Olhares se cruzam, corpos se abraçam 💕
Olhares se cruzam, corpos se abraçam
Soltam gemidos, lançam sorrisos
Corpos unidos que as escuras se encontram
Deleitam-se num iluminado amanhecer
Turbilhão de emoções dentro da paixão
Letras incendiadas de sublimes momentos
Sonhos vazios que às escuras encontro
Ondulação amálgama nos pensamentos
Jasmim transparente perfumado no quarto
Sublime lençol de cetim à porta do atrevimento
Olhares que se cruzam inebriados de prazer
Corpos que se abraçam num livre sentimento
Luminoso sonho entre as rosas floridas
Solta o pejo nas pétalas levadas pelo vento
Num amor sentido nas palavras não ditas
Ama-se com força nos olhares que se cruzam
Amar é um poema
Ser amado é um verso
Sentir paixão é um soneto
E juntos são poesia
💕💕
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
O meu destino é amar-te 💕
Mais uma noite de espera
Pois o meu destino é amar-te
Olho o espelho do nosso quarto
E vejo reflectido o teu rosto
Viajo na amplidão de meus anseios
E ouço a tua voz em devaneios
Fica na minha pele e não só, nos meus desejos
Quero fundir-me contigo
Perder-me nos teus braços e que dure para sempre
Fica com a minha ternura nas tuas mãos
Beija-me com carinho para que seja eterno
Deixa-me amar a tua alma
Quero viver cada momento, cada segundo
Cada minuto com o bater do teu maravilhoso coração
Mais uma noite à tua espera
Pois o meu destino é ser amada
Eu sou a chuva que lança a areia
No deserto do saara
Eu sou a sereia que dança
Destemida e encantada
Sou um barco à deriva sem leme ao Deus-dará
Sou como a luz do amor que não consegue brilhar
Sou a lua que se esconde entre as flores e os ramos
E o jardim fica escuro de repente a sufocar
Perco o rumo da ilusão
E o caminho, é uma fogueira ardente
Abrasadora, inflamada e sorrateira
Sou como um monge que mata a sua sede
Na mais pura água da fonte
Vou procurar o amor e não vou parar
Mesmo que o coração doa
E dos meus olhos derramar uma lágrima
Só quando o coração parar de bater
O pensamento mais nada for
Vou beber a água cristalina da fonte
Como uma sereia no fundo do mar.
🌻💖 🌼
🌻💖 🌼
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*GRITEI AMOR O TEU NOME♥
O desejo cresce inseguramente!
Na confusão da carne.
Sem palavras! Sem gestos.
Com gosto a sangue e a carne.
Na sombra e na calada da noite.
Cresce o crepúsculo de um espelho!
Na janela do quarto! Voa uma cortina de seda.
Quando a noite destaca-se. Sente-se.
A carne que tem o travo da saliva!
Saliva sabe a carne desejada.
Não existe o mundo lá fora.
Só os nossos corpos.
Genuínos e inalteráveis.
Os gemidos de paixão e amor.
Que corre como aguas para os rios.
Paz exterior das folhas!
Que dormem no silêncio na hora da posse.
Quando a força de vontade ressuscita!
Dentro de nossas almas ilumina-se.
Com a luz da palavra despedida.
Cresce tomando tudo no teu regaço!
Deitados nas noites! À luz das trevas.
Gritei amor! Tentei gritar o teu nome.
Para esquecer-me de ti!
Sei lá porquê! Não perguntes.
Agora ouve. Ouve meu amor
O meu fôlego! A chamar-te.
A gritar por ti! Sente meu amor.
Sente o meu silêncio a beijar-te!
Não vás! Que o lume acabou de acender.
Para nos devorar no escuro!
Onde seremos eternos amantes.
Como a alcateia dos lobos!
Que a nosso lado pernoitam meu amor!
