento
até nos bolos, pratos deliciosos, uma gostosura.

Com um ar sempre tranquilo e sorriso maroto
desconcertava-nos com as suas frases engraçadas.
Quanto aos nossos erros gramaticais, dizia séria,
quando leio coso as palavras, não ficam alinhavadas

Nessa altura achava estranha aquela dita costura
que a linha era outra não a dos bordados ao serão
mas a da nossa conduta, privilegiando a cultura.

Modos educados, seriedade, ter classe, um sorriso
aprendendo cada dia que a sã alegria agrada a Deus.
e cosendo o amor ao coração, nada mais era preciso.
 
As mãos de minha mãe

Traços do pintor

 
.

Sonhas-me
Em traços pincelados
No mais belo azul do grande pintor
Traços agitados
Em ventos de girassóis
Campos amarelos libertados
Das vestes dos sóis.

Vives-me
Nesses quadros, nos céus
Que de sereno, filhos não são
Mente turbulenta camuflada
De mil véus
Escondendo a paixão.

Matas-me
Em íris, afogada
Sem medos amargurados
Nem de amor saciada,
Na tua firme calma
Do anil alimentada.
 
Traços do pintor

Entre laços e fitas de cetim

 
Entre laços e fitas de cetim

A luz macia da manhã resvala entre as cortinas
leves e sedosas que caem e se arrastam no chão
brilhante, de mosaicos de fina moldura rosada
de um branco marmoreado e no meio um florão.

O mobiliário de estilo antigo é rico, de filete ourado,
sofás acolchoados e pregos capitatos por remate.
Na mesa uma linda jarra de porcelana, transparente
repleta de rosas perfumadas, sobre renda de cor mate.

Ao piano uma figura de estilo elegante e esguia, toca
uma bela sonata, composição delicada e melodiosa
com uma subtileza de fios tecidos numa velha roca!

Uma tela de esplendor e de um sentimento sem fim
que me deslumbra, vejo entrar magia no meu coração,
abro os braços vejo o amor, entre laços e fitas de cetim!
 
Entre laços e fitas de cetim

Silhuetas

 
Silhuetas

Na silhueta de um único verso
Branqueias brandos sorrisos
De vidas apaixonadas em vão
E o vento volteia teus pensamentos
Dos mais simples aos feios embustes
Enquanto desperdiças todo o amor
Que eu te continuo a dedicar

Tua luz é como aquela fria
Pedra que precede o soalho
E é ainda o riso por nascer
Na face lívida o doce sorriso
De tudo o que tu definires
O será para todo o sempre

Queria dizer ao Mundo que não,
Que aqui tu já não pertences
E de olhos escancarados tentava em vão
Dar ênfase à verdade do que dizia
Perante o teu semblante tão perscrutador
Nada havia de conseguir mentir-te
Conhecias-me demasiado bem
Para te convencer do que não era.

E, numa silhueta todo o meu amor se desenhava à tua frente
Para falar da infinidade do quanto ainda te amo.

Eureka
Janeiro 2016
 
Silhuetas