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Calo-me com as palavras que tento ler-te 💕
Calo-me com as palavras que tento ler-te
Embebedo-me nas letras que vou escrevendo
E é pelo teu amor que vou ficando louca
Tu roubas-me a lucidez quando a tua boca
Apodera-se dos meus seios já embriagada
Pelas palavras que me turvam os sentidos
Quando escrevo uma prosa de nos dois
E me sinto seduzida deste prazer da escrita
Num corpo desejado o teu de tantos gemidos nossos
Cala-me outra vez que eu preciso
Nesta ébria poética onde me deito contigo
E as tuas caricias são amor caricias que se envolvem
No meu corpo como eu gosto lentamente em paixão
Desatando todos os nós que já demos
Na profundidade sentida e nos perdemos no nosso amor
Dentro desta louca paixão e quando os raios de sol
Que entram pela janela ilumina o quarto
Cobrindo os nossos corpos
Ficamos despojados da nossa timidez
É quando a minha alma abraça ferozmente a tua
No corpo que habita o desejo que sentimos
🌹
👒🌹💕
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Sou doce, suave, sou eu o teu vinho💕
Sou doce, suave, sou eu o teu vinho
A tua taça em desejo e tu és o meu labirinto
A voz que arde em mim e me dá asas nas videiras
Por entre o jardim dos abraços onde descansas o corpo
Dormindo de beijadas palavras, chega o amor
E sobra-me o corpo no prazer que nunca acaba
Afagos que nos alimenta neste videira de frutos
Onde eu sou o teu vinho e tu o néctar que eu mais desejo
E sim habituei-me a ver-te com o sol
No jardim dos afectos, giz do sono que chegam
Pelas cores das flores nos parágrafos do tempo
Entre a neve do teu corpo no linho plantado na serra
Saliva de um rio que deseja amar o corpo em loucura
Todos os laços do mar, se hoje estive nos teus braços
Corria pelo linho plantado entre o sonho e o sono
Desejando apenas estar nos teus abraços e nos teus lábios
Regaço de belas rosas, corpos suados entre a seda
Vou colher o trigo como se da tua boca
Me queimasse a dor que sinto e dormir nos teus olhos
Amando-te mais para colher as palavras beijando-as em cristal
Sou eu o teu vinho doce, suave a tua taça em desejo!
Deixa o teu beijo correr
Na minha boca
Como um fio de água
Fresca no meu corpo
🌺 🌻💕
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Desenhei seu amor em meu coração
Numa bela noite, que as águas se abrandam com as marés.
Mar de tua boca que brilha com o por do sol
Fusos que vem daquele náutico aflorando a beleza do cais
Decifra nossos dias, sombras vindo das pedras
Refletindo aquele belo azul dos teus olhos
Causando nossos beijos
Segredos em teu olhar, aquela percepção
Perolas que flutuam quando se tocamos
Pétalas vivas que se serenam dos Alpes
Gotículas que pingam em nossos momentos de amor
Que se indagam em nossas almas.
Sentido que se faz silêncio perante tua pele
Nesse seu oceano quero navegar em tuas ondas te amar
Com as tintas dos teus lábios beijado por minha boca.
Desenhei seu amor em meu coração
Desliza pelo teu corpo, os lacto dos prazerosos ensejos
Refletindo a nevoas de nossos desejos
Autor: martisns
JOSÉ CARLOS RIBEIRO
1.07.2015
Se tu soubesses
Se tu soubesses
Se tu soubesses meu bem
quanto eu gosto de ti.
Guardei-te no coração
porque uma ternura assim
acho que nunca senti.
Mesmo que o teu ardor
por mim, não seja igual
dá o teu a quem quiseres,
nem por isso eu deixarei
de te querer bem, afinal.
Enraizado no meu âmago
não vale a pena lutar
seria uma luta injusta
fazer-te este pedido
se me pudesses amar!
Seres o Sol da minha vida
seres a Lua feiticeira
ficar nas nuvens pairando
sem medo dos altos voos
ó, poesia fagueira
pois tenho de confessar,
nunca estás longe de mim
dou por ti, suspiros e ais
e noitadas de prazer
só por te amar tanto, assim.
*GUARDADOR DE SONHOS ♥
Estou cansada de agradar de aceitar de negar
Já chorei no deserto para repousar os olhos
Lágrimas caídas no arenoso já seco terreno
Em novelos de lá deitei os brancos cabelos
Abri o corpo nas searas quentes perdidas
Adormeci a sombra nos ramos dos choupos
Acordei sacudida de gotículas da leve chuva
Molhei a minha alma nos frescos orvalhos
Ardi no forno de lenha entre a fornalha de pão
Recolhi-me nas asas das pétalas de rosas
Quantas vezes quis eu dormir ao relento
Nas planícies estreladas abertas as noites frias
Para aquecer um grito neste nascer do sol
Ler as linhas do teu corpo como se de um mapa
Se tratasse num gesto aflito de desejos já lidos no vento
Estou cansada não é da idade, e de me perder no tempo
Só quero o teu invisível guardador dos meus sonhos.
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
A luz dos meus dias ♥
A luz dos meus dias são gritos
Tatuados de silêncios
Despidos de sombras inúteis
Agarradas à raiz do xisto em mim
Palavras interditas de incerto sentimento
Temores que acalmam a minha solidão
Palavras transparentes nas páginas desfolhas
Num refúgio meu ou nosso, retalhado em emoções
Caminho feito num chá, deserto da minha alma
No deleite em que os meus gritos são o reflexo de mim
Para morrer no teu corpo, sufocando de amor na tua pele
Tu és a luz dos meus negros dias
💝🌹🌻
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
♥PARTIMOS OS RAMOS*
Ramos partidos onde os galhos das árvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, só escuridão
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas próprias dores e pesadelos
Não importa ou importa será
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusões no peito, dor insuportável
Sublime melancólica longínqua, no final
Lá estão os galhos das árvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coração.
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca